Não vi ainda a imprensa reconhecendo sua influência determinante aos acontecimentos mencionados, quando da sua insistência em criminalizar a política partidária.

A realidade bruta é complicada demais, por isso construímos narrativas que abstraem o suficiente para que ela faça sentido. Por exemplo, dizer que as manifestações da época foram a semente do bolsonarismo. Uma vez que algo ocorreu, é sempre cômodo considerar que foi um processo orgânico, quase inevitável. É como aqueles filmes sobre a república de Weimar, onde 'enxergamos' o nascimento do nazismo, que os cegos contemporâneos não viam...

No apodrecimento da representação política, esquerda e direita viram nomes de fantasia! Só prá deixar bem registrado!

Numa linguagem bem mais simplória, a humanidade de um modo geral, quando pensa que estão evoluindo, está mais é se autodestruindo

Certeiro. 2013 foi isso. E analisando friamente o resultado histórico, reverberou o nascimento da nazi-facismo, que se deu em clima semelhante, o que era denunciado por historiadores à época, a busca de um outside que se transfirou no personalismo de Hitler e Mussoline.

Valer ler o texto de Max Fischer jornalista do do Nyt, traduzido no site do professor Dowbor: A máquina do caos: como as redes sociais reprogramaram nossa mente e nosso mundo. O texto é muito bom e útil para entender o que ocorreu no Brasil, Egito, Síria, Líbia, Tunísia, Ucrânia14, Hong Kong... também é bom para entender a necessidade da PL das fake news.

Ok, todos tem direito a uma interpretação. Daí a estar correta, é uma grande distância, especialmente singrando pelo nevoeiro ideológico.

PelamordeLênin, hein, sêo Muniz, que pedrada... Tô achando que pioramos demais da conta: a trabalheira dos nazistas pra botar de pé a "mitologia nórdico-ariana" na cabeça do pessoal, não foi pouca - e contavam com o substrato da humilhação e empobrecimento nacional da 1a guerra. Nóis? Bastou um vazio neoliberal e uns telefoninho - sim, a técnica avançou, nada como experiências prévias (brexit e TrAmp incluídas). Quero ver botar recheio melhor, agora: trabaiêra e incerteza brutas.

Será preciso discutir o que é o reles cidadão reduzido a relé de transmissão, uma ideia que o sinhô mostrou ser uma realidade já encravada pelas redes digitais tomadas pelo capitalismo cognitivo gerido por algoritmos. Trágico para quem?parece que a busca por respostas e soluções se encontra cada vez mais confusa e distante porque a tecnologia avança numa velocidade virtual inalcançável pelo ritmo do absorção natural do cidadão comum, que não dispõe de meios p acompanhar a nova lógica. VCorreios