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Deirdre McCloskey, essa renomada economista, historiadora e filósofa tem desafiado e enriquecido o campo da economia com sua abordagem inovadora e perspicaz. Seu trabalho tem sido fundamental para repensar e reconstruir as bases teóricas da disciplina, bem como para explorar o papel da retórica e da ética na economia. Ao longo de sua carreira, McCloskey tem se destacado por sua coragem intelectual, seu compromissa com a liberdade e sua busca incessante pela verdade. Parabéns Folha!
O planejamento é fundamental, mas tem de ser ajustado o tempo todo diante da realidade. Um dos problemas do planejamento estatal é não desistir a tempo diante de uma furada. Um exemplo é Angra 3, que está em construção há 40 anos.
essa aà vai morrer com essa batata pobre pra vender,essa religião do mercado acima de todos
"Ciência" econômica do saco de batatas....profundo ! Por isso que eu sempre admirei o autor de A grande transformação, Karl Polany, livro seminal que descreve as engrenagens do moinho satânico do mercado. Indico sem pestanejar.
Os comentários abaixo valem mais que o escrito pela articulista…
Se funfa pra batata, ah, funfa pra tudo: pesquisa, desenvolvimento, cadeia produtiva, comércio. Sacode batata, Luloverno, Tia Auntie agarante!
Funfa é bom demais! Não funfa em lugar algum! A despolitização da gestão dos recursos públicos é um mantra colonizador. Veja se europeus e americanos cogitam disputar mercados sem planejamento e propulsão estatal? Não funfa! Não funfa mesmo! Talvez pra saco de batata
Veio “explicar” o capitalismo ao colonizado (bicuda na escada) e receitar organização sem estratégia, sociabilidade sem ideias, sem imaginação polÃtica e despida d inventividade institucional. EUA sem planejamento? Cei. Nem mesmo a tese d empirismo como traço distintivo d ciência moderna fica em pé, dado q ignora a matematizaco d mundo em N.Copérnico ou o salto teórico na fisica contemp. A sujeição d pensamento à empÃrica ficou láem Ptolomeu. Conceitos criam fatos cientÃficos, ideias matam reis.
Existe outra metáfora do saco de batatas, mais célebre e menos equivocada: pessoas isoladas, sem compreensão social, incapazes de se articularem ou representarem polÃticamente, que precisam ser representadas por outrem. 18 Brumário de outro Karl. E eu é q pago a FSP pra ler metáfora rastaquera de q economia é um saco de batatas
"O maior acontecimento do século foi a ascensão espantosa e fulminante do idiota". (Nelson Rodrigues). Inacreditável aonde a lógica vulgar leva o voluntarismo espontaneÃsta. Leiam, sim, "A Grande Transformação: as origens polÃtica e econômica do nosso tempo", exatamente, de Karl Polanyi. Para completar também leia "As origens sociais da ditadura e da democracia" de Barrington Moore. Uma coisa é certa. Karl e Moore não cabem no saco de batatas da experimentação civilizatória de ensaios e erros!
Imagine deixar uma brecha empÃrica no planejamento que levou o homem à Lua.
... 'Très Intrigant'!!!...
Nas palavras de Polanyi: "o consenso da opinião cientÃfica muda porque cada um dos grupos na ciência concorda com respeito aos seus padrões. O consenso na ciência agora é explicado de uma nova forma. Larry Laudan em Science and Values fala do reticulado, sobre os objetivos da ciência e o seu papel no debate cientÃfico.
Estudos recentes da história da ciência focam o dissenso. Como os dados na ciência, especialmente na fronteira da pesquisa podem minar a escolha de teorias. Agora sabemos que os empiristas lógicos estavam equivocados em acreditar que todos os cientistas subscreveram aos mesmos padrões metodológicos e de avaliações.
Michael Polanyi, em The Logic of Liberty, diz que as normas da ciência não são sempre explÃcitas mas há um alto grau de consenso na ciência. Cada cientista está perseguindo um propósito e pode decidir se sua contribuição é válida ou não. Esta internalização de normas compartilhadas ou padrões explica a espontânea coordenação ou acordo dos cientistas. É o conhecimento tácito. Essa era a visão dos anos cinquenta e sessenta. Focava o consenso.
Estão sempre nos explicando que o capitalismo é como aquela praça que tem ao seu redor uma padaria, um açougue, a farmácia, a loja de roupas, o bar, a oficina mecânica, etc, etc Os muitos milhões de seres humanos arrancados de sua terra para serem escravizados e propiciar a acumulação de capital, isso não conta. A divisão da Ãfrica entre potências europeias também não. Duas guerras mundiais e invasões de paÃses no sec. XX não explicam nada. Bom, acredite quem quiser, mas também é bom ler oKarl.
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