Opinião > Junho de 2013: uma pergunta ficou sem resposta Voltar
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"Jornada de SÃsifo" é bem lembrado por Katia Abreu. Análise de Camus foca quando o condenado SÃsifo para para descansar...aà ele se toma consciência de sua tragédia: trabalho de pedra, duro, sofrido, sem esperança de terminar e sem sentido. Talvez seja este nosso destino de povo brasileiro, que no momento do governo Lula pelo menos interrompemos a barbárie bolsofrênica, mas não há esperança e sentido nas coisas em curso?
Mas por que essa senhora que foi defenestrada da polÃtica tocantinense por não conseguir conexão mÃnima com o eleitorado de um estado tão pobre tem espaço na FSP? Janio de Freitas tá fazendo tanta falta assim?
Muito ajudaria se polÃticos como a senadora Kátia Abreu parasse de pular de galho em galho e de integrar partidos fisiológicos como o Progressistas. Logo ela que já esteve num partido com projeto claro, o PDT, herdeiro do Trabalhismo. Esse comportamento ajuda a confundir o eleitor.
Há partidos de direita: (Novo) e esquerda: (PCdoB e Psol) que fogem ao estereótipo de legislarem em causa própria. Se os eleitores continuam elegendo candidatos dos demais partidos é porque concordam com eles. Não adianta fazer baderna nas ruas depois. Não muda nada.
Orra, dona Kátia, belo texto, bonito mêmo. Eu, contudo, formularia diferentemente uma coisa ou outra: p ex, o "drama da Democracia" não me parece ser *causado* pela população não se reconhecer nos partidos; isso é sintoma. A maioria dos partidos não representam senão seus membros - exceção notável é o PSOL, que cresceu e apareceu, e o pt, historicamente popular, mas que tropicou forte. "Vulcânicas" em sua origem, as manifestações terminaram por ser delicadamente orientadas [continuo]
[continuação] orientadas, de sua expressão espontânea, especÃfica e energética, pra uma generalista e furiosa - serviço dessas "entidades", imprensa, partidecos etc, que obtiveram, assim, o que não foi conseguido no voto (percepção sujeita à controvérsia, certamente). Se já não havia "reconhecimento" nos partidos antes, quanto mais depois da explosão de mal-estar, útil a quem queria o poder, mas imprestável do ponto de vista democrático. Creio que isso refornula a questão, dona Kátia.
Os manifestantes rechaçaram os partidos porque eles, em sua maioria, legislam em causa própria. Em um paÃs ameaçado pela mudança climática, pela pobreza e pela violência urbana, o Sr. Arthur Lira e seus colegas de trabalham negociam verbas e cargos sem olhar para as Donas Ana da coluna de hoje de Maria HermÃnia Tavares, nessa mesma FSP.
Poi Zé, Lana, certeiro, mas isso passa ao largo do inÃcio da argumentação da d. Kátia, que é do "movimento popular vulcânico". Sei não, mas tem pegadinha aÃ, sacumé?
Aqui ,como no mundo todo , o que vemos é a vitoria do capitalismo de poucos, deteriorando a grande massa social , que , aliás, sempre alimentou a elite . Em algum momento este ciclo vicioso alcançará um limite onde haverá a classe dominante e , do outro lado do abismo das diferenças sociais, uma massa empobrecida com um potencial destrutivo muito grande !
Porque o neoliberalismo destruiu o estado e a polÃtica e colocou no seu lugar o culto ao umbigo! Ambiente fértil para o fascismo.
Bem, meu caro, acrescentemos a excrescência do "umbigo do Jesus da Goiabeira", que piorou um pouco o ar do ambiente, né? E agora, tão tudo quietinho... Tirante o LaVadão, que não cansou de causar.
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