Equilíbrio e Saúde > Folha estreia blog com relatos de uma alcoólatra Voltar
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Tema complexo e de difÃcil discussão. Já passei por isso e só com 60 anos abandonei. Ajuda dos AA, não. Aviso do médico: para ou morre. Sobrio a 5 anos, sem deixar de ir ao boteco bater papo com os amigos. Abs a todos .
É um tema pesado!! Infelizmente nós mais antigos, não fomos educados sobre alcoolismo ser uma doença; graças a Deus, não tive a predisposição para ela, lembro que na minha adolescência, assim como o cigarro, o álcool também fez parte da minha vida, não com a mesma assiduidade que o cigarro, mas juntava uma galera para tomar banho de rio e quase sempre tinha uma garrafa de uma bebida chamada cinzano, nem sei se ainda existe. Hoje, bebo caipirinha esporadicamente ou licores, mas sem rotina.
Só por hoje
Espaço importante para um tema relevante ! Espero , sinceramente , que não se torne um local para catequismo e arregimento do AA.
Existem opções.
AA salva vidas
Alcoolismo é um problema sério em minha famÃlia, muita tristeza por conta desse vÃcioÂ… e o que me espanta é que vejo também que as pessoas quando combinam um encontro falam mais no que se vai beber do que no prazer de encontrar com os amigosÂ… muito triste
Parabéns pela iniciativa. ImportantÃssimo dar luz a esse assunto. Só não entendi porque a autora usa um pseudônimo. O alcoolismo é uma doença e não deve se ter vergonha dela, assim como do diabetes ou da hipertensão. Uma identidade daria ainda mais força a esse relato e ainda daria mais mérito ao texto bem escrito. Parabéns.
É importante entender e tratar o alcoolismo como doença, de forma a remover o estigma social cruel e burro de que seria problema de caráter. Também entendamos que cada um reage à droga de forma diferente. Uma parcela da população simplesmente não consegue se autorregular no consumo de álcool, e os demais deveriam respeitar isso. Para quem perdeu o controle (primeiro passo), é ilusão achar que ode parar com a bebida e voltar aos poucos de forma controlada. Isso não existe. É parar ou parar mesmo.
Como alguém que deixou a bebida há 28 anos - depois de, como a autora, soçobrar no pântano escorregadio do álcool durante 20 anos - só tenho a comemorar o advento do blog. Alcoolismo não é piada, é degradação. Que os relatos da autora contribuam para iluminar os que precisam de apenas algumas estrelas no céu escuro para achar seu caminho. Sem pieguice ou frase feita, apenas constatação pessoal: largar a bebida é, de verdade, nascer de novo, resgatar a dignidade.
Há mais de 80 anos a irmandade sem fins lucrativos Alcoólicos Anônimos® ajuda gratuita e anonimamente, a través da metodologia de 12 passos, pessoas que querem parar de beber. Estão presentes em centenas de cidades brasileiras e os usuários não precisam nem se identificar, basta o sincero desejo de parar de beber. Atualmente são mais de 2 milhões de membros mundo afora. Para descobrir se o AA pode lhe ajudar, basta responder ao questionário "O A.A. é para você?" no site oficial.
Tomei o primeiro gole aos 13 anos. Bebi como se não houvesse o amanhã por mais de 30 anos. Não caia pelos cantos. A minha resistência era brindada por mim, colegas e amigos de copo. Fiz uma internação voluntária, em 2021, no dia em que completei 50 anos. Presente que me dei de aniversário. A luta é diária, hoje não.
Parabéns pela matéria! Tenho familiares alcoólatras, que já não bebem mais, mas infelizmente tiveram o estrago feito em suas vidas. A bebida é legal quando você a usa com moderação. Se ela te controla, tudo o mais perde o sentido. Deixa viagens, amores, amigos, famÃlias, tudo pelo sustento do vÃcio
Finalmente vamos falar sobre essa terrÃvel doença do ponto de vista do doente. Estou sem beber nada alcoólico já a doze anos e o intenso sofrimento para parar é o que me impede de voltar a beber.
Convivi com o álcool durante 11 anos, hoje após tratamento espiritual e uma decisão minha, estou há mais de um ano sem ingerir nenhuma gota de álcool, não foi fácil, pois a vida com álcool é muito difÃcil e a vida sem álcool é melhor, porém tem que se reinventar, faço viagens, vou ao teatro, me afastei dos amigos de copo e eles tb se afastaram, hoje estou mais lúcido e procuro ser feliz sem álcool, pois a pseudo felicidade que o álcool trás, tem um efeito colateral enorme e não vale a pena.
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