Mônica Bergamo > Ministro do STJ absolve homem condenado por furtar moletom de R$ 99 Voltar
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Uma prisão, em casos como esse, é realmente absurda. Porém, o poder público não pode simplesmente lavar as suas mãos. A notÃcia é incompleta e tira o foco do verdadeiro problema: que é esse indivÃduo que fez esses pequenos furtos? Quais as suas condições financeiras? Ela permite que ele se aqueça do frio e não passe fome? O que o poder público, judiciário inclusive, deve, e pode, fazer a esse respeito? Se não, ficamos numa discussão esquizofrênica e que a nada leva.
As vezes me pergunto: a quem interessa esse desperdicio de recurso, à estrutura que julga e que já é tão e muito bem remunerada, ao delinquente que se engaja no crime por qualquer motivo honesto ou desonesto, ou ainda ironicamente à nós individuos que pagamos tanto ao julgador, como ao delinquente que mantenho na prisão ou ao individuo inocente que deve ser indenizado pela má gestão de quem denuncia?
Gente como pode absorver assim, agora virou moda? A regra é absorver quem rouba milhões, desvia verba de merenda, abocanha verbas do orçamento secreto, deste modo o crime do colarinho branco vai perder exclusividade. As elites fraudadoras estão revoltadas..
Parabéns ao STJ!
Valor irrelevante para o juiz, não necessariamente para quem é roubado. Quantos roubos o sujeito já cometeu? Quantos moletons o comerciante tem de vender para sobrar 100 reais para ele de lucro?
Não, lamentável pois isso incentiva mais ações como essa
Finalmente, um Juiz no TJ de SP com senso de justiça e de humanidade.
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