Elio Gaspari > É preciso entender o agronegócio Voltar
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Gaspari esqueceu de dizer de quanto são os valores de subsÃdios que caem na conta do agronegócio todos os anos. Se 10% deste montante fosse direcionado para a reindustrialização do paÃs, qual seria o resultado? Mais uma coisinha que esquecem sempre: a história da agronegócio não existiria sem o trabalho de uma empresa chamada Embrapa!
O sertanejo foi impulsionado pela polÃtica, começou com Fernando Collor, que, como disse o Lulu Santos, cornomusic, e venho comendo pelas beiradas com as prefeituras corruptas, que, sem dinheiro para saúde, contrataram essa trupe para shows em parques de exposição de bois. Consolidou com o "mito", que com o argumento que defendia o campo teve como porta voz do golpe Sérgio Reis, que encerra a carreira de modo indigno.
Que passada de pano para o agronegócio! Parece matéria encomendada. Gaspari é mais um feliz usuário do "Pano Passator Tabajara"! Só se esqueceu de dizer que muitos desses "heróis" do agro receberam incentivos do Estado (ao contrário de outros grupos) além de terras tomadas dos Ãndios no Centro-Oeste e Amazônia. Esse agro é ogro!
E quantos trabalhadores são efetivamente beneficiados, no campo, com toda esta riqueza?
Antes do golpe de 64 os latifúndios não pagavam nada de impostos, nem sobre a propriedade rural com argumento de serem o celeiro do paÃs. Depois do golpe de 64 criou-se o Imposto Territorial Rural mas os latifúndios apoiavam o golpe e logravam pagar por hectare menos que o metro quadrado pago de IPTU em Sapopemba. Munidos de farto financiamento público, via BB com crédito subsidiado ou fundo perdido até que deslancharam. Sempre renegociando sua dÃvidas a ponto de inspirarem os REFIS atuais.
A modernização tecnológica, iniciada com Nelson Rockefeller, não guarda relação com a modernidade como modo de vida. O que as últimas eleições mostraram é que no jovem "farmer" vive o velho latifundiário. FHC, Lula e Dilma apostaram na compra do apoio polÃtico deste setor, com financiamentos recordes a juros subsidiados (a dita pedalada foi para isso), mas as pautas da reforma agrária, da conservação ambiental, e da civilização das relações de trabalho no campo que trouxeram nunca foram aceitas.
Por mais alguns anos, por necessidade, o subsÃdio brasileiro à sua agricultura será tolerado. Quando os chineses e os árabes consolidarem suas fontes alternativas de commodities (ex.: Ãfrica), no dia seguinte o Brasil será acusado de dumping, e sofrerá represálias. Os jecas endinheirados não entendem isso, e mordem a mão da democracia que os alimenta. Em alguns anos, vão precisar como nunca de governantes plenamente inseridos na ordem internacional, diferente do pária ao qual se associaram.
Estamos imersos na distopia, a periferia do capitalismo sobrevive e o agronegócio faz parte da sobrevivência. Se temos um processo que funciona. Que funcione e tudo bem.
O agronegócio está se tornando propriedade das multinacionais e estatais estrangeiras, se curvando aos royalties transgênicos desnecessários, deixando de recuperar as taxas de reservas florestais nativas compromissadas pelos militares, consumindo as reservas hÃdricas que abasteceriam os aquÃferos, eliminando a fauna benéfica à humanidade, acabando com a vegetação nativa no sudeste canavieiro. Quer mais?
Para ser completo o texto, não deveria ter omitido que a maior parte das denúncias de trabalho escravo nos últimos 10 anos veio do agro.
Faltou citar os subsidios, a ciencia ( Paulinelli e contemporâneos), a quebra dos anos 80/90 devido aos planos economicos e a dependencia do mercado chinês!
O agro negócio recebe subsÃdios, incentivos fiscais e destrói o meio ambiente. Não tem nada que os diferencie dos grandes capitalistas fascistas como vimos nas últimas eleições. Eu creio que o articulista é que precisa se reciclar.
