João Pereira Coutinho > Cabeças iluminadas quebram tabus e depois clamam por mais decência Voltar
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Um ator formado nas artes cênicas deve se sentir ofendido e humilhado ao ser convidado para fazer um filme pornô.
Hoje o colunista amanheceu com aquela vontade de denunciar a hipocrisia que nos ronda e nos assalta. Perfeito.
O texto é uma miscelânea danada entre assuntos desconexos, mas perguntar em um questionário de serviços sociais se o requerente consideraria a hipótese de fazer filmes pornográficos não é uma atitude sujeita a especulações filosóficas sobre a decência. Trata-se mesmo de puro escárnio, sadismo e humilhação. Ao menos o questionário deveria um campo para comentários. Nele, o requerente poderia sugerir a possibilidade de contracenar com a dignÃssima genitora do autor da intrigante pergunta.
O problema é prático, e trabalhar em filmes pornôs é só um dos empregos que talvez muitos recusem. Mas nesse caso deveriam continuar recebendo dinheiro dos contribuintes?
Uai, Coutinho, pois cê já equacionou o pobrema de Paris e, de quebra, Bruxelas e da pornografia: que os atores adotem três onanistas cada um, a exemplo de parisienses e os ratos. Talvez precisem ser cinco, não sei exatamente, mas sua formação em economia há de esclarecer isso antes de botar o plano em prática. O governo poderia continuar a subvencionar os desempregados, acabaria o tráfico sequiçual de pessoas e a indústria belga de vitrines iria de vento em popa (ops! Não só na popa). Gênio!
Gênio, Benassi, gênio...
Há limite pra tudo, e todos nós - até os desempregados, pasme, caro autor!! - temos o direito de decidir o que é digno e o que deixa de ser digno. É como a ração para pessoas carentes que o Doria tentou "vender" anos atrás: se o problema é fome "de verdade", a pessoa vai aceitar comer qualquer coisa e deve ser grata pelo que receber! Absurdo total. O limite existe: é a dignidade e ela é individualmente determinada.
PatrÃcia, prezada, é melhor deixar o Engomadória de fora dessa história: já basta a "farinata", agora vai ter belga vindo com pppuunhetata? Temos de ter muito cuidado com sugestões aos "liberais" de plantão! Hahahahah! Desculpaê, não resisti.
Qualquer projeto buscando uma sociedade melhor vai esbarrar em problemas concretos que põe as ideias à prova da realidade. Como devemos lidar com a vida dos ratos se, como pessoas decentes, pensamos que animais não devem sofrer maus tratos? Uma vez colocado o problema, é saudável que se siga um debate publico, com diferentes posições que vão se refletir na ação do Estado. Desistir dos avanços da sociedade por medo de enfrentar questões complexas, isso sim é insalubre e estúpido.
Concordo em gênero, número e degrau, prezado Gabriel, principalmente se o gênero for fluido: eu não admito desistir dos avanços sociais da chuleta belga, não. Sempre achei que a Bélgica era muito mais civilizada do que a frança - pô, octante e nonante é *muito* mais civilizado do que quatre-vingt, com dix ou sem - mas agora, então... Entre adotar ratos ou onanistas, mandem-me moçoilas e velhas! E mandemos nossas ratazanas planaltinas viver em Paris, longe de nós e bem cuidadinhas.
Entendo que dentro do contexto a pergunta é meramente indecente e que o texto é oportunista e que nada disso converge para cabeças iluminadas.
Progressistas de conveniência?
Brilhante, Coutinho! Você matou a ratazana e mostrou o pau: nem tudo o que é moralmente ambÃguo deve ser ilegal.
Putz caro Luthero, agora que cê chamou a atenção, acabei olhando o Fal do Coutinho! Tá, um Fal liberal, Tuga e católico, melhor do que se fosse belga, monárquico e evangélico - ah, ao menos, suponho: não sou muito expert em observação de Fal. Nem em matar ratos, seja com Fal, seja com chumbinho. Posso observar os ratos e deixar o Fal de lado? Agradeço. Hahahahah!
Ainda semana passada, uma deputada propôs a supressão dos termos "pai" e "mãe" dos documentos de identidade, mas ela própria mantém, em seu perfil na internet, o abstruso "mãe de" e o nome do filho. Ah, contradição cruel....
Essa, eu gostei, Sérgio, prezado: bota Tio e Tia! Até quenfim eu ia aparecer no documento de alguém: Tio: Marcos Benassi. Pronto, apareceria em quatro documentos! Sem ter nenhum trabalho de criar e educar: basta ser tio. E, nas "observações" da minha carteira de motorista, boto lá "uÃsque, sempre sem gelo". Hahahahah!
Caro João P Coutinho seu artigo ia muito bem até as ratazanas de Paris,ali virou uma comédia, quanto a primeira parte os seres humanos são basicamente feitos de incoerência.
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