Samuel Pessoa > Por que somos tão improdutivos Voltar

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  1. José Cardoso

    Um fator está relacionado a manutenção x reciclagem. Basta olhar os extremos dos EUA e suas sucatas de carros, que ainda poderiam rodar muito por aqui, sendo amassados para os fornos das siderúrgicas e os mecânicos cubanos dando nó em pingo dágua para consertar carros muito antigos. Fundir aço e fazer carro novo é muito mais produtivo que manter rodando um carro antigo. Nós estamos no meio do caminho entre esses extremos.

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  2. Luiz Alberto Franco

    Filial brasileira de indústria de máquinas fotográficas tinha produtividade superior à da matriz japonesa. Idem para fabricante de poliéster no nordeste, quando comparada com fábrica francesa da matriz. A gestão fazia a diferença e os números mostravam que a fama de improdutivo do trabalhador brasileiro é um mito para encobrir más práticas gerenciais e falta de atualização dos ativos de produção (comentário muito oportuno do leitor Paulo Augusto). O articulista devia ter ficado na Física.

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  3. Cássio Rabello

    Como especialização e capital não são relevantes, Samuel?? A indústria bélica e a liderança na economia digital dos EUA não são fatores de produtividade?? Há uma constatação "suprimida": a má qualidade das instituições e do Estado distorcem a alocação do capital das empresas. Selic a 14% x Fed Funds a 6%.

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  4. Paulo Augusto

    A produtividade está diretamente relacionada aos materiais e equipamentos que o funcionário usa para produzir. Aqui no Brasil o empresário dá o mínimo necessário e sem tecnologia para o funcionário trabalhar.

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  5. Hugo Oliveira

    "Evidentemente as causas aqui elencadas —péssima qualidade da rede pública de educação básica, gestão ruim das empresas e má alocação do investimento— resultam de regras, instituições ruins e de um mau funcionamento do setor público...". Ele não encerraria o artigo sem pagar tributo aos que culpam o setor público por tudo...ainda esperando o artigo sobre a magnífica gestão da Americanas .

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  6. Marenildes Pacheco da Silva

    Agora então com a politica de transferência de renda, podendo ultrapassar o sario mínimo nacional, quem vai querer vínculo empregatício, tendo que cumprir carga horária? Como dizia um jogador que hoje é político: trabalhar pra quê?

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    1. Paulo Augusto

      Ultrapassar salário mínimo ? Qual zap você leu isso ?

  7. Marenildes Pacheco da Silva

    Enquanto houver exploração do homem pelo homem, haverá improdutividade. É o famoso finge que me paga, que finjo que trabalho. Uma vez ouvir de um colega que ele produzia de acordo com o que recebia, pensamentos assim, fazem a engrenagem da improdutividade e não há salario alto que o estimule, é supostamente quase igual ao nosso sistema de segurança; dizem que os policiais são corruptos porque ganham pouco, eu acho que tá no caráter e não no valor que recebem, é cultural.

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  8. Antonio Carlos

    Não existe nada mais improdutivo do que o complexo industrial-militar. Além de improdutivo ele é destrutivo. A nossa improdutividade está justamente inserida na equação da economia global do capital. Caso sejamos mais produtivos que as metrópoles a o sistema todo vai a falência. O sr sabe disso e deveria estudar melhor o assunto e propor solução para o problema. É seu dever.

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    1. Carlos A Nogueira

      Improdutivo para quem? Desde que as bombas não sejam lançadas contra seu povo e seu país. Os EUA ganham bilhões com a indústria militar, portanto, do ponto de vista econômico, não há estímulos para cessarem o financiamento a guerras.

  9. Vinicius Rodrigues

    Precisei ler apenas o primeiro parágrafo pra entender e concordar

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  10. Marcelo Fernandes

    Será um mistério assim tão grande? O Brasil é um país de 523 anos que viveu da exploração de trabalho escravo por algo como 4/5 da nossa existência. E o trabalho dito "análogo à escravidão" ainda é rotina nas manchetes de jornais. No Rio de Janeiro, trabalhar "pra valer" era tarefa exclusiva de escravos até praticamente o início do século XX. E essa era a realidade não só na antiga capital, como sabemos. Enfim, como um país essencialmente escravocrata poderia ter se tornado produtivo?

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  11. Octavio Rossi de Morais

    Põe salário bom, material bom, ferramental bom, instrução e 32 horas semanais (4 dias por semana) que a produtividade aumenta.

