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  1. Marcelo Magalhães

    Artigo com visão utilitarista da medicina, que seguindo a tendência contemporânea a reduz a um mero produto de consumo, podendo ser abordada por métricas industriais, com a subtração de todas as humanidades cabíveis ao ato de cuidar. Esse modelo capitalista gera a crueldade do ato médico, o domínio pelo dataismo e a implantação do technofeudalismo. É o modelo estadunidense que se demonstrou um dos piores no enfrentamento da pandemia de COVID, com uma das maiores mortalidades per capta do mundo.

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    1. Marcelo Magalhães

      Prezado Robson, parabéns pelo artigo e muito obrigado pela resposta. Com toda cordialidade e humildade, respeitando a posição contrária, devo ainda acrescentar que toda digitalização de processos resultou na subtração da interação humana. Bancos, lojas físicas, cinemas, delegacias lugares onde pessoas se encontravam e se relacionavam estão esvaziados. A ciência, os dados a digitalização estão relacionadas à alteração da condição humana como nos alertou Hannah Arendt, mas exigem cautela. Grato!

    2. Robson Capasso

      Talvez pela brevidade do artigo não tenha ficado claro, mas utilizar dados de forma inteligente e responsável potencializa a interação com o paciente, um cuidado de saúde mais personalizado e humano, sem relação com o negócio da medicina. Sugerimos isso no próprio SUS, pra facilitar a tomada de decisões fundamentadas e deixando mais tempo pra um atendimento mais personalizado, com mais empatia.

    3. Robson Capasso

      Marcelo, grato pelo comentário, talvez pela brevidade do artigo não tenha ficado claro. A tendencia é justamente o oposto. Com mais informação préviamente curada, sobra mais tempo pro profissional escutar o paciente, entender suas necessidades e ter a possibilidade de personalizar e humanizar o atendimento.

  2. Marcos Benassi

    Excelente discussão, Senhores: valia um caderno especial num domingão, e não um artigo, ainda que em espaço nobre do jornal...

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