Rodrigo Zeidan > As filas do SUS não vão acabar Voltar
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Há uma manipulação do sistema via judicial, é sabido, mas não acabam com ele (por que será?). Médicos em conluio com laboratórios pedem medicamentos experimentais para pacientes de doenças graves, à s vezes incuráveis. Valor de milhões por dose. Na Inglaterra esses casos são recusados, porque retiraria recursos de centenas/milhares de pessoas. Aqui, o paÃs onde todos fingem ser legais, leva quem grita.
Na medida em que o sistema de saúde suplementar vai colapsando a tendência é que as filas do SUS aumentem mais. Anualmente milhares ou milhões de brasileiros que não conseguem suportar os reajustes abusivos migram para o SUS, sobrecarregando um sistema já saturado. E anda assim as operadoras quebram, agravando mais o quadro. Ou o governo cria uma regulamentação moderna e eficiente para a saúde suplementar, ou em um futuro próximo teremos um colapso do sistema público.
recursos finitos (necessariamente) e necessidades infinitas (e que aumentam a cada dia com os novos e carÃssimos recuros de diagnóstico e tratamento) constituem o dilema de todo sistema de saúde de abrangência universal. isso pode ser resolvido com definição de prioridades (baseadas em parâmetros epidemiológicos, em gravidade das doenças e em impacto para o indivÃduo e para a sociedade) e planejamento de longo prazo, tudo isso pactuado com a sociedade e repactuado periodicamente.
Muito bom comentário Stenio.
É uma tradição brasileira. Os que não utilizam o serviço, nem sabem que ele existe, como aquele general caricato, ou querem mais que o povão se ...
Talvez fosse interessante um sistema misto. Quem não quisesse ou pudesse pagasse nada iria para a fila. É o caso de uma operação de catarata por exemplo para alguém já aposentado. Se a pessoa tem mais pressa, porque a perda de acuidade visual atrapalha mais, como um dentista, pagaria um tanto e passaria na frente. É como classe econômica e executiva de aviões. E ajudaria a financiar o sistema.
Dentre os vários ralos que drenam, indevidamente, os escassos recursos dos SUS, estão as ordens judiciais para procedimentos e ou medicações sem comprovação cientÃfica, muitas vezes carÃssimos. Nenhum sistema de saúde é sustentável, quando se pode tudo, mesmo que a ciência diga não!
Não dizer sim é deferente de dizer não. Já vi várias pessoas curadas com tratamentos não reconhecidos pela saúde pública e planos privados.
Os "ralos que drenam os frecursos do SUS" são bem maiores e em maior quantidade que os recursos jurÃdicos, assegurando benefÃcios, em forma de tratamentos e cirurgias, a quem não pode pagar planos de saúde. Os "minadouros" do SUS, quase seculares, são outros...
O problema crucial do SUS é o reflexo da derrocada moral do Brasil. Fingem que pagam, uma consulta especializada é remunerada por pouco mais de R$7, depois de mais de 60 dias. Por outro lado,a fraude desenfreada com a cobrança múltipla de procedimentos não realizados; cobranças por fora de procedimentos; falsificações e má gestão de recursos disseminada. Fingem que atendem, e por outro lado, fingem que pagam!
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