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  12. Alberto A Neto

    Samuel gosta de econometria quanto da sinuosidade das curvas de juro. Deveria analisar os últimos 50 anos, desde o primeiro choque do petróleo, em 1973. A relação Juros/PIB das 30(trinta) maiores economias do Planeta Terra (registo Planeta Terra porque Samuel, às vezes, parece viver em Andrômeda). Em 1973, o Brasil era o 9º PIB do Planeta Terra, Coréia do Sul, 23ª, China 32º. Samuel deve usar o teste da correlação de Kendall para Juros/Dívida/Orçamento-Educação. É preciso desenhar, Samuel?

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  13. Edimilson Volpe

    Quer dizer que a má alocação de capital, a má gestão e outras mazelas do empresariado nacional é culpa do poder público? Essa conclusão é o famoso duplo salto carpado! Se não dá para espinfrar, como costuma fazer, a condução da política econômica - afinal, fica difícil com os resultados que mostram acertos em série, né? - o colunista parte para a invenção pura e simples. Tal como uma agulha, não perde a linha.

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  14. Fatima Marinho

    Imigrantes são explorados até a última gota de sangue. A pergunta deveria ser, por que a elite latino americana é tão incompetente? Por que a elite não gosta de trabalhar? Não é por falta de acesso à educação de qualidade. Preguiça?

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  15. Alexandre Magno Maia de Almeida

    Apesar do baixo investimento na educacao do capital intelectual temos ainda a carga tributária pesada sugando o capital ativo estrutural e da mao de obra. Em uma ambiência turbolenta e de baixo incentivo ao lucro com empreendedorismo, o Brasil ainda está longe de uma cultura produtiva de alto desempenho. Onde empresario, governo e empregado deveriam juntos terem ganhos sociais nunca vistos. Quem sabe um dia!!

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  16. Laerte luiz Nascimento

    Além disso não se pode comparar o empresário Brasileiro com os de outros países. Aqui é eles produtividade, lucro , mas não pagam um salário justo e nem proporciona treinamento e capacitação aos empregados , com raras exceções. É uma mentalidade historicamente construída que dificilmente será mudada.

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  17. Laerte luiz Nascimento

    Muita conversa para explicar o óbvio: falta capacitação e treinamento tanto para quem está no chão da fábrica quanto para o topo.

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  18. Jorge Larangeira

    Excelente artigo. Mas a afirmação de que capital físico não afeta produtividade é, no mínimo, contra intuitivo. O custo do capital físico no Brasil é, grosso modo, o dobro do americano (pense em computadores, tornos, retroescavadeiras). Por outro lado, a renda média brasileira é cerca de 20% da americana. Ora, é muito mais rentável empregar mão-de-obra abundante e barata (mesmo que pouco produtiva) do que aumentar sua produtividade empregando ferramentas e bens de capital.

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    1. Jorge Larangeira

      (isso tudo está relacionado, claro, ao baixíssimo grau de abertura da economia brasileira)

  19. Valdir Teixeira da Silva

    Atribuir a baixa produtividade das empresas ao trabalhador chão de fábrica é de uma ignorância e preconceito sem tamanho. Planejamento e tecnologia contam muito maís para a produtividade nas empresas do que o trabalho individual. Exemplo: uma construtora que faz escavação de um túnel com tuneladora, utiliza menos operários e escava muito mais que outra construtora que utiliza técnicas antiquadas com explosivos. No Brasil, uma cultura empresarial retrógrada e atrasada.

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  20. PAULO CURY

    falta gerente, nós temos os basicos e o topo que são os engenheiros, nao temos o meio campo, porque as escolas nao forma técnicos e quando forma eles querem ser engenheiro, da janela do meu apartamento nos usa eu vejo os basicos todos latinos baterem uma laje de mais de 1000 m2 em um dia , o que eles tem de diferente, um gerente que esta na obra e sabe o que tem que ser feito. Aqui nossos enfermeiros ou sao a base ou sao top. não tem im intermediário, ai eh a formula da pouca produtividade

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  21. João Leite Leite

    O trabalhador brasileiro não é improdutivo. Improdutivo são os políticos. Os trabalhadores brasileiros produz muito e são inteligentes. Aprendem com facilidade o serviço. Os brasileiros ficam feliz quando a empresa esta apertada de serviço. Quando falta serviço eles ficam triste e torcendo para que apareça serviço logo para que não haja corte de funcionários.

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  22. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Que tal pagar salários melhores ? Garanto q teremos produtividade japonesa. Apesar q eles tb nao sao essa brastemp toda.

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