Opinião > A falta de engajamento dos estudantes no ensino superior Voltar
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O professor é claramente obcecado pela ideologia neoliberal. Baseou suas considerações em pesquisa em outro paÃs desconsiderando as muitas especificidades brasileiras. Mesmo no campo neoliberal defende-se a formação de profissionais com espÃrito crÃtico. Formar mão de obra passiva, que é o que o professor defende, vai formar legiões de desempregados. O aluno que não é despertado para uma visão crÃtica da sociedade vê claramente que não tem chance na disputa por carreiras de ponta e...
Esse tipo de pensamento vem da crÃtica da crÃtica da miséria, e acha que vai salvar o mundo. Vai vendo...
Pratico a formação para o trabalho como princÃpio educativo. Isso é formar o futuro profissional para atuar no mundo do trabalho, mas a partir de uma formação crÃtica. Essas duas formações devem ser interdependentes, e não uma anular a outra.
vai em busca do que pode conseguir.
Fui professor da UFMG por sete anos, nos quais tentei conectar academia e mercado. Além do preconceito de muitos colegas, que consideram essa conexão uma coisa medÃocre, a própria universidade não mostra interesse, pois cria dificuldades o tempo todo. Com muita tristeza, joguei a toalha e pedi exoneração, pois comecei a adoecer. Precisamos de uma reforma das carreiras de curso superior.
Precisamos de uma reforma nos conceitos de sociedade capitalista, pensar a educação como ampliação da cultura, não de bitolamento técnico para o mercado. Academia deveria ser para desenvolvimento do pensamento crÃtico, da pesquisa cientÃfica. O mercado forma o que vemos, gente inculta que quer ganhar o máximo.
"É fundamental que as instituições de ensino e especialmente os professores estejam cientes das áreas em que os alunos encontram dificuldades" Enquanto os "jestores" (sick) das instituições de ensino superior privadas estiverem interessados em agradar ao cliente e encher os professores de burocracia, escrever um texto como este é tão útil quanto um pequi roÃdo.
O fato é que a maioria dos alunos de cursos superiores não tem talento acadêmico, e são torturados tendo que entender termodinâmica, derivadas parciais ou mecânica dos fluidos. Muitos sabem que depois de formados vão gerenciar fábricas onde o que conta é a capacidade de gerenciamento de pessoas e a habilidade em fazer planilhas. Como há excesso de formados, as empresas se dão ao luxo de exigir curso superior. Mas a maior parte do que lá é ensinado é rapidamente esquecido poucos anos depois.
Os professores precisam Mudar seus métodos de ensino para atrair a presença de estudantes. Desde o século XIX se fala sobre isso
IndiscutÃvel a pertinência do tema. Entretanto, parece que estudos se concentram na questão da preparação técnica para o trabalho . Talvez aà mesmo resida o problema, pois a vida profissional tem se tornado desinteressante aos jovens. A falta de perspectivas justamente vem das mudanças tecnológicas continuas, ensejando cada vez mais recursos de IA em detrimento da inteligência humana. Enquanto o ópio digital vai roendo as mentes, a juventude engorda e se perde no tédio da sua insuficiência.
Sou professor de engenharia na graduação e pós-graduação há 26 anos, e o desinteresse pelos alunos tem aumentado muito ultimamente. Tento estimulá-los com aulas práticas, saÃdas de campo, e discussões sobre o papel do profissional, mas há pouco retorno. Por outro lado, estou cada dia mais motivado com as novas tecnologias. Acho que o Jordan Peterson tem razão. Falta coragem, atitude, e dedicação.
O ensino passa pelo desafio de mudar acompanhando o preparo do Professor, para se adaptar as várias tecnologias disponÃveis, e no Brasil, a questão custo e qualidade do ensino devem ter relevância, o que não apareceu no texto acima, por não trazer uma pesquisa no nosso paÃs. Melhores salários para os Professores e um ensino fundamental de mais qualidade seriam importantes.
Ôôô, seu Oscar, guardadas as proporções, sei não, parece que o senhor está falando daquele velho barbudo, o Paulo Freire. A deferença, consta, é que ele sacou isso há sessenta anos, ao alfabetizar adultos. É evidente, mas insisto: guardadas as proporções - obviamente Paulo Freire é muitÃssimo maior do que esta pesquisa gringa.
Cheio de bla bla bla e quais soluções REAIS que o professor sugeriu? Nenhuma. A verdade é que as universidade não vão ensinar ninguém a ser youtuber, influencier e outras coisas do gênero.
Texto extremamente superficial.
Curtegrosso. Concisão louvável pacaramba.
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