Seu Samuel, o que me espanta é o pessoal defender a zona franca sem que está tenha qualquer relação com a especificidade da região, da floresta, dos povos da região, sejam tradicionais ou não. Pô, podia ser zona franca de Osasco! Falta inteligência nessa história, seu Samuel, sei não: bagúio muito acomodado. Mas sei lá: se o senhor, que é quem é, mantém desconfiança, não serei eu a ter certezas.

A posição de Manaus é altamente estratégica para a manutenção da floresta em pé, muito contribuiu até hoje, deve continuar contribuindo ainda mais, a ideia de call centers é uma boa ideia, outras tantas mais podem ser tentada, cosméticos, essências nativas, turismo de selva, etc.

Como é a balança comercial da ZFM? Só importam semiacabados? Tem que ser aproveitada para exportar para fazer jus ao incentivo.

Não se deveria simplesmente acabar com a zona franca, mas transformá-la em zona franca de exportação em vez de importação, como é hoje na prática. Teriam incentivos as mercadorias lá produzidas que fossem exportadas.

Haddad encontrará a solução, esse ministro é muito bom.

É um problema grave. Há pouco tempo houve lobby eficaz no STF para a manutenção do IPI, já que a Coca-Cola, AmBev, produtoras de xarope para refrigerante, recebem de volta o imposto que não pagam. Só isso já seria escandaloso, mas o pior é que os preços são os maiores do planeta, totalmente discrepantes dos valores cobrados para exportação. São essas manobras que fazem de Lemann e Jereissati empresários bem sucedidos. Liberais que combatem os investimentos sociais, mas assaltam o erário.