Mario Sergio Conti > Paris bate o recorde de maior ditado do mundo nos Champs-Élysées Voltar
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Não sei como está agora. Mas ditados, análise sintática e redação eram o feijão com arroz das aulas de português quando estudei. Claro que quanto mais desenvolvido o paÃs, quanto maior a renda per capita, tudo tende a ser melhor, inclusive o ensino. A renda deles é 3 a 4 vezes maior que a nossa.
Apesar de todo viés ideológico e de contorcionismo verbal, deixou bem claro que educação de ponta deve ser elitista. Sem isso, não há 66prêmios nobel.
O Brasil é o 12° paÃs mais produtivo do mundo, e não o 57° como equivocadamente foi escrito. O iluminismo francês, base do liberalismo moderno, parece ter obnubilado o pensamento do articulista que se enredou em apreciações desconexas e descontextualizadas da história...
Fonte? Vozes da sua cabeça doente de bolsonarista. Seu comédia. Basta dar um Google para confirmar que a informação do texto procede.
Não é à -toa que Paris é a capital mundial da Cultura!
Conti, sempre um belo texto, e, em alguns casos, como este, abusando da erudição e da ironia.
Realmente, o tom irônico do artigo jamais poderá ser entendido por quem não faz... ditado, como os milhões de vÃtimas do "pujante" sistema educacional brasileiro. Sistema este entregue à ganância do setor privado.
Eu discordo daquilo que o artigo traz nas entrelinhas. Ditado e outras formalidades, presentes na escola pública e privada, de forma alguma ajudam a explicar a produtividade. A França é uma das capitais mundiais do turismo, o dinheiro aflora sozinho, enquanto o ensino que foca regrinhas formais e decoreba só serve para nos lembrar que nada é melhor do que um programa de computador nisso. O importante é ensinar a pensar e neste sentido a França é atrasada mesmo.
Gostei muito da parte de seu discurso onde consta que onde se lida com turismo "o dinheiro aflora sozinho". Eu ia questionar de onde veio isso, mas diante de uma assertiva dessas, melhor o silêncio. Esse daà nasceu para brilhar sozinho em qualquer redação.
Tive recentemente o privilégio de visitar Paris e, apesar de amar a educação, fiquei impressionado com a quantidade de pequenos grupos de crianças com guias/professores aprendendo a História e riquezas da cidade luz, mesmo nos fins de semana!!! Pena que no inÃcio do século passado deixamos de nos inspirar nos franceses e passamos a nos inspirar na sociedade consumista dos EUA...
E o povo francês lê. Têm dias em que a Livraria Gibert Joseph no Boulevard - Saint Michel apresenta movimento de supermercado. Dá gosto ver as pessoas comprando livros.
Outra coisa que vi e me chamou a atenção: nas livrarias havia livros cujo tÃtulo dizia: questões de concursos gerais. Com a chave daqui, imaginei que fossem algo como concursos públicos. Não! Eram para um concurso de conhecimento geral que passa em horário nobre na TV Francesa.
Perfeito!!
O parágrafo que começa com "a França está atrasada...." é uma das melhores passagens deste texto genial: o horror deste mundo injusto e desigual exposto com clareza meridiana...
Ali ninguém faz ditado, nem sabe escrever.
Vive la France!
Caro Mário Sérgio, ótimo texto, só na América latrina tamanho é documento,nos sobram embalagem e falta conteúdo.
Acho que a ironia por vezes tolhe o entendimento do texto do Conti.
Começou bem e terminou mal. O Brasil precisa muito mais do que ditados. Professores treinados e escola em tempo integral. É o mÃnimo que o Estado deve fazer. E que os dividendos, jatinhos, mansões , isto é, a turma do andar de cima que pague a conta.
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