Antonio Prata > Prosopagnosia: 'opa, queridão, e aí?!' Voltar
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O não reconhecimento também se aplica a lugares e objetos. Chamei recentemente uma firma para fazer uma nova porta de alumÃnio entre um quarto e a varanda. A firma tem o mesmo nome fantasia da que chamei para um serviço semelhante há uns 15 anos. Mas o sujeito que veio medir o vão disse que não lembrava. Apesar de ter o mesmo nome do que veio na época! Mas é compreensÃvel já que ele faz dezenas de serviços todo ano e eu só fiz um.
Tenho a mesmÃssima dificuldade com nomes de pessoas, e agora também das coisas - dizem que a Covid vai aos poucos surrupiando nossa memória, e nos idosos, claro, o estrago parece maior. Por essa cota extra sobre nós, direi até o fim #cadeiaparaeleserápouco
Fechados na cadeia pra famiglia!
Hahahahah, no resumo da ópera, carÃssima Vera, tô contigo e não abro: Fal no Bozo! Hahaah!
Anime-se Pratinha. Eu sou o rei dos fora. É muito pior. Tipo: Esta é sua filha? Não, é minha mulher... Nossa! não sabia que vc estava grávida. Não, não estou...Quanto tempo, Tia. Não sou sua tia, sou sua prima...Poxa, como deve ser difÃcil saber para que serve estes monte de botões, deve ser complicado? Complicado deve ser trabalhar no setor de transportes como o Sr. e ver rodovias tão ruins, né? Qual é seu cargo no setor de transporte? Eu sou o Ministro...
Hahahahah, Zé Carlos, o Pratinha e os diletissimos colegas tão me salvando o dia: só aqui pra dar risada mêmo. Meu caro, agora eu me senti quase uma pessoa normal - bom, capaz de, do ponto de vista estatÃstico, normal seja ficar gahgah. Seja como for, uma Herda. Mas pelo menos dá pra rir.
Caro Prata, comigo acontece justamente o contrário: lembro perfeitamente dos rostos, mas não tenho a menor ideia da experiência que tive com ele. É terrÃvel, porque não sei se tomei um chopp na esquina, atendi no trabalho ou briguei na fila do mercado (rs). Mas agora me locupleto dos cabelos brancos e digo a verdade: Te conheço de onde? E pronto....
Hahahahah, impagável! A gente tá tudofú, cara Silvia, tudo KHagado. "KHagados graças a Zeus", era capaz de dizer a Zélia gattai...
Há um grupo colombiano chamado Inténtalo Carito que tem uma música muito divertida sobre prosopagnosia. Uma versão dela está disponÃvel no Youtube com o tÃtulo "Me suena de algo tu cara (en vivo, mayo 2014)".
Pratinha querido, sejemos Práticos: na hora do apopalÃpice, vá, mandemos todEs à Herda, vamo facilitar as coisas, pô. Será momento de libertação, pra que personalizar o fim de todas as coisas? Deixa tudo ir pro saco no anonimato, uai. Isso posto, tenho idêntico pobrema, talvez pior: não puxo o fio da meada que nem você, tudo continua obscuro mesmo quando um fóton de memória eclode. E o nome me é muito fino, chamo de "estou gahgah". E Soda-fe. Com tanto pobrema pelaÃ, Pratiscópio quebrado tá ok.
Hahaha só quem passa por isso sabe como é
Acendei vossa lanterna por todos nós, Diógenes! Hahahahah!
A minha é com delay, porque eu me lembro quem era, mas horas ou dias depois (e eu nao sossego enquanto eu nao lembrar).
Há pouco, depois de décadas de vexames iguais aos seus, descobri que sofro desse déficit cognitivo. E, sempre que quero explicar o problema, não consigo lembrar do nome.
Puxa, Dagmar, essa eu resolvi: há anos botei a culpa no 'lemão. "Tô gahgah", e pronto. Não é bonito, reconheço, mas mindeu algum sossego...
