Complicado. No plano da existência, ser ou não ser mais ou menos ignorante não parece ser muito importante. Importante, de fato, é ser feliz.

Um livro sobre a ignorância até combina com uma tradução onde General Winter vira inverno geral. Aliás é o que o Google Translator fornece, o que sugere a nossa entrada na era da Ignorância Artificial.

Ignorância é ignorar conhec; é não saber e não ter culpa de não saber, mas ainda poderá aprender p ser menos ignorante. Ignorância simples é ingenuidade, falta de oportunidade p saber. Há tb ignorante sábio(Sócrates).Lacan usava ‘douta ignorância’p situar o lugar-de-psicanalista. Mas não confundir ignorância com estupidez, q significa fingir ignorância visando causar prejuízo a alguém até autoprejudicar. Antivacinas são estúpidos, igual q negam holocausto,negar genocidio indigena, negam ciência

A primorosa tradução é de Rodrigo Seabra, informação delicadamente omitida por Hélio.

O ignorante só é feliz até o momento em que o médico lhe diz que foi o cigarro que lhe causou câncer no pulmão ou que foi a bebida alcoólica que lhe causou câncer no cólon. Sendo assim prefiro ser um infeliz não-ignorante.

Os ignorantes são mais felizes, pois não tem que pensarem, questionarem, terem dúvidas. O conhecimento nunca deixará uma pessoa satisfeita, pois ela sempre procurará mais.

Os ignorantes são mais felizes, pois não tem que pensarem, questionarem, terem dúvidas. O conhecimento nunca deixará uma pessoa satisfeita, pois ela sempre procurará mais.

Sócrates errou. Disse que sabia que nada sabia, então algo ele sabia, que nada sabia.

Pelo que eu entendi da palavra ignorância, todos nós somos ignorantes! Uns mais outros menos, mas ignorante em alguma coisa! Acho que muitos confunde ignorância com burrice!

Pelo que eu entendi da palavra ig-no-rân-cia, todos nós somos i-no-ran-tes! Uns mais outros menos, mas ig-no-ran-te em alguma coisa! Acho que muitos confunde ig-no-rân-cia com bu-rri-ce!

Bem, meu caro, podemos ter limitações idênticas às de nossos predecessores, mas, hoje, um espertofoninho na mão resolve muita coisa, não? Potencialmente, nosso tempo é menos ignorante. Tem mais trambiques também, creio: nessa altura do campeonato, o blá antivacina é tenebrosamente ignorante - ou, se diz respeito a grafeno nas gônadas, estonteantemente pppiicareta e/ou burrro. Crer na coisa, Bozozóico. Continuar crendo depois de desmentido o óbvio, as três coisas; as proporções, podem variar.

Sou ignorante confesso! Desde quando Plínio Marcos, o dramaturgo maldito, e não Sócrates, declarou:"na jornada da imbecilidade ao entendimento sequer dei o primeiro passo". O disse após sua clássica peça teatral "Navalha na Carne" ser interditada pela censura dos quadrúpedes de farda e os solípedes de quepe. Hélio deve explicar o arremate da coluna. Afinal, o que a cloaca do general de Inverno tem a ver com a dragona dos generais franceses e alemães? "Maximum concessionis ad ignorantiam"!

A ignorância é a base da felicidade.

A ignorância é um mal em si,quando se expressa como verdade inquestionável ou dogma político e religioso, já que não se cogita deste sob os aspectos científico e filosófico. E isso vale tanto para o que se afirma quanto para o que se nega "a priori". Para crentes e ateus.Não para agnósticos. É o fanatismo. Estamos neste momento sofrendo os efeitos disto, no que se convencionou chamar polarização política entre "Direita" e "Esquerda". Ambos os lados acreditam no que querem, tão-somente. Namastê!