Lygia Maria > Quando a exceção vira norma Voltar
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Se a Lygia leu mesmo Arendet, talvez notasse que a analogia caberia bem melhor na classe média bolsonarista temerosa de um governo de esquerda, que foi lapidado como inimigo da nação e culpado de todos os males. A comparação está bem longe de um judiciário que segurou a democracia nos dentes, como não cansam de brotar provas de que o golpe foi uma ameaça real. Exceção foram as rodovias bloqueadas por tanto tempo e o passeio vândalo por BrasÃlia.
Essa colunista é bolsonarista enrustida. Critica bolsonaro, mas endossa sua agenda.
Pois é sobre o medo do fantasma do comunismo a que me refiro, o bode expiatório que fomentou o crescimento da extrema direita, reverberando na tentativa de golpe. A meu ver, tudo interligado, né não?
Não houve criação de medo para agir. Não me parece condizente com a realidade. Houve quebra geral dos prédios de representação da república incentivados por notÃcias falsas e pessoas que se escondiam no argumento de que a liberdade de expressão é absoluta. Medo que reverbera até os dias de hoje é do fantasma do comunismo, uma ideologia que entrou em decadência desde os anos 80, utilizada fortemente para inflar discursos populistas. Você leu mesmo Arendt?
Mais um excelente texto. Cada vez fica mais claro que não tivemos um golpe porque o alto comando do exército foi democrático e republicano. As medidas do ministro Moraes tem nome: CENSURA!
Alto comando democrático e republicano? Cruz x credo.
A Lygia Maria também estaria defendendo a publicação do Der Angriff se vivesse na época. Porque é do mesmo naipe das pessoas e opiniões para as quais ela invoca o direito de liberdade de expressão. Nenhuma palavra quando esse direito é negado a alguma pessoa cuja opinião ela não concorda. Esse é o ardil da direita do deus Jair (o Deus da Lygia) que sempre quis censurar o que ele não gostava, até mesmo o número de mortes por covid, mas só fala como se fosse defensor da liberdade.
Entendo que não ha direito absoluto. Expressar opinião não permite falar o que bem quiser. Seria aceitável ilações sobre sexo com crianças? Acho que não. Mas poderia defender que se trata somente de opinião. Sou contra a censura, acredito que devemos punir pelo crime cometido ao expressar opinião e não impedir ele de falar.
Como assim, "espalhando fake news" ? O AM está se excendendo e isso é fato inconteste.
Não fosse a ação do Supremo, talvez aquelas minutas encontradas na casa do ex-ministro da Justiça e agora no fone de El Cid falando de golpe de estado tivesse se materializado!
Não se materializaram porque o alto comando do Exército não apoiou.
porque não
Estamos entrando num regime semelhante ao das décadas de 60 e 70, onde o supremo conselho da revolução podia cassar mandatos, censurar e prender pessoas. Mas não deixa de ser um progresso que pessoas de formação jurÃdica e não militar, sejam hoje os ditadores.
Ainda que a autora apresente argumentos válidos e disfarce com perspicácia sua orientação polÃtico-ideológica, todo o seu esforço em aparentar neutralidade se reduz a produzir textos mais elaborados do que o de seu colega Pondé. Porém, leitores não incautos percebem neles o mesmo viés. Noves-fora, neste texto a autora faz a defesa de um " influencer" apologista do nazismo ( ao que chama "defesa da liberdade de expressão) e crÃtica (condena) os alegados excessos de um juiz do STF. Afff...
Que coluna equivocada. O Monark estava cometendo crime atrás de crime, incentivando e instigando diversos crimes. A Liberdade de opinião no Brasil é relativisada pela Legislação vigente, sendo que a pessoa tem a liberdade de expressar e de ser responsabilizada pelo conteúdo da manifestação.
Tenebroso. E tem gente que vê o careca como herói.
