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  1. guto duncan

    Te amo

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  2. márcia corrêa

    EExcelente Vera! Acho que falou de questões e reflexões que acompanham a todos nós que nos encontramos na dita meia idade, ou naqueles degraus em que olhamos láaaa para trás. Essa nostalgia me acompanha e já foi um baque... Só não acho que aos 60 a gente possa revolucionar a vida como seria possível na juventude. Lá atrás éramos um ser em construção e não havia muito a perder, ao contrário da maturidade, quando já não queremos mexer nas conquistas! Difícil!

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  3. William Rachid

    Vera, excelente texto. Sonhar o sonho do outro ou não assumir a responsabilidade pelo próprio a ser buscado é uma relação interessante. Um ponto que me chamou a atenção é o reconciliar-se consigo mesmo. Faz parte. Perdoe-se.

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  4. José Cardoso

    Muito bem observado que queiramos na juventude nos provar, de certa forma negando o núcleo familiar para afirmar nossa individualidade. Só tenho dúvidas de que isso seja ainda assim, ou se foi uma coisa datada do final do século 20.

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  5. Alexandre Marcos Pereira

    Sim, pode-se dizer que a juventude é frequentemente considerada como um “tempo mágico de infinitas escolhas”. Durante essa fase da vida, geralmente ocorrem várias transições e oportunidades que podem ter um impacto significativo no futuro de uma pessoa. É um período em que as pessoas estão descobrindo sua identidade, explorando seus interesses, estabelecendo metas e fazendo escolhas importantes que moldarão suas vidas. Na juventude, as possibilidades parecem ilimitadas!

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    1. Jove Bernardes

      Mais do que ilimitadas, a possibilidades estavam todas no imenso futuro que se estendia diante de nós, e que a gente estava certo de que era para sempre.

  6. Paloma Fonseca

    Me lembrei da canção Carolina de Chico Buarque: "O tempo passou na janela/Só Carolina não viu". Acho que todo mundo, ou todos aqueles que se põe a examinar a própria vida, se dão conta de que não conseguiram ou não puderam realizar algo que queriam muito. Por um lado, é triste; por outro, acho que dá pra se consolar por ter realizado outras coisas, ou por ainda poder alcançar outras coisas. Incrível como isso depende também das suas companhias, daqueles que lhe dão apoio na vida.

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  7. Marcelo Fernandes

    Vera Iaconelli é das melhores colunistas deste jornal. A psicanálise, sem dúvida, é uma ferramenta analítica poderosa, mas vamos combinar que não é pra qualquer um. Como falar em não atender ao desejo do outro, e tomar as rédeas do seu próprio desejo, num país como o Brasil, essencialmente escravocrata? Num lugar onde é esperado que cada um "cumpra o seu papel", falar em ética e desejo soa tão razoável quanto aprender a voar.

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  8. Fabrício Schweitzer

    Não é fácil ser sujeito do desejo, principalmente diante de tantas vicissitudes do sistema. Mas desejar, sonhar e realizar devem ser o norte.

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  9. André Jalles Monteiro

    Creio que você escreveu para homens brancos. A vida de uma negra da periferia está em outro mundo, inalcançável para quem passou a vida em uma bolha.

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    1. vera iaconelli

      Pessoas negras, pobres e periféricas não podem ser reduzidas ao nível da necessidade. Enquanto existe subjetividade existem espaços de escolha seja no amor, seja na amizade, seja na religião. A pobreza violenta, mas não elimina a subjetividade.

  10. Galdino Formiga

    Apenas isso: excelente.

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  11. Bento Brito Teixeira

    Iaconelli. Achei primorosa a tua argumentação. Eu vivi e convivi com essas transições. Agora, idoso, me sinto deslocado nesse tipo de desencontro. Me parece que a racionalidade no conviver é muito estranha e confusa. Agora optei por me distrair com opções da Internet. Ler coisas ou opinar e comentar na fSP.

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  12. Henrique Mello

    …e se reconciliar consigo mesmo. Belíssimo feixe para o artigo

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  13. Maria Bethania Malato

    Não conheço muito de psicanálise: Jung, Lacan, Freud são figuras perifericas da minha cultura limitada. Mas adorei seu artigo, pela forma delicada com que se expressa. Coisa muito rara hoje em dia em que somos, mulheres mais velhas, agredidas pelos títulos de alguns artigos de mulheres. Obrigada .

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  14. Adalto Fonseca Júnior

    Percebo esta nostalgia em grande parte de amigos e conhecidos da minha geração. Não consigo sentir a mesma coisa. As mazelas estavam lá límpidas e acessíveis a qualquer pobre mortal. Tudo demorando em ser tão ruim no Brasil periférico e ilusório.

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  15. CESAR MONTEZUMA CARVALHO

    Como dizem…Antes tarde do que nunca!!

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  16. João A Silva

    Muito bom ter uma coluna na Folha que trata do fascinante assunto que é a psicanálise.

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  17. Ayer Campos

    Esta é a pensadora do humano que nos encanta - sem tremor, sem temor...

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