Perfeito, Armando. O colunista critica a "ignorância" do governo em relação à política monetária do BC, mas se nega deliberadamente a analisar o custo x benefício desta política, a sua real eficácia ao longo das últimas décadas, os novos conceitos e evidências que mostram as enormes deficiências do sistema adotado. Fala dos credores como se a dívida principal ainda fosse a externa. Agarra-se ao dogma sem sequer se dar ao trabalho de refletir com a ponderação que o seu ofício exige.

É pra esse pessoal, cada vez mais raro, com síndrome de 8 de janeiro, que o Vinícius escreve. Sâo comentários que do mesmo nível de profundidade. Vinícius até já usou a Argentina como exemplo, absurdo.

André só para vc saber o premio Nobel de economia diz que esse juros é absurdo, então quem está errado o Nobel ou vc e o Vinicius?

Taxa de juro de governo não é p atrair capital como de banco comercial. É para regular a demanda agregada q define renda e emprego do brasileiro. Esta visão liberal ideológica é comparável a criacionista de Adão e Eva vs Darwin.

Taxa de juro de governo não é p atrair capital como de banco comercial. É para regular a demanda agregada q define renda e emprego do brasileiro. Esta visão liberal ideológica é comparável a criacionista de Adão e Eva vs Darwin.

Marcelo, você já viu algum país rico onde o presidente do BC mantém os juros altos por birra? Aponte um.

Parece que o inepto é você. Se a taxa de juros é o valor que o mercado cobra pra manter ou emprestar dinheiro, o governo deveria ser o primeiro a entender que abaixar a taxa básica de juros depende, antes de tudo, do próprio governo. Querer controlar o dinheiro dos outros na marra é a receita pra ficar sem dinheiro. Você nunca ouviu falar da Argentina?

Marcos, o pilar do artigo é a “constatação” de q as equipes montadas pelo governo são formadas por ignorantes (desconheceriam como realmente funcionam os juros!). Ainda acusa o governo de n apresentar uma reorganização do BC, sabendo q n existe espaço pra isso hj. Se a luz da ciência econômica estiver com Guedes/neto, fico com a ignorância mesmo. Gente pegando osso em caminhões e gasolina dolarizada embrulha meu estômago. Não, a crítica não cabe. Despolitizar a economia é elitismo vergonhoso.

Pois é, Hernandez. O governo quer futricar e não assumir responsabilidade.

Ao Bacen cabe executar a política fixada pelo Conselho Monetário Nacional, cujos membros são o Presidente da instituição e dois Ministros de Estado. Quem, portanto, fixa as diretrizes da política monetária é o Governo. O problema é que este regime exige transparência na definição da política monetária e Lula prefere fixar esta política através de telefonemas para o Presidente do BC. Nada menos republicano, anacrônico e, sobretudo, ineficaz.

Marcos, O BC no Brasil, ao contrário de Fed, não estabelece as metas de inflação, apenas tenta respeitá-la com os meios de política monetária que tem. Lá o FED é independente, aqui autônomo. Greenspan ficou 20anos na presidência do FED independentemente do governo no poder. Colocar um diretor de carreira, é criar mais um hidrocéfalo administrativo.

Só para ajudar nos raciocínios o prêmio Nobel o último esteve no Brasil e disse que esse juros é um absurdo, então gente o Lula está certo

Concordo. Essa tal "autonomia" do BC nos deu de brinde um Presidente da instituição com viés monetário, cujo modus operandi se choca frontalmente com o plano de governo do Presidente Lula que foi aquele escolhido nas urnas, privilegiando mais desenvolvimento, mais emprego, mais distribuição de renda, onde tais propósitos se chocam com as maiores taxas de juros do mundo.

Peter, desse modo ocorre que o BC é "autônomo" 5O% do tempo. De toda forma, creio que "autonomia" deveria implicar em ter um diretor de carreira, comprometido com a instituição. O que acontece é que o sucessor presidencial tem que lidar, obrigatoriamente, com a escolha do antecessor, só isso. Não me parece que configure tanta "independência" assim, não...

Marcos, bom dia. A sua sugestão tiraria a autonomia do BC que perde a razão de ser. VTF tem razão. Muito ignorante no assunto, incluindo o presidente, dando palpites sem base.