A diferença é insuportável! Padrões divergentes enlouquecem (por que será?) conservadores e reaças. E isso em qualquer regime totalitário. Estudar sexualidade e totalitarismo é muito esclarecedor.

Caro Joel, a questão não é fazer ou não fazer nada. A mais de 130 anos, Freud revolucionou o conhecimento sobre a sexualidade humana lançando o livro Três Ensaios sobre a Sexualidade. Seus atentos sucessores enriqueceram a questão da sexualidade, que não se confunde com sexo e nem com a condição anatômica/biológica dos indivíduos. O que chocou na época de Freud, e persiste até hoje, é a mentalidade moral sobre a sexualidade.com componentes graves da religião. Talvez mude num outro mundo.

Acho fascinante a obceção, a neurose, a prioridade que o público dito conservador, na verdade fanático-religioso, atribui à existência dessas pessoas que divergem da norma da sexualidade e genero. Vivem para apontar o dedo pra eles e anunciar o apocalipse que trarão. Alguém precisa por esse povo no divã

Já estão alimentando o bolsonarismo visando manter a "luta contra o fascismo" vivo?

Mais um artigo caçador de likes. Você não precisa disso, meu caro colunista.

Joel, seu texto é lúcido e correto e vamos deixar o.preconceito de lado e cuidar das crianças trans dessa maneira global que você colocou. Olha, você me surpreendeu.

Faltam nuances na coluna. A sociedade não é dividida apenas entre radicais de um lado e de outro, esses são a minoria. A grande maioria defende a tolerância, aceitação e cuidados dessas crianças. O ponto é como lidar com a situação. Tratamento hormonal pré-puberdade não é algo trivial como sugere o colunista. Há tb a questão do esporte, previdenciária e legais.

Tolerância, sim. Cirurgia precoce, certamente não. Mas, ao contrário do que admite o colunista, injeção de hormônio precoce também não. Deixa fluir o fisiológico espontâneo e dê assistência social e psicológica. Até uma idade de emancipação.

Falou, falou falou falou com moralismo e bom-samaritanismo e não deu argumentos plausíveis e baseados na ciência para isso. Gênero é opressão, é hierarquia e crianças que não se identificam com esse sistema são crianças normais, assim como adultos. Não quer dizer que tenham de mudar de sexo ou estejam no corpo errado. Deixem as crianças em paz! Mais estereotipam que libertam.

Joel, normalmente concordo com seu texto, dessa vez divirjo. Duas coisas nessa questão, o universo de "Incongruência de gênero" é uma irrelevância estatistica, cerca de 0,003% da população. Creio que o maior problema seja uma criança gay filha de pais "progressistas", acabam por transformar uma situação em tragédia.

chocada q o Joel tenha escrito esse texto tão lúcido

Parabéns pelo texto Joel, excelente! É apresentando, debatendo e trocando informações acerca do assunto que avançaremos para um mundo de mais compreensão e respeito das individualidades.

Joel, você escreveu isso? Caramba! E que bom! Obrigado!

O pior é pensar/saber que todo esse preconceito tenta esconder, em geral, os "machos" casados heteronormativamente que curtem física e subjetivamente sexo com seus semelhantes.

Joel parte do pressuposto de que todos ou a maioria dos que ousam questionar a sacralidade da transexualidade, adulta ou infantil, são violentos, estimulam a violência e querem acabar com a vida dessas pessoas, enquanto a beautiful people só quer o bem delas. Raciocínio dualista raso. Há muito mais por trás de toda essa confusão, inclusive linguística, da qual fala o autor do texto.

Sou incrédulo sobre a capacidade de uma criança de se definir tão radicalmente sobre sexualidade, a não ser que seja um assunto incutido precocemente em suas vidas, o que seria uma violação a sua autonomia existencial.

Óia, não ponho nem tiro, Joel, prezado: acho que é isso mêmo, deixar viver. O que farei com as crianças trans? Sei lá, provavelmente o mesmíssimo que sempre se fez em casa, desde que me entendo por gente: sejam muito bem-vind@s. Meu pai era caretinha, mas nunca embaçou; minha mãe, sempre teve amiga esquisita, não seria ela a apontar as esquisitices dos meus amig@s gueis. Casei com uma Muié cheia de amig@s gueis e bolachas. Nunca vi diante de mim uma criança trans: não votando no Bozo, tá lindo!

Há uma preocupação irracional dos ditos conservadores religiosos sobre a sexualidade alheia. Parece nao existir a mesma indignação sobre a pobreza alheia e suas mazelas. Incompreensão sobre a natureza humana.

Alguém pode negar a existência de enxurrada de erotização sem estar ligada ás funções com que fomos dotados? O fenômeno é turbinado midiaticamente.

Tomei conhecimento de um pai que batia muito e quase todos os dias em seu filho de, pasmem, cinco anos...por quê? Porque a criança preferia brincar com bonecas que carrinho. Não os conheci, mas, fiquei triste com a notícia. Onde estará, hoje, aquela criança?

Parabéns, Joelzinho! Quase sempre sou crítico a seus textos, mas, desta vez só me resta aplaudir! Lembremo-nos que diante da ignorância e intolerância Leonardo da Vinci precisou afirmar "que a terra era o centro do universo", sob pena de ver a fogueira, sem a alegria dos festejos de São João. A Paz!

Engraçado o argumento do texto. "Crianças trans existem", então, temos que tratá-las como crianças trans. Mas, por outro lado, "crianças mudam", então, podem ser trans hoje, mas amanhã já mudam de ideia. E o pai tem que tomar a decisão de retardar ou não a puberdade hoje. Não sei vocês, mas meus filhos serão tratados consoante os cromossomos sexuais que apresentam.

Talvez a melhor coluna que já li do Joel. Excelente texto, parabéns.

Joel, parabéns pela defesa desse tema, tão combatido entre os não-progressistas. Só quero contribuir com um alerta: crianças Intersexo são mutiladas ao nascer para “definir” binariamente seu sexo. Estranho que os que tanto criticam as cirurgias trans não se incomodem com algo tão perverso!

Verdade. A aceitação e acolhimento dessas pessoas é o melhor caminho.