Começou assim, e não se sabe onde vai parar. Na prática o judiciário virou balcão e instrumento para quem está no poder, podemos sim virar uma Venezuela. Os puxa sakos pagos pelo fundo partidário do PT que comentam criticando a lava jato são prova disso.

Falou pouco, mas falou merda. E digo mais: inelegibilidade é pouco. Diante dos crimes cometidos por Bolsonaro, enquanto ele estiver em liberdade perdura a sensação de impunidade.

O grande erro das cortes superiores foi não ter imposto limites à atuação inadequada da LJ em momento oportuno. Chancelaram as quimeras jurídicas e foram obrigadas a corrigir a rota.

Não lembro de ter lido esse blá blá blá quando o que estava em voga era a aventura Lava Jato. Também se apontava o consequencialismo da justiça praticada na República de Curitiba e seus marrecos de capa preta no tempo em que esses tumultuavam o país?

Bem colocado. Se a neutralidade é colocada sob suspeita, assim também é o veredito.

Por onde andava essas mentes tão preocupadas com ''novo padrão do Judiciário'' quando um juiz de primeira instância perseguia um ex-presidente que ficou 580 dias preso, a ponto de abrir caminho para a extrema-direita fazer aberrações políticas, econômicas e sociais? Leia a última coluna do ombudsman; fará bem à memória curta. Inclusive, por onde anda aquela gente de Curitiba que imaginava mandar nessa terra, fazendo parceria com jornalistas fofoqueiros que insistem em criminalizar a politica?

Só que na operação Lava Jato o judiciário foi cooptado. O STF mais ainda. Até o Merval fazia parte do STF, adiantando pareceres que ainda não tinham sido escrito. Mas como o bjetivo era um, prender Lula e destruir a engenharia brasileira, valia tudo. Os ministros do STF eram aplaudidos em tudo que era lugar. Faziam parte do hibope da Globo. Quando acordaram do sonho viram que tinham caido numa cilada. Agora estão de novo com Constituição nas mãos: esse é o padrão que sempre deveria ser.

O concurso publico para funções de estado ajuda muito, entretanto o ser humano é imperfeito e casos como o ocorrido na vara de coritiba com Dallagnol e o ex juiz moro podem ocorrer mesmo com concurso publico. Claro que dimineu muito com concurso publico, mas é dificil peneira moral total para dificultar um servidor publico que detem poder, utilize deste sem contaminação politica ou preconceito

O colunista é só um daqueles que eram tietes fanáticas da justiça quando ela condenava políticos de esquerda, e agora que começou a condenar os de direita, acha "extremamente problemático".

O que me incomoda no texto é que o autor não abre o jogo com clareza, como já havia sido no texto sobre a nomeação ao STF (nos USA, modelo liberal de democracia, as indicações são politico-partidárias, mas no Brasil são ruins porque seguem o mesmo princípio). No texto atual, ele parte de um tuíte (?!) para falar em lógica de vingança, ao mesmo tempo que reitera que a atuação do tribunal sempre esteve sujeita a influências externas. É muito morde e assopra pra não se comprometer.

Temos que bater todos os santos dias na mesma tecla: Todos os cargos de Tribunais de Contas e do Judiciário tem que prestar concurso público! Se tem alguma coisa que melhorou no Brasil, foi, exatamente, a instituição de concurso público!

O colunista esqueceu de tirar os seus próprios óculos ideológicos antes de escrever o texto, foi não?

Dois fatores: ampla visibilidade do sistema judiciário brasileiro e ausência de ações que visem coibir tais abusos de poder e os altíssimos índices de corrupção por parte da classe política, ou melhor, da politicagem brasileira.

Sofismas à penca para alimentar as hordas carentes. Leviandade para tratar um assunto muito mais profundo que não merece argumento de sub jornalismo e clamor das massas (mal/desinformadas).

Perfeito o articulista. Começou com o absurdo da Crusoé, e a população, representada pelo Congresso, aceitou. Eles foram acusadores, juízes e executores, e a senha estava dada: iremos além da lei sempre que quisermos. Depois foi o congressista Daniel. O Congresso aceitou. Agora, com o Bolso. Os PTistas estão comemorando porque o cachorro está mordendo os outros. Não percebem que pode morder sua mão também, a qualquer momento. Como serão parados? A retaliação é no estilo máfia. A Vendeta decepa.

A maioria dos comentários também se desenvolve na toada consequencialista. De fato, embora outras medidas tivessem se justificado, neste julgamento específico houve excesso e desproporcionalidade. Isto é ruim, porque o Judiciário vai sendo capturado pela política partidária, e o equilíbrio e harmonia entre os poderes se quebra. Se a intenção é a defesa da Constituição e das instituições, o caminho parece errado, e poderá ter resultado oposto.

Marcus, o STF não age assim pelo fator político ou outro qualquer e sim pelas leis, se vc der uma lida no artigo 22 da lei 6490 e entender, verá que é crime e não importa se foi muito ou pouco sério, tem de ser punido

O articulista considera desproporcional a medida do TSE, mesmo tendo, ele mesmo, descrito, algumas linhas antes,o quão inéditos e caóticos foram os ataques à democracia. Falta relação coerente entre o desenvolvimento e a conclusão do texto. O objetivo é só tumultuar o processo ou fazer afagos em uma parcela radical dos leitores. Se for, ok, se não, o Enem não aprova essa redação não

É casuísmo que chama

Caso o Judiciário não respondesse firmemente aos ataques à democracia, seria engolido pelo golpe que se articulava às claras. Criticar decisões do STF parece fácil agora, mas o que diria o colunista se o país mergulhasse de vez no retrocesso. Não diria nada, pois estaria impedido de fazê-lo em função da censura.

