João Pereira Coutinho > Já fico contente se aquilo que não me matar me ensinar algo Voltar
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De modo geral, muito dinheiro vem acompanhado de muitas preocupações e estas, por tabela, se refletem no sono. Os paÃses nórdicos, escandinavos, pra ser mais preciso, têm a "melhor" qualidade de vida do mundo: não há desemprego, analfabetismo, pobreza... De modo idêntico e diretamente proporcional, têm os mais altos Ãndices de suicÃdio infantil e as maiores taxas de consumo de remédios ansiolÃticos, antidepressivos e psicotrópicos afins, bem como os maiores Ãndices de alcoolismo.
Se você tiver todo o controle sobre a vida e o seu destino, você acabou de matar a sua vida: você é um morto-vivo, um zumbi. As crianças suecas que o digam. O mais alto Ãndice de suicÃdio infantil ocorre nos paÃses nos quais toda a sua trajetória de vida é programada desde a mais tenra idade. Você não terá surpresa nenhuma em toda a sua vida. (continua)
Aos 7 anos é feito um teste vocacional, é garantido todo o ensino fundamental, médio e superior nas melhores escolas, investindo sempre nas habilidades previamente detectadas. Após a colação de grau, o emprego está garantido quase que até a aposentadoria... Enfim, é triste. Deprimente.
Todos os obstáculos que surgem sugere que não houve planejamento e a margem de segurança foi desprezada. A falta de informações sobre as condições em que devemos aplicar as leis da mecanica classica e relatista é a primicia que leva a julgamentos erroneos. O autor do estudo filosófico diz que é devido a condição humana de que somos inferiores e desprovidos de razão.
Nem todo sofrimento que não mata nos fortalece . Traumas psicológicos não nos fortalecem , acidentes ou doenças que trazem grandes limitações fÃsicas também não nos fortalecem . Essa frase clichê vale mais para consolo ou para algum tipo de sofrimento.
ótimo texto !
Já disse Nietzsche: "o que não me mata, me deixa mais forte".
E tudo isso é a mesma razão pela qual penso que a ideia de uma felicidade eterna pós morte simplesmente não faz sentido. Para além do impossÃvel poderia atingir o insuportável.
Perfeito.
Já que é para especular também não escolheria a máquina da felicidade, bastaria ter nascido em um paÃs decente e desenvolvido, onde os problemas da vida são muito mais gerenciáveis, levando ao amadurecimento e crescimento pessoal.
Eu não identificaria felicidade com prazer, mas algo mais complexo do que isso, haja vista que o homem é o homo simbolicus, no meu entender, é claro.
Isso é besteira. As pessoas gostam de criar uma imagem falsa sobre elas mesmas quando a questão é assim hipotética. AÃ, na vida real, quando a pessoa tem a oportunidade, usa o dinheiro para tentar criar esse mundo onde só acontecem coisas boas. Vide os charlatões da auto-ajuda, que contam histórias falsas de superação, mas nos últimos anos o único desafio que encaram é ganhar dinheiro fácil com palestrinha e livro regurgitando o conteúdo de outros livros de auto-ajuda.
Quando o tema é colocado em termos absolutos (nenhum problema ou contrariedade), fica irreal. Mas a verdade é que o que chamamos de civilização é exatamente a eliminação de grande parte deles. Por exemplo, eu tive todas as doenças de infância, de sarampo a coqueluche. Hoje não se considera que uma criança precise passar por tudo isso. Será que ensina alguma coisa?
A versão da Matrix em que não haviam problemas foi um fracasso total, de acordo com o agente Smith...
Bem, estou interessado muito mais nos pacotinhos de felicidade do que nesta felicidade total que esmaga
Esses "pacotinhos" poderiam ser chamados "quanta", termo latino usado para representar o comportamento dos fótons como pacotes de energia, e, assim, terÃamos a felicidade quântica. Só pra descontrair...
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