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  1. Erica Luciana de Souza Silva

    Surpreendente os comentários.

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  2. Erica Luciana de Souza Silva

    Caríssima colunista, sugiro q pesquise um pouco mais. A origem do termo criado mudo é de origem escravocrata. Faz--se referência ao escravizado q "dormia" no quarto de seus senhores. Ele presenciava atrocidades dentro das alcovas e não podia se pronunciar pq como todo escravizado era considerado como invisível e mudo. Alguns eram proibidos até mesmo de dormirem e estarem em prontidão para servir seus senhores. Ou seja, criado mudo é uma expressão cuja significação é ancorada na violência.

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    1. Dalton Matzenbacher Chicon

      Criado mudo é um móvel utilitário doméstico que, em geral, é colocado ao lado das cabeceiras de cama. Esse é o sentido e a referência da expressão. Sou calvo, e não me sinto ofendido e tampouco me identifico com pneumáticos excessivamente usados. Sei que se referem, em sentido e identificação, ao objeto. A linguagem é cheia de conotações, e exacerbar ranços identitários negativos é uma grande chatice. A propósito, sou mulato.

    2. Erica Luciana de Souza Silva

      Paulo, faça uma pesquisa rápida sobre o termo. A língua metaforiza as relações sociais de um país e nos leva a pensar sobre as bases nas quais nos construimos enqto nação. Duas observações: 1. não sou esquerdista. Apenas estudo o assunto. 2. Vc cometeu um problema argumentativo qdo desviou suas críticas do assunto e as direcionou a mim.

    3. Geraldo Junior

      Tá vendo, logo surge uma fascista racial querendo censurar. Criado mudo vem do inglês. Vc é ignorante e repete a gritaria racial da esquerda.

    4. ROBERTO GENERALI BURGESS

      Desculpa, mas não é essa a origem do termo.

    5. JUSCELINO PEREIRA NETO

      De acordo com a etimologia, que é mais fiável, criado-mudo é uma tradução literal do termo em inglês “dumbwaiter” que, conforme o dicionário Oxford, era o nome dado tanto a um elevador de transporte de refeições presente restaurantes ou residências privadas, quanto a "uma mesa auxiliar" de serviço. Há uma outros série de outros termos em que se incorre neste mesmo entendimento intencionalmente equivocado, como “fazer nas coxas”, entre outros. Importa menos quem fala, mas o que se fala.

    6. Marcos Benassi

      Uia, a etimologia é essa? E eu, crendo que era "só" correto-politiquice, prima de "não diga que a faca está cega, porque é feio". Nada como uma surpresa pra passar rasteira na gente...

  3. Marcos Benassi

    Xiiiii, Lygia, é aquela história: o inferno tá repleto de intenções branquinhas, boas e alvas que nem nuvens. Sujeito tem um faniquito anti-racista, perfeitamente legítimo, mas sorta uma lista capenga dessas. Efeito colateral da vida contemporânea, vamo que vamo...

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  4. Daniel Nunes

    Palavras luminosas e raciocínio esclarecedor. Os patrulhadores ideológicos comumente são movidos por um ódio cego e vivem numa escuridão abissal. Olham, mas não enxergam. Só as sombras deles mesmos, como os cativos brutos e ignorantes no fundo frio e escuro da caverna de Platão.

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  5. viviane neves

    Obrigada por trazer luz a discussão.

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  6. Ernesto Dias Junior

    Qual a surpresa? Vindo de quem vem, nenhuma.

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  7. LUTHERO MAYNARD

    Cara Lygia Maria, não superestime esse pessoal. Não se trata de obscurantismo (eles nem sabem o que é isso) e sim da velha e renitente burrice de sempre. Neque ego homines magis asinos numquam vidi.

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, meu caro, nada como ter o poder de consultar a Pitonisa co'a pontinha do dedo e entender a citação noutra língua! Eba! Ficou bonito pacaramba, aliás.

  8. Kelly C Correa da Silva

    Reflexão muito boa e oportuna.

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  9. ELENY Corina Heller

    Concordo plenamente. Parabéns à autora.

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