Juca Kfouri > É hora de falar de eutanásia Voltar

Comente este texto

Leia Mais

1 2 Próximas

  1. Adriana Santos

    Minha solidariedade ao autor.

    Responda
  2. Amauri Costa

    Texto brilhante, corajoso, humano...Juca demonstra definitivamente ser um dos grandes cronistas deste país, tão infestado de medíocres na imprensa.

    Responda
  3. Francisco Barbosa

    o texto de Juca Kfouri tem a dimensão de um manifesto, um dos mais importantes da Folha nos últimos dez anos, o tema da morte digna, atrelado ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, precisa ser discutido no país.

    Responda
    1. Francisco Barbosa

      e, Juca, meus sinceros pêsames pela perda da sua irmã.

  4. Ivo Ferreira

    Grande texto! É preciso acabar com a hipocrisia. Esses conceitos vagos, baseados num deus vago. E quem não acredita? Por que ser obrigado a acatar os conceitos?

    Responda
  5. Mario Rudolf

    Muito importante.

    Responda
  6. José Cardoso

    A mulher do Aldous Huxley injetou a pedido dele uma boa dose, se não me engano de mescalina, e o escritor doente morreu no mesmo dia. Eu acho que a família deveria ter a opção da eutanásia, mas jogar a responsabilidade para cima dos médicos num hospital… tenho dúvidas.

    Responda
  7. João Gabriel de Oliveira Fernandes

    Como cristão, eu não acho que a despenalização da eutanásia significará algum fim do mundo. Na verdade, ainda que seja despenalizada, o juízo ético e moral de nós, cristãos, continuará existindo, de modo que as duas coisas podem correr juntas: de um lado, o entendimento cristão de que há uma proibição moral de espoliar o moribundo do ato de viver e, de outro lado, a opção legal de quem queira encerrar a própria vida. Quem não for cristão, poderá optar ou não pela eutanásia.

    Responda
  8. CAMILA ramalho rolim MARTINS

    Apoiado. Esse debate, assim como o aborto no Brasil, há de ser tocado; pelo bem e saúde das mulheres, dos idosos e dos doentes. Meus pêsames pela sua perda.

    Responda
  9. Raymundo De Lima

    É hora de falar de eutanásia, sim, mas acontece que o conservadorismo e obscurantismo tomou conta dos parlamentares, e de parte da população ignora tal assunto. Ignorância voluntária e religião tomada como fanatismo não contribui para o avanço civilizatório. Esta gente determina se devemos ou não continuar sofrendo, sem esperança, sem direito a escolher. E quem paga a conta de médicos, enfermeiras, hospitais, de um doente terminal?

    Responda
  10. Sergio Siqueira

    Em pleno século XXI , a religião continua o entrave . Dona da vida!

    Responda
  11. Marcos Benassi

    Eita, São Juca, que surpresa encontrá-lo a essa distância da bola ou da política! Olha, todíssimo apoio: vida longa, morte rápida; vida boa, morte idem; autonomia, na vida e na morte. Há quem queira morrer devagar, se despedir com calma - que vá devagarinho, com todo o conforto que se puder dar. Quem quer morrer rápido, uai, não poderá escolher? Quem tem uma dor que só se mitiga com a inconsciência, que deseja que aquilo termine, pô, haja respeito por aquele ser humano. Falta de consideração.

    Responda
  12. Marcelo Magalhães

    A sedação no processo ativo de morte deve ser feita até o nível de mitigar o sofrimento do paciente. Não há limite considerado seguro, ou ético, pois a morte virá, independente do nível de consciência. Também não pode ser atribuído abreviamento, uma vez que dor intensa e sofrimento aceleram todos os tipos de liberação hormonais, que concorrem sim para agravamento das disfunções fisiológicas. Não sabemos exatamente o que aconteceu, mas é necessária a manifestação da sociedade dos CP.

    Responda
  13. Paula Sterzi e Silva

    Juca, sinto muitíssimo pela sua perda.

    Responda
  14. PAULO TAUFI MALUF JUNIOR

    Juca, a oferta de cuidados paliativos é procedimento consagrado, e visa exatamente mitigar o sofrimento, de pacientes e familiares envolvidos. Estranho que, segundo você, ela não tenha recebido a devida sedação

    Responda
    1. Franco Oliveira

      Eu não quero receber cuidados paliativos.l e prolongar o sofrimento daqueles que me cercam. Não quero também investir dinheiro nisso! Vida longa e sofrimento curto para todos!

  15. Maria Clara Araújo de Almeida

    Excelente, Juca. Conheço muita gente que teme ter a vida prolongada à custa desses sofrimentos extremos.

    Responda
  16. Anna Amélia Meule

    De pleno acordo. O Brasil só vai se tornar país de 'primeiro nível' no que tange a direitos humanos quando tivermos direito a eutanásia e descriminalização do aborto e das drogas. Caso contrário, ficamos reféns da mentalidade obscura travestida de 'cristianismo'.

    Responda
  17. Filipo Studzinski Perotto

    Excelente

    Responda
  18. Regina Maria Croisfelt

    "Mana" vive caro Juca. Está se recuperando e aliviada de não ter tomado decisão tão extremada. Pena q vc não acredite. O sofrimento de "Mana" elevou seu espírito.

    Responda
  19. Gilberto Rosa

    Porque a Folha não tem mais jornalistas corajosos e geniais como Kfouri???

    Responda
  20. UMBERTO CONTI

    Juca, estou lendo o livro "Heresia" da Betty Milan e é um livro que contribui bastante para o tema.