Também sofro disso. Meu marido costuma dizer que nasci com o meu software de reconhecimento facial com defeito. Mas vou além: também tenho problema com o meu armazenamento de metadados. Nunca lembro o nome das pessoas. E de quem é mesmo essa música? Eu vi esse filme? Eu estava nessa festa? A gente já foi nessa cidade? Fico pensando que, se um dia eu me separo do meu marido, ele leva toda a minha memória. É pior que A Rita, até porque tenho bem mais que 20 anos.
Marina, prezada, mas com esse repertório técnico-vocabular, é você que vai desenvolver o software que o Prata tá querendo pro Armagedom! Eu, perco dado, metadado, polidado e até emprestado - óculos não vão bastar pra mim, não. Capaz de precisar de... Como é mesmo o nome daqueles remédios que a gente enfia no fiofó? Hahahahah! (Esqueci mêmo!)
Estou rindo muito, mas de mim. Essa história pode ser minha.
Primeira vez que ouvi falar da condição foi no podcast sensacional da NBR 'Radiolab'. Lá um sujeito que sofria de faceblindness explicou que era como olhar para copas de árvores, você sabe que são copas, mas são tão particulares e tão a mesma coisa ao mesmo tempo que são indistinguÃveis, não dava para reconhecer nenhuma em particular. Vi tambem no youtube um teste que demonstrava que todos têm um limite de reconhecimento de rostos, nem sempre tão restritivo. Eu mesmo nunca reconheço a Lady Gaga
É sempre um rosto novo para mim. Varios outros atores quando mudam cabelo se tornam pessoas que nunca vi, e sou alguem que não tem problema nenhum em lembrar dos conhecidos. Mas Prata, há coisas muito mais bizarras por aÃ, em um dos livros do Oliver Sacks ele conta o causo do paciente que confundiu a mulher com um chapeu.
Feliz em saber que não sou único. Durante um tempo gostava de sair acompanhado de um colega que era o oposto e reconhecia a todos. Sabendo minha dificuldade, já me passava discretamente o curriculum: "tá vendo a moça de azul? É a fulana de tal e vocês se conheceram tal dia". Já cumprimentei até artistas global (famoso, pelo que me disseram) achando que era um conhecido.
Ninguém é perfeito , eu consigo reconhecer a pessoa mas esqueco o nome , o que é muito constrangedor quando a pessoa fala seu nome, pergunta de sua familia, nome por nome e você ainda tentando lembrar qual é mesmo o nome dela. Nunca arrisco pra nao errar , pois se errar, as pessoas em geral acham que sao sinais de senilidade , o que, ainda, nao é o meu caso. Força Antonio , você é jovem e a ciencia deve ter alguma receita pro seu caso.
Me fez pensar no livro "Barba Ensopada de Sangue", do Daniel Galera. Fica a recomendação, caso ainda não tenha lido.
Também sofro um pouco desse problema, e já dei aula pra turmas grandes. E quero contar dois casos. Uma vez encontrei com o eterno candidato Eimael numa fila. Fiquei meia hora tentando ligar o nome à pessoa, achava que ele só saÃa de casa a cada dois anos, kkk. E nos EUA vi o George Foreman de longe sem reconhecer. Além de ótimo lutador ele era bem legal : debulhava os adversários, mas depois da luta ficava com pena, e dava uma sanduicheira pro cara, kkk. Acho que o Maguila ainda tem a dele.
Orrra, compadre, cê tá ótemo: eu só reconheceria o Eimael caso, perguntado seu nome, respondesse "um democrata cristão"! Hahahahah! O Foreman, putz, acho que nem se ele tivesse um grill no lugar da cabeça - não, exagero: um preto daquele tamanho todo, visÃvel até na Lua a olho nu, com uma sanduicheira na cabeça, era capaz até d uma bbbeesta como eu reconhecê-lo. Enfim, eu nunca subestimo minha burrrice, Ricardo, tenho a mó confiança nela...
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