Da maneira como foi escrito a retórica, parece que o agronegócio não é beneficiado com benesse$ governamentais tanto como é feito com o setor automotivo. Ademais, precisamos ''entender'' onde está escondido este suposto ''liberalismo'' do agro, que nunca foi beneficiado$ pelos governos, bate recordes de produção às próprias custas e ainda abre diversas vagas de emprego técnico com carteira assinada...
O agronegócio já está grande o suficiente para andar com as próprias pernas. Por que esse tal de 'plano safra'? Como qualquer empresário, o agricultor que quiser empréstimo que bata na porta de um banco, e pague juros de mercado. O ideal mesmo é que trabalhe com capital próprio. Não há sentido em subsidiarmos o consumo dos chineses com nossos impostos.
A vida na terra começará a inverter sua degradação quando voltarmos a apoiar a agricultura familiar e a preservação ambiental. Assim cm se gasta em educação e saúde, deve ter recurso separado pra o apoio a agricultura familiar, começando pelas estruturas de comercialização q é o ponro mais dificil, acabou o pronaf, programa nacional de apoio a agricultura familiar que ajudava muito, uma cidade que não tem uma boa feira livre é sinal de pouca vitalidade da vida no campo, é gasto correto
É papel do governo atuar naquele setor onde a agricultura familiar é muito mais vulnerável, já que o agronegócio é mt beneficiado cm investimentos em infraestrutura e financiamento? Vejamos, os governos abandonaram os mercados públicos, vivem na penúria em todos os locais no paÃs, justo onde o agricultor familiar vende seus produtos, deveria ser um brinco, cm banheiros limpos, estilo dos privados, existem recursos para tanto, mas não priorizam, inventaram privatizar, não dá certo, é justo o gast
A pergunta seu Elio é se o agronegócio entende o Brasil. Ao apoiar firmemente o golpista, parte considerável desse segmento mostrou que tem a cabeça no século passado, ou seja, toleram ditaduras, como se elas fossem compatÃveis com uma economia liberal. Outra análise enviesada, seu Elio.
Vamos deixar de lado os carros, a eletrônica, a industria quÃmica, etc e vamos plantar, plantar, até voltar à idade da pedra. Só pra chatear o Lula , né?
Por que tanta raiva de Lula ? Durmo e acordo com essa pergunta na cabeça.
Nada como a luz reluzente dos agrodólares para fazer jorrar os mais sinceros elogios à agropecuária exportadora brasileira. Não custa lembrar a nossa própria história, de dependência de exportação de um único produto (açúcar, ouro, borracha, café) que gerava surtos de progresso seguidos de estagnação e pobreza. Quando o Leste europeu retornar ao mercado de commodities, ou outros competidores entrarem na disputa, qual será o impacto na economia agroexportadora? Já vimos este filme.
Um comentário sobre o impacto ambiental e sobre os generosos subsÃdios do polpudo Plano Safra tb cairia bem na análise, apesar de tirar um pouco do verniz. Lembremos Caio Prado Junior, e a ideia de “socialização das perdas”: afinal, alguém acha improvável que alguma nação resolva concorrer no mercado da soja (um “mato” que dá em quase qqr lugar, ainda mais se for regada a veneno) e os preços caiam? Enfim, sofisticar a produção do paÃs (agrÃcola e industrial) não é um devaneio, é uma necessidade.
Xiiiiii, dedada no ôtro zóio...
Não dá pra esquecer que toda essa força do agro tbm vem de não pagar impostos para exportação de comodities e de 364 BI do delicioso plano safra e de muita, mas muita grilagem. Coisas que a indústria não tem.
Nenhuma atividade exportadora paga imposto porque exporta. Exportar não é fato gerador tributário em paÃs algum. Até fazem uma encenação disso, mas inexiste efetivos encargo e arrecadação disso.
Injustificada a rejeição de parte do agronegócio ao presidente Lula. Nos governos petistas, de 2003 a 2015, os investimentos governamentais na área cresceram 815%. Em nenhum outro perÃdio da história da República brasileira houve crescimento tão expressivo. Para a safra 2023/2024, o segmento terá o maior plano-safra da história.
Segundo a reportagem Elio, os carros estão no pátio da VW por falta de caminhões cegonheiros, não por falta de venda.
Ué, que negócio é esse de Lula ser governo em dois mil e VINTE DOIS? Não entendi.
