Mariliz Pereira Jorge > A geração de 25 com cara de 50 Voltar
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Concordei com tudo do seu texto e particularmente a parte da lembrança da beleza da brasileira como natural. Ainda acho lindo um rosto com leve rubor por causa do sol e cabelos secos ao vento.. Agora é um filme de terror ver essas sobrancelhas. Uma moça linda entrou comigo no elevador , mas a sobrancelha desenhada a desfiguorou e a encelhec e u. Pena..
Mariliz, excelente como de costume, e brilhante como nunca. Talvez seja o caso de lembrarmos que é pra isto que - também - existe a psicanálise: ao contrário de mascarar, é sempre melhor enfrentar a realidade.
Eu vou mais longe e acho que é pior: com todo respeito a autora, na minha opiniao TODAS ficam com a mesma cara plastificada, alteradas pela falta de naturalidade dos procedimentos esteticos, com a mesma boca bicuda e com a mesma testa totalmente esticada, a mesma falta de expressao. Sempre me lembro de uma amiga que me disse que nao poderia "botoxar" a ruga do meio das sobrancelhas pq dai o filho jamais saberia que ela estava brava. Eh isso!
A única cirurgia estética que fiz, das outras já fiz milhares,brincadeirinha, ca na me, Autoexame sempre, mulheres! e homens,suspeita de ca na tiróide, quebradura de tornozelo em dois lugares; pois bem, a única estética que fiz, nas pálpebras, e de graça. Uma amiga, bem o amor é lindo, ficava me falando para fazer cirurgia. Até que ela falou: vamos lá que o dr fulano faz de graça. Palavra mágica. Fui e fiz. O amor ficou feio, mas, minhas pálpebras ficaram ,mais, lindas.
Pitangui fazia isso. A Sra/ sr não precisa. E fim. Nao operava. Sabem o q ele fazia ? Psicanálise é melhor. E mandava seus clientes ao analista
Sempre me desconcertou essa falta de limites do médico em fazer n cirurgias no rosto das pessoas, mesmo sabendo que o resultado será uma aberração. Como assim, é permitido que eles deformem rostos?
Irretocável.
Acho que é uma questão pessoal, e cada caso é um caso. Se a pessoa quer gastar o próprio dinheiro para uma cirurgia estética não há o que fazer. Só acho que como o cigarro, a publicidade deve ser restringida, e deveria haver uns cartazes nas clÃnicas mostrando efeitos colaterais desagradáveis para informar os candidatos.
Cirurgicamente perfeita com as palavras.
Assino em baixo, MarÃlia.
Parabéns pelo seu texto, comentando o óbvio para a galera hehe. Bem escrito!
As pessoas acham que precisam mais aparentar do que ser...
Muito legal esse texto. Tenho a impressão que, no fundo, muitas pessoas não buscam ficar mais bonitas, para se sentirem melhor ou mais atraentes; elas querem mesmo é ficar com “cara de que fez procedimento”, pelo valor social dado a isso, e uma certa mudança de status. Ou seja, o objetivo é que o procedimento seja notado e comentado, e apessoado seja percebida por poder gastar dinheiro com isso. (essa visão só piora as coisas, mas acho que esse é o nÃvel rs)
Texto perfeito! Como homem não sou contra procedimentos estéticos. Ações que não deformem e nem tentem rejuvenescer além do admissÃvel, não é possÃvel voltar a ter 20, com 65, 70 anos, fica no mÃnimo uma caricatura. Pessoas que mais parecem de borracha de tanto silicone inserido. Moderação, bom senso e comedimento são palavras chaves. Viver com nós mesmos não é tarefa fácil mas é imprescindÃvel que compreendamos isso. Cuidado com padrões, são mutáveis ao longo do tempo!
As sobrancelhas de palhaço e/ou feitas a carvão são aterrorizantes.
A maioria precisa de harmonização cerebral.
Ótimo texto.
Texto excelente, de fato, mas não posso deixar de observar a arbitrariedade de um argumento: fala do absurdo que é mulheres jovens fazerem botox para prevenir rugas, mas conta que faz o mesmo desde os 35? Já era idosa então? Pra mim a ideia de usar botox para prevenir rugas é estranha em qualquer idade. As pessoas precisam ter expressões faciais, oras, e marcas do tempo, de uma vida bem vivida. Melhor usar protetor solar do que parecer levemente surpresa o dia todo.
Pura verdade. Conheço uma moça que sempre que se sente deprimida faz algum procedimento estético. Ela tem 29 anos mas olhando você não sabe se ela está perto dos 30 ou 40 anos. E as amigas dela parecem suas irmãs gêmeas. Tudo igual. Cabelo, maquiagem, boca inchada... triste... tenho 62 anos , nunca fiz nada disso e me sinto uma coroa enxuta... quando estou meio pra baixo como um chocolatinho... haha
Experimente um chope tirado no capricho. Far-lhe-á ainda mais jovial e alegre.
Texto necessário e urgente.
Pow vei que texto massa!
Sensacional!
O artigo sintetiza perfeitamente os debates refletidos no livro Além do Like, de Danielle Barg.
Texto brilhante! O que esse povo precisa é de psicoterapia!
Dos homens que aqui comentaram, quantos já sentiram pressionados a fazer tratamentos estéticos? Simples seria se simples fosse.
Eu não tenho a menor dó de quem quer mostrar pra sociedade propaganda enganosa e se ferra,fazendo procedimentos estético. É uma deslealdade para com as feias e as bonitas naturais.
Vc foi cirúrgica no ponto principal. Psicanálise é cara e demorada. Então, é mais fácil mudar o pseudo-alvo da insatisfação. Como contestar? E com que direito? Para o convênio, talvez saia até mais barato o “procedimento “ do que recuperar a saúde mental do disfórico. Quanto aos médicos, só resta os Conselhos, mesmo que estejamos ainda de ressaca de tanta cloroquina.
