Ruy Castro > Modernidade do guaraná de rolha Voltar
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Por falar em coca pequena, média e tamanho famÃlia, na minha pequena cidade de São João do Caiuá Pr, um imigrante japonês que era taxista e prestava serviço à s mulheres da zona de meretrÃcio! Estando em um bar, na mesa com aquelas senhoras, pediu ao garçon uma " coca-cora". O garçon olhou aquelas cinco pessoas e perguntou: famÃlia? O japonês diz não: tudo puta!
Tinha Minuano , Seven Up - que dava copos de times de futebol - , TurbaÃna e inúmeras “colas” , rs
O correto é Guaraná “CHAMPAGNE” , rs
E a cerejinha?
Tomei muita cerejinha e outras porcarias daqueles tempos tempos... garrafinha escura, bojudinha, uma delÃcia!
Certa vez, fui descolar uma cortiça de uma tampinha de guaraná Antarctica para municiar um revólver de rolha e ganhei uma caneta Schaeffers.
Mas guaraná em rolha era guaraná em pó bem prensado , em formato cilÃndrico, que vc raspava para fazer o suco . Nada a ver com tampar a garrafa de refrigerante com rolha. O imortal sudestino restringiu seus conhecimentos ao eixo Rio-Minas
Que bacana a sua informação, Marcos. Eu sou paulistano, tenho 62 anos e conheço a expressão "guaraná de rolha" há décadas, sem nunca ter entendido o significado. Cheguei a desconfiar que em priscas eras houve uma garrafa de guaraná que era fechada com rolha, como os vinhos.
Não sabia também!!! Obrigado!!
E qto à expressao: marca barbante, deve-se à incipiente e rudimentar industria cervejeira do RJ, amarrando as rolhas das garrafas para que nao saltassem devido à fermentacao descontrolada, ao contrario das prestigiadas importadas "que não eram marca barbante". Há tb o "não vale dez réis de mel coado..."
Pois lá em Teresina, onde o calor dá as caras, a gente tomava Grapette, que era "uma uva". Preferido dos "mininus du buchão", pois quem Grapette bebia, repetia. É que a metade ia pra tenia solium.
Cara do Céu, voltei no tempo aqui, morava em BH, e tinha um refri lá chamado Guarapan, meu Deus...que hidromel. Você mencionou canudinho, mas nóis aqui das Minas, num tinha isso não, tinha era um prego, furava a tampinha e ficava ali, esperando o Mundo acabar, até que juntássemos mais umas moedas e comprasse outro Gurapan. O Mundo já foi melhor e mais simples...os prazeres infantis ficavam entre uma tampinha e um lÃquido. Depois, tomei Paracatulina e Creolinha, essas tinham rolhas...
A primeira coca-cola, me lembro bem agora, foi quente. Um purgante. InesquecÃvel!
Digo a prudentina tubaÃna, da minha Presidente Prudente.
Quase não tomo refri, salvo em festas, mas quando vou à fronteira do Paraguai bebo a prudente tubaÃna (afinal sou de esquerda), que marcou minha infância.
Muito bom!
Conheci Coca-Cola ainda menina, em Petrópolis, no extinto Colégio Bingen, em 1965 ou 1966. Do nada, apareceu uma tina com gelo e garrafinhas boiando. Eu olhei desconfiada, na minha merendeira tinha leite com nescau e pão com manteiga. Todos as crianças ganharam uma, bebi e achei horrÃvel.
Conheci Coca-Cola ainda menina, em Petrópolis, no extinto Colégio Bingen, em 1965 ou 1966. Do nada, apareceu uma tina com gelo e garrafinhas boiando. Eu olhei desconfiada, na minha merendeira tinha leite com nescau e pão com manteiga. Todos as crianças ganharam uma, bebi e achei bem estranho.
Crush o melhor refri.
Menino, a gente tomava guaraná com a tampinha furada com um prego! Demorava mais!
Preciso contar, um tio pescador voltou de uma pescaria direto para o hospital, onde passou alguns dias, dizia ter bebido uma Crush estragada, ninguém mais da famÃlia e conhecidos bebeu Crush, só adulto entendi, o que derrubou meu tio foi o garrafão de pinga. Talvez este boato tenha ajudado no fim da Crush.
Dutra torrou nossos saldos a receber no pós Guerra comprando as sucateadas ferrovias inglesas, automoveis usados dos EUA, plásticos, brinquedos ianques (bambolés, cigarros com filtro de nylon, etc). Na epoca o Matte Leão procurou créditos/máquinas intentando industrializá-lo na forma de refrigerante, como sucedera ao guaraná. Nos Diarios Associados comecaram então a noticiar: Guaraná provoca taquicardia e o mate impotencia sexual masculina... Materia paga, propaganda subliminar da Coca-Cola...
Wilson, adorei o seu comentário. Digno das ótimas memórias do Ruy Castro. O que causou o fim da Crush foi o garrafão de pinga do tio do Wilson.
"O máximo de rolha permitida era a cortiça dentro da tampinha, que, à s vezes, escondia um sÃmbolo que dava direito a uma garrafa grátis" Putz!... Sou dessa época! Também estou ficando vintage! Rsrsrs...
Continue sim, guaraná de rolha, samba canção, Paris… São um Oásis nesse mundo louco atual.
Além dos já citados lembro-me também da Mirinda, de laranja, e do Mineirinho, uma mistura de guaraná e outras coisas.
Mineirinho, de Nichteroy, "a Invicta"... Feito de Chapéu de Couro, remédio do sertão ainda existe no outro lado da BG.
Que resposta brilhante! Sim, imortal, continue a nos falar do século XX. Para compreender melhor a atualidade, antes é preciso conhecer a história.
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