Tenebroso mesmo é o esforço de retórica que alguns colunistas desse jornal fazem, alegando defesa da liberdade de expressão, a ponto de defender condutas criminosas de um influenciador medÃocre, irresponsável e inconsequente (se esse sujeito estivesse hoje na Alemanha, já teria sido julgado e condenado por apologia ao nazismo).
Tenebroso é um comentário que apenas refere um aspecto fisico( careca), sem qualquer outro argumento.
Foi assim com excepcionalÃssimos que começaram as ditaduras da Nicarágua, Cuba, e Venezuela. Hoje são paÃses bloqueados internacionalmente, e onde o que há de excepcional é a ausência de liberdade e a fome. Com a justiça parcial e vingativa, trilhamos o mesmo caminho.
É isso aÃ! Três ditaduras de esquerda. Apesar de que o supra-sumo das relações internacionais disse que a narrativa do presidente Venezuelano, quando ele resolvesse apresentá-la, superaria todas as outras.
Não há qualquer excepcionalidade quando o Poder Judiciário- último guardião do Estado de Direito e da democracia - os defende dos ataques nazifascistas.
Não há qualquer excepcionalidade na defes
*excepcionalismos.
O que mais me chama a atenção nesse rapaz, o Monark, é que ele não aprende, ele não revê conceitos, ideias, posturas frente ao que já lhe aconteceu: refiro-me ao episódio de seu "livre nazismo" (expressão cunhada por Fernanda Torres à época). E não se trata de um cidadão comum, mas de uma mente catapultada por milhões de seguidores nas redes, a "legião" de que fala Muniz Sodré.
Qualquer liberdade exige responsabilidade .Não se pode usar a liberdade de expressão para defender golpe de estado ,nem regime nazista .
O 8 de janeiro, embalado por notÃcias falsas disseminadas por pessoas como essa figura, não nos pareceu uma abstração.
O medo, no caso, estava muito longe de ser mera abstração, como já era evidente e se tornou mais claro ainda nos últimos dias. Por outro lado, a Constituição não abriga o direito de instigar crimes. Não fosse o STF, hoje não poderÃamos sequer estar discitindo temas como este.
Discordo. As fake news têm que ser controladas.
Eu tenho a opinião que a senhora está sob efeito de psicotrópicos.
Bem, prezada Lygia, não é argumento que se desconsidere. Mas como vamos para além da primeira reflexão, buscando - ah, lembre-se: o Xandão é Juiz - justiça? Por que o Monark se inscreve em um contexto e um grupo que buscam, coletivamente, solapar um processo técnico de escolha democrática, encontrando falsos óbices. Como fazer distinção entre notÃcia e opinião, quando ele próprio não o faz? Como julgar um discurso separando-o, artificialmente, do contexto em que surge, do unissono gorpista?
Outro artigo boboca. Ninguém tem direito a afirmar que não houve lisura na eleição, sem formalizar uma denúncia, apresentar provas, e se sujeitar às consequências. Não fosse o Alexandre de Moraes, um golpe teria sido dado e uma ditadura implantada, e ninguém estaria discutindo nada, por ordem dos militares. Monark pode dizer, como qualquer um, que houve suspeitas quanto à lisura, mas que tudo foi investigado e nada foi encontrado, mas dizer que houve, sem prova, não é opinião, é crime.
Quando dizem que a democracia burguesa é falsa isso é opinião ou notÃcia? Os que afirmam precisam ter provas? Quando dizem que o mundo tem seis mil anos é opinião ou fato? Se não podem provar então devem ser proibidos de emitir tão opinião?
Acho que tô mais convosco do que com os colegas que enxergam injustiça na decisão do Moraes, caro Ãlvaro: é a questão do ônus da prova. É delicado e "artesanal" separar opinião de notÃcia, bem como o que deve ser, obrigatoriamente, seguido por evidências, e o que não. É uma discussão que tem que ser feita .