Acredito que a pessoa deve fazer o que quiser com o corpo, inclusive destruÃ-lo. Dito isso, acho realmente terrÃvel essa moda dos lábios grandes e testas que não se mexem. Existe um conceito matemático chamado simetria, e se o seu rosto é simétrico com seus lábios ou olhos de uma certa forma, não precisa fazer esse tipo de procedimento, bem como não faz sentido a pessoa imobilizar a testa pra não ter marcas de expressão se nunca vai se expressar. É corrigir o que não está "errado".
Concordo de maneira irrestrita com sua opinião. Apenas uma observação, não são somente os médicos os envolvidos nessa questão. Infelizmente, essa indústria perversa conta com dentistas, farmacêuticos, esteticistas e alguns que se intitulam "harmonizadores faciais". Um verdadeiro show de horrores".
Mariliz, amei o texto. Tanto que até "salvei". Aliás, não é o primeiro seu que está aqui no arquivo. Você é simplesmente ótima. A propósito, lembrei do caso de uma ex-modelo (não do nÃvel profissional da Gisele, é daquelas que ninguém sabe exatamente o que fazem e são chamadas de modelo) que era muito linda. Corpo e rosto, pele e cabelo, tudo o mais próximo possÃvel da perfeição. Até que um dia "inventou" de aplicar silicone nos seios. Jovem e sem nenhuma necessidade daquilo.
Até onde me lembro, não chegou a ficar com o corpo deformado, mas já tinha cometido uma pequena violência estética. Depois foi ficando cada vez mais artificial e, sinceramente, feia. Isso foi lá pela virada do século. Ou seja, pouco mais de 20 anos. Faz tempo que não vejo a própria. Não faço a menor ideia de onde ou como está hoje. Espero que tenha parado com aquelas loucuras e, quem sabe, revertido alguma coisa.
Mas, e o lado celebridade, vaidade e financista destes profissionais? É o que se tem, salvo rarÃssimos casos. Suas clÃnicas são palácios instagramáveis. Tudo se torna caras e bocas, pose.
Tenho sessenta e oito anos, não pinto os cabelos, não faço limpeza de pele, não faço manicure ou pedicure. Cuido os cabelos com bom shampoo, hidrato a pele, e faço tantos trabalhos com as mãos que só admitem uma boa limpeza e hidratação. Sou feliz assim e nem ligo para opiniões alheias.
Querl chegar nesse nivel.
Mariliz é brilhante quando vence sua fissura pelo bozo. Esse texto foi uma grata surpresa, já que, como esta semana foi julgada sua inelegibilidade, já esperava que viesse mais outro artigo sobre aquele que se tornou irrelevante.
Acho a Mariliz brilhante sempre! Principalmente quando achincalha o bozo!
Tem uma mulher polÃtica certa época encontrei por aÃ. Linda, rosto lindo. Aà ela colocou botox, uns meses depois a encontrei : parecia que tinha lutado boxe. Antes tivesse assumido a idade.
Essa necessidade de tentar melhorar a estética é somente a ponta do iceberg da desorientação humana.
Parabéns pelo texto!
Não consigo jogar a culpa só nos profissionais, quem sai dos procedimentos mais feio achando que tá mais bonito virou caso para psicólogos e psicanalistas. Caso não esteja vendo a desarmonia, está sem noção da realidade. O que me impressiona nos profissionais é saber porque harmonizar é uma receita única para todos os rostos. Bocão só tem graça por ser natural e não estar em todas.
Esse comportamento doentio ocorre há tempos 30 anos atrás uma cantora de muito talento, Rosana, fez uns procedimentos que a deformaram e praticamente acabaram com sua carrera, hoje picaretas pegam um ex ator de mais de 90 anos e o transformam numa Barbie, e por aà vai Devemos nos aceitar como somos e principalmente as fases da vida Parabéns mais uma vez Mariliz!
Quando a pessoa fixa a idéia que tem que fazer procedimentos estéticos, nada faz ela desistir. Minha dentista entrou no rol dos botox e acidos, fiquei empolgada quando soube, mas por ser um processo meio demorado, tem que marcar antes para que o produto seja preparado, aà desistir.
Parabéns pela escrita e pelo conteúdo!! Plenamente de acordo!
Pagam pelo sonho e levam o pesadelo. Conheço uma pessoa, que mesmo sabendo que o cirurgião tinha 10 processos, quis fazer o peito, parece que fazem lavagem cerebral, a pessoa ficou mais de 2 meses fazendo procedimentos para cicatrizar a areola e depois teve que voltar para colocá-la na posição correta e ainda diz que vai fazer barriga com a mesma pessoa. Fazer o que?
Parabéns pelo texto! É preciso que pessoas como você se posicionem contra essa falta de ética de "profissionais" que estão destruindo pessoas que não precisam de uma "harmonização ". No máximo precisam de uma boa psicoterapia para resolver seus problemas de autoestima.
Exatamente
Parabéns! Excelente texto.
Parabéns a colunista. Precisamos de vozes lúcidas que atuem contra estes excessos do mercado da beleza. Até no WhatsApp existem perfis de pessoas que conhecemos há 10, 20 anos que temos que ver a foto duas, três vezes para aà reconhecermos. As pessoas realmente estão perdendo a individualidade.
Cara Mariliz mais um excelente artigo,tristes tempos,mesmo sabendo da vaidade humana,valoriza-se a embalagem e se esquece do valor inestimável do conteúdo.
Tristes tempos mesmo.
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Mariliz Pereira Jorge > A geração de 25 com cara de 50 Voltar
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