Opinião > Altruísmo patológico amplifica desordem social Voltar
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Há que separar as razões porque há muita gente vivendo nas ruas. Extrema pobreza é uma delas, aumentou muito a quantidade de moradores de rua , esses precisam de casa Já. Outros casos são os que cronicamente vivem nas ruas, mais de 5 anos. Os que fazem uso crônico do crack são outro tipo de problema. Não se pode colocar no mesmo saco os problemas dos que moram nas ruas porque os determinantes são diferentes. A solução não passa por tratamento psiquiátrico da maioria, uma minoria necessita.
O artigo faz parecer argumento cientÃfico um argumento que é puramente moral. Higienismo patológico.
Creio que Dr. Ronaldo Laranjeiras é uma das maiores, se não a maior autoridade psiquiátrica do Brasil, é reconhecido internacionalmente pelo seu preparo e experiência. Mais uma análise racional e lógica dele. O grande problemas que os esquerdistas acreditam que manicômios, internação e tratamento são "ditadura". Ai embarcam na liberação desses zumbis que enfeiam, sujam e tornam a "urbis" muito violenta. Obrigado pelo texto Dr.Ronaldo.
Sr. Paulo, por favor diga se o interesse do Laranjeira é sobre o doente ou sobre o lucro? As clÃnicas que supostamente tratam esses doentes são péssimas. Deixemos de ser ingênuos, há grande interesse em lucrar com a doença mental. Sempre foi assim. Lembra-se da Dr. Eiras?
Não sabia que o Bolsonaro tinha CRM.
Há o ciclo da informalidade. O pedinte ou vendedor informal fica importunando o cliente numa mesa de bar ou restaurante na calçada. Mesa essa que já ocupa irregularmente o espaço público, atrapalhando o ir e vir das pessoas. Na verdade há pedintes por toda parte, a publicidade é a arte da mendicância, nos spams, telemarketing, anúncios e cartazes.
Soluçoes faceis nao existem. Nem o pau comeu da ed nem o joguete politico do mtst
Benassi , o debatd é benvindo. Sem higienismo e sem brutalidade.
Todas as cidades do mundo atual tem a sua Cracolândia. Vários métodos foram tentados para o tratamento e abordagem destas pessoas , mas nada funcionou até agora .Significa que a abordagem e tratamento foram inadequadas e o principal , pouco interesse do poder público.
Todas as cidades do mundo tem sua cracolândia? Não é verdade a generalização.
Analise excelente drRonaldo. Sua expertise é benvinda.
Extremistas direita, populistas, neonazistas, estão tramando sua "solução final" para os drogadictos de rua, isto quando estiverem no poder polÃtico. Solução cruel, mas, conforme o contexto muitos iriam apoiar, como apoiaram o Bolsopata no genocÃdio indÃgena e o velhos com Covid-19.
Poi Zé, prezado Florentino, é bem-vinda mesmo, mas não é suficiente, pelo dito: nessa base, nego vai ficar tão desamparado quanto de hábito. Vai fazer o quê? Sedar o pessoal? Antidepressivo? Como se bastasse. E o telhado, a fome, a famÃlia, os afetos, a impotência?
A academia cabe acreditar que sempre haverá uma solução cientÃfica e tecnológica. É verdade, mas é uma visão simplista, já que a ciência trabalha com a exclusão de variáveis, fazendo com que muitas propostas com comprovada eficácia, não se realizem em eficiência. A prova é que nada amplifica mais a desordem social do que a tecnocracia. A civilização é orgânica e como tal funciona com idiossincrasias e errâncias, o que lhe confere capacidade de evoluir. Controle é capitalismo e acumulação.
Para Rolf Kuntz a salvação da pátria passa por um presidente formado em Harvard. Para esse moço aà a solução das ruas pode ser encontrada na psiquiatria. Quando só se tem um martelo todo problema é prego. A Cracolândia é consequência de tal emaranhado de mazelas...
Hahahahah, nessa, eu ri mais do que com o Ricardo Pereira, que hoje falou sério e me deixou tão melancólico quanto entrei: "todo pobrema é prego" foi ótema!
Seu Ronaldo, em que pese sua enorme expertise, creio que se deve tomar *muito* cuidado pra que uma conversa dessas não bote pilha no Higienismo Patológico de nossa administração pública. Se nada é simples, ela, por sua vez, gosta mêmo é do simplório, vide a varrição de craqueiros que gerou mais e mais confusão - e, solução, zero. Se o abrigo é insuficiente, não será dispensável, de alguma forma. São necessários trabalho, o reatamento de relações, esperança, perspectivas, tratamento. E altruÃsmo.
Humm! Acho que os comentaristas da expertise alheia parecem querer ensinar o padre nosso para o vigário. O doutor, só e apenas só, quis dizer que sem acompanhamento psiquiátrico de verdade a população de rua que é dependente quÃmica não vai voltar ao ciclo virtuoso e os doentes mentais não vão alcançarão um vida mais controlado. Ele criticou apenas as soluções isoladas. Gente que tem amigo ou familiar droga adito, com transtorno mental ou ambos entende muito bem o que ele propôs. AdemaisÂ…
Pois é, Marcão. De espertize o inferno tá cheio, né?
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