Lúcia Guimarães > Intervenção do Tio Sam para proteger eleição brasileira soa como 'imperialismo do bem' Voltar
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Discordo da jornalista. Os EUA devem respeitar a soberania de outros paÃses na questão polÃtica mesmo não gostando de tal governo. Bolsonaro cometeu erro, mas justificar intervenção e pressão para o Brasil mudar sua postura na polÃtica externa e ficar do lado os vizinhos do Norte isso não é soberania.
Imperialismo intere$$eiro.
Se é imperialismo do bem não sei, mas se ajudou a desencorajar um golpe e a preservar a democracia, foi bem-vindo.
Uai, dona Lúcia, querida, só vejo pobrema no anti-imperialismo caso ele não seja genérico: estadunidense, europeu, russo ou chinês, nenhum é bem-vindo 'tomaticamente, dá licença, é caso a caso. Como se não interessasse aos EUA uma liderança BÃpede aqui no Brasil. Mas cinquentinha pro fundo Amazônia, ô seu Biden, dá não, os Chinês tão de bolsos abertos... Não vai usar Alcântara? Pô, faz o propulsor aqui, propõe uma satelitada conjunta, sei lá. Yes, pragmatismo, mais quedê o dá cá?
Ou seja, o golpe não ocorreu, não porque o exército tenha algo de democratico como aventou Joel Pinheiro em coluna recente, mas porque não obteve o aval de seus verdadeiros chefes: Tio Sam!
Biden tomou partido porque sabe que a continuação do governo Bolsonaro seria pior para ele.
"É claro, admitem, que foram os brasileiros que defenderam sua democracia. Mas os EUA deixaram claro que iam agir em caso de golpe." E isto é só mais uma evidência de que as forças armadas no Brasil só não repetiram 1964 porque sabiam que desta vez o deles estaria na reta também e iriam perder a boquinha. Para um paÃs que periférico e irrelevante, mas com elementos econômicos nada desprezÃveis como o Brasil, imperialismo do bem é o que sobra.
Há alguns paralelos com 64. Desconfia-se que o governo em exercÃcio está planejando um golpe. Após sua derrubada, há cassações, suspensões de direitos polÃticos, censura e prisões. E os EUA tomam partido pelo contragolpe. Mas dessa vez houve a formalidade eleitoral, o que é um progresso, e as perseguições são coordenadas por tribunais civis e não por militares. Como diria o Althusser, os aparelhos ideológicos polÃticos e jurÃdicos estão sendo suficientes para controlar o paÃs.
Mathias, Jango não podia concorrer. Não havia reeleição. O PTB provavelmente lançaria o Brizola.
A diferença é que Jango queria concorrer nas eleições de 1965 e contava ganhar. Porque daria um autogolpe? Além disso, não vejo os tribunais matando ninguém.
Hernandez, o Jango era herdeiro do Getúlio, um golpista juramentado, de 30 e 37. E o pessoal da época sabia disso. Por que por exemplo ele se solidarizou com militares de baixa patente amotinados? Não o subestime.
Nunca houve real temor de golpe por parte do presidente João Goulart! Esta história foi apenas pretexto. Havia anos que a direita autoritária vinha tentando golpes de estado. Não fosse o suicÃdio de Vargas, o golpe teria vindo em 1954. E, depois disso, houve ainda a tentativa de impedir a posse de JK e as quarteladas de Jacareacanga e Aragarças. Não reescreva a história, por favor!
"Mágoa em Washington", nós aqui depois de 20 anos de ditadura militar colocada e mantida por Washington, depois de uma Lava Jato que quebrou o paÃs deverÃamos sentir oque? Gratidão? Faça me o favor...
Disse tudo.
A situação toda é bastante oportuna, tanto para os EUA pensarem sobre suas ingerências, como para Lula se afastar dos fanáticos anti-imperialistas que o aconselham (mal).
Se do bem. Ou do mal ( cabe interpretação). Mas desde a 2 Guerra, o Brasil é um ator polÃtico internacional relevante. Em outras palavras. Se a Europa e Washington desejam a manutenção do modelo: democracia- liberal- capitalista. Até como referência a outras regiões, o que acontece no Brasil reverbera na A.L e Ãfrica Austral. Precisamos perder esse complexo de vira-lata e entende de uma vez por todas; que são os governos à esquerda que criam o desenvolvimento econômico e social que sustenta
o próprio modelo econômico capitalista Não predatório. Não destrutivo a próprio povo. Pelo menos Biden foi inteligente.
A coisa tá mais ligada ao que ocorre lá. Trump questionou a eleição de Biden. Seria dar força a golpe lá apoiar golpe aqui.
Também, assim como a polÃtica de direitos humanos de Carter era contra a URSS, mas foi benéfica para os que lutavam contra as ditaduras da América Latina. Deu um microfone para quem defendia os direitos humanos.
Nações não tem amigos, tem interesses. Se naquele momento interessou a eles defender as regras do jogo, ótimo. Mas lembro que em 2009 o governo do democrata Obrama reconheceu o golpe, que literalmente expulsou do paÃs o presidente Zelaya de Honduras.
Biden sabia que com o Bozo não teria negócio...Lula é bom de negócio...E o quié bom prós EUA, mais de meio se ulo depois, ainda continua sendo bom prós EUA...
Balelas que EUA protegeu as eleições por aqui. EUA sempre protegeu o que sempre lhe interessou. Anos 60 semeou apoio a ditaduras no Brasil e entorno, e quem já leu sobre isso sabe o porquê. Agora vem com essa conversa fiada, sentindo os chineses baterem á sua porta.
Achei interessante que no texto a autora diz que esperavam gratidão. Isso em polÃtica beira a ingenuidade.
Um paÃs que depende de agentes externos pra defender sua democracia é uma República de Bananas!
Os EUA são tão imensamente e massacrantemente poderodos que não estão nem um pouco tocados pelos estrilos de lula. Isso pra eles eh exótico. Esse papo não passa de mais uma narrativa da direita canhestra brasileira.
Yes
“História de intervenção antidemocrática americana na América Latina forçou Biden a defender integridade eleitoral“, isso é o que eu chamo de preguiça intelectual.
Isso significa que fomos "salvos pela cavalaria"?
Não. Isso pode significar que militar foram advertidos de que coisas das quais gostam muito deixariam de chegar para eles e a cúpula entendeu rápido. Quisessem dar golpe, tudo bem. Não haveria aqui nenhum porta-aviões para impedir, mas no dia seguinte...
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