Cotas devem ser discriminadas; onde existem Concursos, há que se prestá-los. Se não há Promotores pretos é porque não há candidatos pretos aos cargos.

Há uns quarenta e poucos anos eu li na porta interna de um banheiro na ufsc . "enquanto v. está aqui ka-gan-do , tem um japa estudando para ficar com a vaga que v. almeja"

Quando eu prestei o concurso eu simplesmente respondi as questões . Ninguém me perguntou se sou corinthiano, canhoto, católico, hetero, branco, idoso, nordestino .

Agora falta definir as cotas para curintianus, framenguistas , canhotos, asiáticos, kumonistas, veganos . Muita coisa ainda precisa ser definida !

O concurso é livre...

E daí ??? Sumiu a competência ? Só ser negro é prerrogativa ?? Jornalista é mesmo uma praga !!!!

Continuando: no Brasil injusto de hoje, os mais abastados frequentam as universidades públicas, sustentadas por toda a população; o correto, o justo, seria aqueles que podem pagar a universidade pública contribuir para a sua manutenção, mas isso, a esquerda cega ideológica é contra. A empregada do Maluf pagava indiretamente a faculdade do maluf na Poli, eis a injustiça.

O mais justo, o mais correto, seria melhorar o ensino fundamental, e também o ensino médio, para que as melhores faculdades públicas tivessem também preenchidas as vagas com pobres: pretos, brancos, amarelos, etc. O problema é a baixa qualidade do ensino básico que impossibilita que os pobres consigam frequentar as melhores universidades públicas.

Ora fala em mulheres pretas, outra hora fala em negros. Por que separar as mulheres pretas do universo dos negros? Aliás, o conceito de negro é bem recente, quando estudei no ginásio havia três tipos: brancos, negros e pardos; depois , por razões de empoderamento político, criaram a figura do novo negro , que seria a soma do preto mais o pardo. É o Brasil, como disse alguém, não chegamos a isso por acaso.

E?

O diagnóstico é o primeiro passo. Precisamos de mais juízes e promotores mulheres, negros, gays e que tenham sido pobres. É preciso vivência e empatia para julgar a todos com equidade. As mulheres e os negros são maioria na população, mas não estão proporcionalmente representados em nenhum dos poderes. Enquanto homens brancos ricos dominarem completamente os poderes, não teremos justiça nem governos que cuidem das necessidades de todos.