Em outras palavras, explicam-se os conceitos constitutivos do que se denomina ditadura da toga. É legal ver esses superpoder... até que chegue a sua hora de ser por ele dominado.

Parabéns pelo texto. Fico impressionado com a hipocrisia geral que aplaude juízes agindo em causa própria. Bolsonaro é um lixo, mas o judiciário não tem se portado melhor, faz tempo.

Quando optarmos por algo diferente do PT e da Direita em 2026, começaremos lentamente a consertar a bagunça institucional.

O ex-presidente foi quem extrapolou todos os limites constitucionais. Estava tão mal assessorado que teve muitas de suas medidas provisórias derrubadas pelo Congresso ou pelo STF. O protagonismo do Supremo foi a resposta à atuação irracional e predatória do Executivo. A inconsequência gera consequências.

Mano, que texto sem sentido. O Bolso cometeu diversos crimes eleitorais, esse dos embaixadores foi só mais um deles.

Tem coisas que nem deveria ter lido... É cada absurdo. Escrito por quem não entende nada de leis ou de Direito. O articulista ignora o período obscuro que vivemos sob a presidência do bozo. A democracia estava ameaçada. Por pouco não sofremos um golpe de Estado, e quando vem as punições está as criticando? Se o golpe desse certo nem ele nem nós estaríamos escrevendo aqui.. Teria um puxa saco comandando o jornal censurando tudo q fosse contrário ao mito..

Coluna com alto poder explicativo e profundidade analítica. Marcus Melo explica os motivos que levaram o STF e TSE a atuar de modo exorbitante. O ministro Alexandre de Moraes figura como uma espécie de Napoleão da institucionalidade caótica. Para mim, a atual bagunça jurídico-institucional começou com a erosão gradual da Lava Jato pelo STF. A Lava Jato atingiu seus fins - desvelou o saque estatal - e deveria ter seus atos validados em razão do princípio da instrumentalidade do processo.

Os embates do Bolsonaro com o TSE e STF, por exemplo no perdão ao Daniel Silveira, equivalem ao técnico que entra em campo e arranca um cartão da mão do juiz. Este não aceita um desafio direto à sua autoridade e coloca o fato na súmula. O técnico recebe uma suspensão por alguns jogos. Já a cassação do Dalagnol foi absurda, pois não houve violação de nenhuma lei em sua candidatura, e nem ele tinha afrontado ou desrespeitado o tribunal.

As ações do poder judiciário e mais precisamente do ministro Alexandre Morais, do STF, foram consequências das graves ameaças à democracia e ao país, e também da inercia de outras instituições, em não punir bolsonaro anteriormente (STM, câmara dos deputados, etc.).

Alguem acredita que um ditador decidiria melhor? Prefiro um colegiado onde se analisa o que é constitucional, com todos os caminhos para se apelar e impor questionamentos, se não fosse a coragem do STF com certeza teriamos aberto mao da nossa democracia. Mas disse um deputado em discurso contra o do Aecio, tudo começa qdo ele questiona sua derrota e não aceita as urnas. Quando um juiz ou votos decidem, sempre terá uma grande parcela que discordará, mas sempre devem se submeter a esta decisão.

Novo padrão de atuação do Judiciário como assim? O único padrão inovador do Judiciário que conheci foi aquele adotado por Sérgio Moro e Dallagnol na República de Curitiba. O Judiciário da República Federativa do Brasil atua sob a égide das leis. Ah, o choro é livre.

tá dificil parar de usar o perdeu mané.

Qual saida havia perante uma extrema direita odiosa e violenta?? Oito de janeiro está como prova.

Parabéns ao autor pela elegância e inteligência. O rei está nu, mas todos o temem. Inclusive a imprensa frouxa e covarde.

Desproporcional também é termos, numa mesma edição, estultices como essa do articulista, da sra. Lígia Maria, além das habituais de um Pondé, ante à sensatez costumeira e quase solitária do J. H. Mariante.

Quando o judiciário (ajuste) é o protagonista do projeto democracia, acima do legislativo (planejamento) e executivo (execução) Encerra-se o projeto, prejuízo, nova constituição

O articulista não soube explicar o que ele chama de "desproporcional". Talvez o vocábulo tenha sido utilizado apenas para demonstrar desnecessária erudição.

O padrão é totalmente entendido por quem defende o estado de direito. Obviamente, não por quem escreveu, para quem escreveu. Fazer ilações que houve excesso no julgamento do energumino e do ex-farsa jato, é no mínimo indecente ou deformação de caráter. É de envergonhar a inteligência alheia (dos que as têm),não para àqueles que foram direcionadas!

O padrão é totalmente entendido por quem defende o estado de direito. Obviamente, não por quem escreveu, para quem escreveu. Fazer ilações que houve excesso no julgamento do energumino e do ex-farsa jato, é no mínimo indecente ou deformação de caráter. É de envergonhar a inteligência alheia (dos que as têm),não para àqueles que foram direcionadas!

A autocontenção judicial encontra-se escassa. Cálculos políticos são antevistos nas decisões, vide a não cassação da chapa Dilma-Temer em 2017.

Por certo a falta de padrão judiciário conforme o Estado de Direito, sem protagonismos descabidos, exigem correção de rumo? Quem o fará? Agora, misturar consequencialismo judicial e político, como faz o articulista, parece confuso. E uma dica: usar o latinório com correção (lato sensu) e acertar nomes das pessoas (Dallagnol).

Esse artigo só pode vir de quem desconhece o Direito. Os tribunais, mesmo os superiores (STF/STJ, STM e TST), só decidem causas que lhe são propostas, o.e., não agem de ofício. Decidem conforme dispõe a CF e as leis. Portanto, não há ativismo judicial.

foi oura vingança, o pais e mais ainda a justiça perdem com isto