Se, como diz o Sr. Matheus, "Alexandre de Moraes ainda nos dá esperança de justiça, ordem e progresso", estamos perdidos mesmo. Quando ele foi indicado pelo Alckmin para o STF, os alunos da Faculdade de Direito da USP assinaram um manifesto contra, contendo 800 assinaturas. Agora, virou o heroi das esquerdas ignorantes. Ele não passa de um autocrata travestido de juiz.
O sr. Cretella estaria espalhando Fake News? Alexandre de Moraes foi indicado pelo Michel Temer!
Dr.Cretella, o fato real e inconteste é que o Ministro Alexandre revelou-se defensor intransigente da Democracia contra os golpistas da extrema direita nazifascista.
Um mal não pode ser usado para matar outro
O exagero da repulsa à opinião, que não compartilho, de Monark, sobre o direito de se criar partido polÃtico de qualquer ideologia, explica a perseguição que se seguiu e, com efeito, tornou o influenciador ainda mais ácido. A inconstitucionalidade destacada no artigo, é só um exemplo mais grave da intolerância com os discordantes que se observa no nosso cotidiano. Desde o ambiente universitário até os simples comentários dos leitores nos jornais. Não há democracia sem liberdade de opinião.
Excelente artigo. Todos os jornalistas, articulistas e editorialistas da Folha deveriam ler este artigo todos os dias, várias vezes ao dia.
Artigo frágil e que só convence quem já navega nessas ondas. O cara não é jornalista mas, se intitula "influencer". Quer dizer que opinar que vacina da Covid pode transmitir HIV, que possuem grafeno que se acumulam nos testÃculos e ovários não tem efeito negativo? Num PaÃs referência para vacina estamos assistindo a queda nos percentuais de cobertura e a ameaça de retorno de doenças erradicadas! a cobertura da Bivalente é menor que 15%. E a ameaça à democracia?
Lygia Maria, parabéns pela coragem de remar contra a correnteza!
O que mais me chamou a atenção ontem [sábado], depois do ato de racismo, foi como todas as pessoas, as autoridades, os chefes de segurança, todos minimizaram e tentaram dizer que aquilo era algo normal. Que a gente deveria deixar para lá, que é a cultura espanhola e vida que segue.
Outliers, ponto fora da curva. Esse Monark, o Chupetinha e outros ...são bo ba lhões que atuam fora da linha moral normal da sociedade. O STF tem que intervir SIM toda hora que eles ultrapassarem a linha.
Alexandre de Moraes ainda nos dá esperança de justiça, ordem e progresso. Viva as Instituições Democráticas Brasileiras!
Concordo com o risco de o conceito de a “exceção virar norma”, também concordo que foi com este artifÃcio que todos os ditadores do século passado dominaram imensas massas de pessoas. Mas é preciso cuidado com a incapacidade, o que no século passado era falta de transparência e compartilhamento da informação, hoje penso ser a preguiça em ler e criticar, a maioria das pessoas em todos os espectros de pensamentos usam as redes sociais para ter opinião mastigada e pronta para digerir.
A exceção não pode virar norma, assim como a mentira não pode virar norma. A “Juventude Hitlerista" moldou as mentes da época e deu no que deu. Penso que é um cenário para qual não sei a solução, mas ambos precisam ser impedidos.
Artigo pequeno, enxuto e perfeito. Muitos que aqui comentam e "defendem" valores democráticos fecham os olhos para atos preocupantes quando o "autor" faz parte de seu time de eleitos ou, pior, se é contra Bolsonaro.
Concordo com os adjetivos pequeno e enxuto, porém, o exercÃcio de neutralidade que a autora pretendeu passar está muito longe de ser perfeito! Uma coisa é questionar supostos excessos de um juiz da suprema corte do paÃs, outra coisa é usar como argumento o direito a liberdade de expressão de um "influencer" apologista do nazismo! Artigo perfeito para que tipo de leitor???
Alinho-me consciente aos que são contra ao inominável miliciano destruidor da Saúde,da Educação , da Cultura de da Democracia,
Ser contra Bolsonaro é virtude.
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