Seria grande ilustração do tipo das que gosta Gaspari o peso do preconceito alimentado por certo esquerdismo lulista contra o agronegócio o agrotroglodita Tony Ramos, da novela das 9h.
Folha de SP, cada vez mais agro e menos pop.
Dalton, não é o agro que coloca comida no seu prato.
Nunca morei no campo e jamais tive vÃnculo algum com a atividade agropecuária. Assim, indago a você: o que compõe a sua alimentação diária ? Crer acolher o discurso de que a agro atividade é toda bandida não lhe parece análogo a discursar que as atividades culturais são todas comunistas ?
Vendo partes de certos comentários penso que um tour Brasil Raiz iria fazer sentido. Trabalhar no campo pra gente ter o café com leite de todo dia (como diz vc noves fora o trabalho escravo obviamente que acontece também nas cidades) a turma precisa estar de pé antes das 5 da manhã, avançar noite adentro e por aà vai. Grande parte do que consumimos vem dos médios e pequenos que estão correndo contra tempo e rezando para ter chuva, sol, água e gente que queira trabalhar nessas condições.
Sem comida a preço decente nada funciona, óbvio então já passou da hora da coisa ser tratada sem adjetivações e pensando (e agindo) por uma agricultura sustentável, mudança na matriz energética, cidades inteligentes, arranjos produtivos locais e por aà vai.Faltou falar no meio ambiente das cidades. gente no agro votou contra Bozo e pode ter custado mais do que em outros ambientes
Se a indústria recebesse um plano de 350bi de incentivo todos os anos, talvez ela fosse pujante também. O agro nada mais é que a captura do estado por interesses particulares. Basta ir a um mercado em um paÃs que não é um grande produtor, como o Canadá, e ver qual é o efeito dos subsÃdios certos, não subsÃdios para deixar dez mil ricos e duzentos milhões pobres.
Favor anotar que a Volkswagen tem o pátio lotado de carros porque os preços estão altos. Em tempo de oferta maior que a procura, dita uma certa lei duzmercadus que o preço deve cair, mas não cai. Fecham a produção. Quanto ao agronegócio, trata-se de setor altamente favorecido em subsÃdios. Daà o seu crescimento. Os ruralistas são mesmo golpistas e com tendências fascistas, em sua maioria. Há exceções, mas a virtude da exceção é a de confirmar a existência da regra
Meu caro Emanoel, você, como se diz, passou a régua. Falou tudo. Parabéns!
Dedo no'zóio, com força.
Busque saber como o agro lá fora é subsidiado e vai ver que o nosso só é financiado.
Favor anotar que a Volkswagen tem o pátio lotado de carros porque os preços estão altos. Em tempo de oferta maior que a procura, dita uma certa lei não escrita duzmercadus que o preço deve. Mas não cai. Fecha-se a produção. E quanto ao agronegócio, trata-se de setor altamente favorecido em subsÃdios governamentais. Daà o seu crescimento. E os empresários rurais são mesmo golpistas e com tendências fascistas.
Poi Zé, sêo Elio, raro mesmo, uma lufada de ar fresco depois de tanta burrrice burocrática da Era Bozozóica. Quanto ao Agro e sua parte que não é Ogro, não vejo pobrema algum na carapuça de "fascista", coube muitÃssimo bem na cabeça institucional do peçoau: as entidades representativas, tudo aquele bando que a gente sabe; quedê o Agro que botou grana na campanha lulista? Houve algum movimento anti-Bozo no meio? Não que eu tenha percebido. Zero culpa nos "carapuceiros": a Agrotosqueira é forte.
Lula não tem nada contra o agronegócio sua parte realmente nova já sabe que para exportar não pode destruir floresta e poluir. O paÃs precisa do agronegócio, da agricultura familiar, serviços e indústria, onde estão os empregos especializados. Sem isso fica capanga. Faltou citar que houve sim envolvimento de muitos com o fascismo bolsonarista, inclusive com o 8 de janeiro.
Hahahahah, caro HercÃlio, o descorretor ortofrônico é um maledetto: tirante esse agro civilizado, só fica "capanga" mêmo. Será sutileza da inteligência artificial? Hahahah!
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