Educação > Polêmica durante homenagem a Kabengele Munanga reacende debate sobre ações afirmativas na USP Voltar
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Eu não sabia que questionar o homenageado era sinônimo de constrangimento, de racismo. Também não sabia que debate tem hora e lugar, ainda mais na universidade. Vivendo e aprendendo. Só não entendo como o homenageado pode criticar a universidade que que lhe confere emerência, mas a pró-reitora não pode contestá-lo. Poderia recusar a emerência? É muita filosofia para um simples mortal como eu.
Parabéns pela manifestação. Endosso. A esquerda não gosta de contestação, talvez mirando em Cuba, Venezuela, Nicarágua.A esquerda é a favor da liberdade, desde que comungue com as suas ideias.
essa novela vai longe .
O mérito deveria ser o critério mais importante na seleção de alunos e ocupantes de vagas de emprego. Permitir que alguém como pouca ou nenhuma capacidade ocupe cargos de relevo fomenta a discriminação e aumenta a intolerância.
Sou docente na USP. Estudantes cotistas pretos e pretas estão entre os alunos e as alunas mais empenhados nas aulas e nos estudos. A presença e as manifestações de estudantes pretos e pretas estão entre as experiências democráticas e acadêmicas mais decisivas e enriquecedoras que a USP viveu em sua história. As ações em favor da permanência, graduação e pós-graduação de estudantes cotistas, se rápidamente firmadas, vão aprofundar e acentuar as virtudes da USP e corrigir vários dos nossos vÃcios.
1º e 2º graus de ensino são em geral muito deficientes, sem material, prédio, merenda, valorização dos professores, internet, computadores, bibliotecas,num paÃs desigual, racista, preconceituoso etc. E num belo dia a culpa é da Universidade, ela que tem que resolver as deficiências estruturais do ensino/aprendizado? Mesmo assim sou à favor das cotas mas não da cobrança da sociedade de que a Universidade tem que resolver sozinha os problemas de base da sociedade. Gostei da fala da pró-reitora.
Sei que poderei ter minha postagem bastante criticada, mas vamos lá: em relação ao teor da publicação, não consegui ver a "agressividade" da vice-reitora ao responder ao depoimento, tbm pertinente do nosso professor Kabenguele, o qual louvo e ressalto sua luta em prol de uma educação anti-racista. Na minha humilde visão, a representante da Universidade respondeu ao que foi apontado pelo homenageado... Segue o debate...
Concordo. Houve quebra de protocolo. Poderia ter criticado veementemente a instituição que lhe estava homenageando, na qual ele é professor e foi doutorando e bolsista; no entanto, falou de um horror presente sem reconhecer os avanços positivos, ainda que insuficientes, dos últimos anos. Não viu o real atual na sua evolução e percalços. Foi deselegante. Mereceu a ponderação respeitosa da colega reitora.
Não era o momento para o debate, era uma homenagem ao professor e tem seus ritos. Foi quebra de protocolo. Ali não é um circo.
Talvez se lesse com mais atenção leria que não se faz réplica nesse tipo de formalidade e homenagem. Duvido que ela o tivesse feito em outra circunstância. Foi racismo estrutural? Ela agiu muito mal, arrogante e sem respeito. Repúdio total a essa senhora. Ele tem toda a razão.
O problema, Edson, é que não era o momento. Poderia ter respondido em outra ocasião, não numa solenidade como aquela e violando o protocolo. O Professor Kabengele poderia ter solicitado o direito a réplica, se fosse menos elegante.
A sociedade brasileira precisa abandonar o pensamento infantil sobre meritocracia dentro de um sistema racista, pois se há racismo há corrupção. Se a FP desejasse realmente debater este assunto, com seriedade, colocaria no ventilador os vários casos de fraude em concurso público de "professores" desqualificados aprovados nestes certames. É uma ver go nha o papel de nossa imprensa.
Chamem o Demétrio Magnoli
Kkkkk,boa...
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Um honesto pastor vituperou, com veemência e justiça, o alcoolismo, mas cometeu o erro de chamar de alcoólatra descarado no presente alguém que está em tratamento, desde 2017, embora não curado. Uma pastora, com educação e elogios mil ao santÃssimo reverendo, mostrou os esforços do tratamento do rapaz, apesar dos percalços e do tanto que resta fazer. Corolas, beatos e beatas se puseram a gritar.
Cota social,já! Alguém que fez o EJA não tem condição de competir com o afortunado pelo deus da fortuna. Seja quem o for. Escrevo mirando meu passado remoto: impedida de ingressar no Ginásio Castro Alves, Cornélio Procópio,em 1965, migrante, a famÃlia havia perdido o registro de nascimento na mudança. Fiz a admissão,classe separada, como aspas une malade. Anos mais tarde, fiz supletivo do ginásio, colégio e faculdade particular. Perdi minha Juventude,mas, com ajuda de Deus, venci na vida.
Existem casos prováveis de integrantes de grupos étnicos, econômicos ou de gêneros minoritários, que possam ter sido ignorados, a despeito da qualidade dos seus conhecimentos, ou o homenageado preocupou-se apenas em apresentar uma suposição crÃtica ?
Sr. Wlander, o seu raciocÃnio pode parecer lógico, mas certamente o homenageado não é pessoa em condições de servir de exemplo para a denúncia que fez, ou não estaria ali. Necessitamos de testemunhas reais, ou isso não passará de um debate meramente ideológico.
A pergunta do Sr. Nóbrega é tese definitiva sobre o desalinhamento de visão de parte da sociedade em relação á problemática de postura contemplativa e letárgica da Universidade frente a necessidade de ter agido com pioneirismo e coragem para quebrar os muros invisÃveis que foram cimentados ao longo de décadas. Quem vocaliza a postura segregadora, quando é representante do grupo étnico atingido, é desafiado a apresentar "casos". RisÃvel...
Muito deselegante a atitude da Pró-Reitora. No Brasil, não há nada mais forte do que o espÃrito de corpo, mesmo na universidade, onde a livre discussão e o respeito à divergência deveriam ser a norma. Ai de quem ousar criticar a corporação: não há protocolo que resista à fúria corporativista!
As tres universidades estaduais são mantidas pelo ICMS, em ultima análise, majoritamente pelo consumo das classes nferiores. Pagam mas não recebem, pois atendem as classes superiores. Quanto falta candidatos destas classes vão buscar em outros estados onde a relação numero de vagas publicas por candidatos é muito supeior a de SP. As tres universidades tem problemas graves de cognição desde de sua criação. Ou muda ou cobra de quem pode pagar.
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