Hélio Schwartsman > O fetiche da articulação Voltar

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  1. José Cardoso

    É simplesmente a realidade do poder. Um síndico que resolva fazer as coisas pelo seu gosto e deixe o balanço no vermelho pode ser retirado do cargo rapidamente. É preciso saber o que a maioria quer, e agir de acordo.

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  2. Marcos Benassi

    Hélio, caro, vou pegar carona já reflexão do Ayer, aqui embaixo, que já falou o essencial. E reforço: o problema da expressão conversa politica não é na "conversa", mas no "política". Os cabras querem prosa e proseiam, deveras; só que é um blá negocial, o bízineis é mais epidérmico - quedê projeto de nação? Parece que só o executivo fala disso, o legislabóstico é briga na banheira de lama. Não é à toa que o papinho de "antipolítica" cola...

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  3. Pedro Luis S C Rodrigues

    Se fosse redação do Enem Hélio estaria em apuros, pois fugiu completamente do tema. Era pra ser sobre o real peso da articulação política nas tomadas de decisões do congresso (uma melhor articulação mudaria os resultados do governo no congresso?) e acabou discorrendo sobre como as circunstâncias impactam nas posições ideológicas. Ou pragmatismo. As diferenças entre ser oposição e governo

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  4. Evandro Luiz de Carvalho

    O nobre articulista está dizendo que a extrema direita é mais autêntica, cumpre o que promete, enquanto o PT tegiversa para agradar a burguesia de sempre?

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  5. Ayer Campos

    O termo, se não o conceito, 'articulação' não é somente um fetiche, recuperando o sentido original deste termo como 'sortilégio' - isto é, um ato performativo imaginário com poderes muito além da interação e o intercâmbio. Para isso, alíás, contribui Lula com sua consigna 'tem que conversar!"... É também, na carona do senso fetichista, uma senha de políticos fisiolõgicos vorazes para manter subentendidos seus propósitos inconfessos por meio do 'quid pro quo' da política realmente existente...

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, Ayer, é mais prestidigitação do que "jogo político": sujeito tá mexendo uma mão pras câmeras, na nossa fuça, distraindo-nos, enquanto a outra recolhe uma estatueta no lobby do congresso. Ou dois sujeitos simulam um debate fervoroso, de chamar a atenção; atrás, oculto, camaradinha deles faz um depósito em espécie no caixa eletrônico...

  6. José Ricardo Braga

    A articulação que a Câmara quer é o laissez faire de Dirceu. Neófito no Governo Federal, Dirceu achava que algo proposto por alguém incumbia o autor de responsabilidade. A responsabilidade é, no entanto, somente de quem assina. Dirceu acabou preso. Reclamarem de articulação (liberações) é algo esperado e até bom que esteja acontecendo - examinar tudo com lupa, muitas vezes, antes de deixar passar, porque nesta Câmara o mais bobo conserta relógio analógico, de luva, no escuro.

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