Ruy Castro > Shows que quem viu, viu Voltar
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Elas e Vinicius cantando por vez primeira “Minha Namorada”
Assisti no Beco das Garrafas Vinicius cantando, bebendo uÃsque e ancorando show com Dorival Caimmy, Quarteto em Cy e Oscar Castro Neves. Há gravação?
Só de ouvir falar já é bom.
Assisti ao show, no Canecao,reunindo Tom,Vinicius,Miucha e Toqunho, tinha 19 anos,mais ou menos, na saÃda encontrei Jards Macale, em um bar. Ficou na memória, um grande momento em minha vida.
Putz, Ruy, inda bem que consegui levantar a cabeça da cama hoje: não vi, nem nascido era, e pior, nem saberia da existência dessa maravilha. Se inveja piorasse gripe, era daqui pro hospital, Jesus da Goiabeira... Óia, uma coisa ou outra eu guardo comigo; uma delas, foi assistir ao Maestro Moacir Santos, já velhinho e muito doente, entrando no palco em um show num Sesc, em sua homenagem, lá pelos doismil. E do desprezo de um amigo: "pô, cê foi até SP assistir o Moacyr Franco? Todo entusiasmado?"
Ôôô, Ricardo, só posso agradecer. Pelo menos acaba antes do mal-estar polÃtico com essa ckorja centrônica. Bem, suponho: se demorar sequer perto, tô morto e ainda não percebi.
Caramba Marcos, essa gripe te pegou de jeito hein? Estimo melhoras rápidas e seguras. Abraços.
Quem não tem cultura musical critica o Ruy Castro achando que ele só valoriza os anos 60. Ele "apenas" nos traz à lembrança excelentes músicos.
Ou belas porcarias que pessoas elogiam para parecerem que possuem cultura.
Obrigada por nos trazer essa memória prodigiosa, e mostrar como nossa história e cultura são ricas, bonitas. Mesmo que não tenhamos presenciado alguns de seus momentos únicos. Abraços.
A despeito de ser uma pessoa culta, é arrogante e chato pacarai!
Opinião importante, a sua. Informe o nome de quem a pediu, ok?
Ah. Tá.
Por que arrogante? Quanto ao chato, é um critério subjetivo do qual não compartilho. Ruy Castro é um dos melhores articulistas da Folha.
Gostei Ruy! Admiro pessoas como você que ficam "garimpando" todas essas informações para nós. Deve dar um trabalho do cão! O Brasil é tão rico na música, que uma pessoa só não basta para nos trazer tantos fatos lindos!
Agora estamos vivendo um momento inverso: os espetáculos com grandes músicos terão suas gravações asseguradas por celulares e profissionais ... mas, pelo que tenho visto da geração que está vindo, poucos verão. Dessa vez, porém, os que não viram, não verão por desinteresse mesmo, já que a preferência vai para ritmos como o funk, a pisadinha e outros cujo nome não sei (nem quero saber...).
Tenho sessenta e quatro. Mas não me fico nessa de anos . Caetano. Gil. Gal. Bethânia. Isso sem contar o rock anos oitenta. Vc tá com cheiro de mofo. Parou nos anos sessenta. Nao a toa ta na abl. Mangue Beat. Vá ler Dr ..
Mas q coisa importante depois de dizer q jovem guarda não era nada. Saia dos anos cinquenta .
O maravilhoso show Corpo de Baile (2015), com Monica Salmaso cantando Guinga e Paulo Cesar Pinheiro, com arranjos de Dori Caymmi, Nailor Proveta, Luca Raele, Nelson Ayres, Teco Cardoso, Tiago Costa e Paulo Aragão pode ser ouvido no CD homônimo. Mas ter vivido ao vivo os maravilhosos Monica, Teco Cardoso, Nailor Proveta, Nelson Ayres, Paulo Aragão, Neymar Dias e o Quarteto de Cordas Carlos Gomes sob aquele mágico vÃdeo-cenário é indescritÃvel. Apenas 12 apresentações. Quem viu, viu.
Ai, ai, colega Monica, outra que me doeu o coração - e faz pouco, esse eu até podia ter visto. Melhor eu voltar pra cama antes que fique verde...
Puxa, quanto perdemos por termos nascido tarde demais...
Ruy é um dos poucos cronistas, talvez o único , que faz manter viva a nossa imensa cultura musical, e está não é nem deve ser temporal, é uma reserva que abrange várias décadas .
Só as coisas de mil novecentos e guaraná de rolha é que têm valor. É incrÃvel a insistência desse cara!
Nos idos dos 80, mediei um debate na TVE entre o argentino Pino Solanas, o cubano Gutierrez Allea (de Fresa y Chocolate), o chileno Miguel Lichin (de Actas de Marusia) e o brasileiro Silvio Tendler. Estavam num Festival de Cine no Rio. A fita foi apagada para ser depois reutilizada em outro programa da emissora. Quem viu, viu rs
Pô, Milton, meu caro, mas isso é pior, foi por conta da pobreza da Cultura à época. Apagar a fita é de doer... Isso daà é matar memória cultural na base da esganadura.
"Era de menor"!!! há quanto tempo não lia essa expressão tão comum em nossos tempos "de menor"!!1
Que tempos Ruy, que tempos!!!
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