Juliana de Albuquerque > Para Tolstói, não resistir é única forma de barrar o mal Voltar
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Amo Tolstoi, gostei do texto e já encomendei o livro. Queria transmitir para a Juliana uma observação: a resistência citada no tÃtulo é a mesma demonstrada ao discordar do cristianismo profundo de Tolstoi, precursor da não-violência, influenciador de Gandhi e Martin Luther King. Para quem gosta de Tolstoi sugiro abertura mental para ler "Ressurreição e Vida", coletânea de textos psicografados pela médium Yvonne A. Pereira. Quem já leu Tolstoi não deixará de reconhecer a autenticidade do autor.
Excelente texto. Porém,ou avisa os spoilers antes,ou não exagerava neles.
Puxa, doutora, estava a fim de ler o livro e até já o encomendei. Pena que a senhora já leu ele todo pra mim. Gostei do texto e da coluna, que pela primeira vez leio. Mas, na próxima, tente não dar tanto spoiler.
Mas Eládio, o menos importante não é o desfecho!! E o processo da leitura? Sentir o q se lê... isso, sim, é maravilhoso!
Excelente trabalho. Fez-me recordar minha antiquÃssima juventude, quando tive a ocasião de ler Tolstói. E despertou em mim forte desejo de revisitar seus romances e contos. Devo fazê-lo em breve. Obrigado à articulista.
Juliana, mais um texto super legal pra gente pensar. A literatura é sempre interessante, principalmente quando percebemos a história acontecendo ao nosso redor.
"De minha parte, acho fantástico notar o quanto ainda podemos aprender com os grandes autores de quem discordamos". Eu também. Olha só: "pois, inspirado na doutrina cristã, ele costumava argumentar que apenas a não resistência é capaz de cessar todo o mal." Às vezes ou muitas vezes sim. Talvez Zelensky leu e não concordou, daà o mal não cessa. Pois talvez ele, Putin, ou outros não tenham "piedade de si". Será de quem é a alma? Quem ou quais não devem resistir para o mal cessar? Sigo...
Mas qual a medida? Até onde resistir e não se indignar... e resistir? Concordo que a passividade ou compaixão em relação ao algoz, pode ser sim uma forma de luta cristã. Por outro lado, diria Gil: "não posso me esquecer que o açoite também foi usado por Jesus". Muitas vezes a passividade pode ser cúmplice de atrocidades cometidas contra milhares de almas (vimos isso aqui). "O que é isso? Tenha piedade de si. A alma é do outro, mas a perdição é sua...". Sigo...
O problema é que certos espÃritos ou almas fazem muitos estragos à s outras antes de se perder.
A leitura desse artigo valeu por toda a assinatura da Folha. Excelente.
Sim, também admiro muito Tolstoi como escritor, mas costumo divergir das suas ideias. Sua concepção do casamento, exposta no "Sonata a Kreutzer", é repulsiva e a concepção da guerra, como transparece nas suas digressões de "Guerra e Paz", é de um irracionalismo que faz lembrar as ideias de Hitler. Excelente escritor, mau ideólogo.
Independentemente do falso cupom, o mal continuaria a ser praticado no mundo. O dono da loja de fotografia poderia assumir o prejuÃzo do falso cupom e não repassá-lo à incautos. Há inúmeros encadeamentos de crimes e infortúnios não listados na história de Tolstoi. Sua cosmovisão é uma teoria sujeita à s contestações de inúmeras outras, não é a única. Achar que é a única é o que nos abala.
Humildemente posso comentar que as obras longas de Tolstói também possuem intuitivamente ritmo cinematográfico, foram feitas excelente filmes e são pacifistas. "Guerra e paz" (King Vidor, 1956); "Os irmãos Karamazov" (Richard Brooks. 1958) e "Anna Karenina" (parcialmente autobiográfica) com várias versões (Mudo em 1927. e falado, de Clarence Brown em 1935, ambos com Greta Garbo; Julien Duvivier 1948 com Vivien Leigh; 1967 A. Zarhki/B. Rose 1997/J. Wright 2012). Assisti todos e todos são bons.
Quanto ao Anna Karenina, tem um filme mais recente com Keira Knightley no papel principal. Um romance de Tólstoi que eu gostaria de ver na telona é o clássico "Ressurreição".
Crime e castigo também é de Dostoeivsky... mas não é pecado confundir esses gênios imortais da literatura universal.
Exatamente Willian, além do clássico "crime e castigo".
Apenas uma correção: "Os Irmãos Karamázov" foram escritos por Dostoiévski, não Tolstói. Dois gênios, claro. De resto, obrigado pela informação.
Vou ser chato e dizer que os Irmãos Karamazov é do Dostoievski, mas imagino ter sido um errinho só
A visão cristã da não resistência implica em se dar a outra face, e quem acredita nisso??
Eu não sou cristão (sou agnóstico), mas acredito no simbolismo desse gesto da figura mÃtica de Cristo como método para obter a paz. Mahatma Gandhi (outro não cristão) também acreditava e o praticou com grande sucesso para derrotar e expulsar ao poderoso Império Britânico sem disparar um tiro. As guerras provocam mais guerras e a violência mais violência numa escalada de cÃrculos viçosos sem fim. A guerra na Ucrânia achará a paz através de mais armas ? Duvido.
Excelente!
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