    Responda
  21. Jorgyan Ribeiro Pinto

    Veja que curioso: você só passou a defender a eutanasia, nesta altura do campeonato, só depois que viu alguém proximo sofrer assim. Como pode querer que a população defenda a ideia, sem ter tido a mesma experiência?

    Responda
    1. Gilberto Rosa

      Para isto que serve um bom colunista, fazer as pessoas pensarem.

  22. Pedro Luís de Godoy Machado

    Acho graça quando defendem o prolongamento dos momentos finais dizendo que Deus é quem escolhe a hora da morte. Ora, que Deus é esse que quer ver o ser humano sofrer tanto? Além disso, na maioria dos casos acho que Deus já queria ter levado a pessoa antes, mas ficam fazendo de tudo para prolongar o sofrimento, indo contra a vontade Dele.

    Responda
  23. Valesca Menezes Marques

    Juca, maravilhosa síntese de tão importante questão! Você disse tudo o que eu penso e defendo sobre a eutanásia! Um abraço de solidariedade, daqui de Floripa!

    Responda
  24. maria Cristina medeiros

    Juca, te mando um abraço acolhedor. Mas nossa humanidade não está preparada para ser humana. Ainda não.

    Responda
  25. João A Silva

    Grande Juca! Acredito que a não aceitação da finitude e a necessidade de proteção contra o sofrimento sejam as principais razões psíquicas para a criação das religiões. Tanto é assim que todas elas, s.m.j, têm como dogma outras vidas após a morte. Pessoalmente, creio que ela seja uma só e que estejamos aqui por uma absoluta contingência do destino. Que o seu fim seja o mais sereno possível e que ninguém tenha o direito, por crença ou fanatismo, de impedir que assim seja.

    Responda
  26. Rosauro Luna Torres

    Concordo plenamente.

    Responda
  27. Evaldo Segreto

    Exatamente esse é minha posição quanto a esse sofrimento inútil que é imposto as pessoas que querem tem um final de vida sem dor para si e angústia para a família. Percebo sim dificuldades com a família não querer ser responsável por terminar uma vida , de alguém que não querem perder e, os médicos que não podem arriscar serem responsabilizados e sofreremos consequências legais desse ato. Devemos sim resolver essa questão para o bem de todos.

    Responda
  28. Flavio Camilo

    " o homem é um cadáver adiado ". Ao médico resta ajudar sobretudo na condução boa morte, afinal que ela venha nos buscar com a tua melhor roupa.

    Responda
  29. Flavio Camilo

    " o homem é um cadáver adiado ". Ao médico resta ajudar sobretudo na condução boa morte, afinal que ela venha nos buscar com a tua melhor roupa.

    Responda
  30. Marenildes Pacheco da Silva

    Sou muito fraca pra dor, temo um fim de vida sofrido, não gostaria de ficar dependente, dar trabalho, tirar a vida saudável de terceiros para meus cuidados, não sei se teria coragem da eutanásia, mas sou simpatizante, apesar de achar que é um suicídio assistido.

    Responda
  31. Guilherme Menezes

    A vida de cada um pertence a si próprio. O Estado e os religiosos fanatizados não têm o direito de dizer como devo morrer. Não tenho nenhuma pressa. Mas, se algum dia tiver, não autorizo ninguém a decidir por mim.

    Responda
  32. carlos campos

    Concordo totalmente com o Juca. Viver é poder andar , rir , falar , reclamar , amar e tudo mais , menos ficar num leito refém de dor e cuidados que nada resolvem. Só quem ja viveu esta realidade , sabe o sofrimento e a sensação de impotência que passa. Precisamos muito falar deste assunto.

    Responda
  33. MARIO LUCIO CAMARGOS

    Gol de placa, Juca. Viver é uma coisa, existir é outra.

    Responda
  34. João Vergílio Gallerani Cuter

    Uma pessoa realmente religiosa deveria estar preocupada como a vida do espírito, e não com o prolongamento artificial da vida de um corpo. Nenhum velho tem medo de morrer. Essa é carga mais bem distribuída de toda a vida. Um velho tem medo de ficar uivando de dor por meses a fio ou imobilizado numa cama porque interessa à indústria farmacêutica que seu corpo se transforme numa fonte de lucros. A religião não deveria servir de respaldo ideológico para a ganância. Deus não tem nada a ver com isso.

    Responda
  35. Virgínia Oliveira

    A vida é minha. Eu deveria ter o direito de finalizá-la quando eu quisesse.

    Responda
  36. Vera Luz

    Impecável o seu texto, Juca. Mesmo quem não é religioso e não acredita em Deus pode aceitar os benefícios para as pessoas adeptas da fé, seja ela qual for. Mas invertendo os polos, os religiosos e as instituições não deveriam impor regras de como viver e como morrer em um Estado laico. É necessário e urgente separar religião de Estado. Que cada um possa decidir como deseja morrer se isso nada provocar de mal a outros que nem sequer o conhecem. Chega de irracionalidades impostas. Roberto Gervitz

    Responda
  37. Dario Lima

    A hipocrisia religiosa impede a Legalização do aborto e da eutanásia, esses vendedores da "palavra" de deus são os mais espertos, não querem perder o dinheiro fácil.

    Responda
  38. Luiz Carlos Ferreira

    Enquanto as pessoas não compreenderem que a morte é tão natural como a vida, não avançaremos nesse tema, afinal, o que prevalece, é a esperança de um milagre, alimentado por falsos cristãos. Triste realidade!

    Responda
  39. Hercilio Silva

    Na verdade existe também o adoecimento de quem cuida, que é grave e pouco falado no país. Adoece junto.

    Responda
  40. Gerson Pelá

    JK, primeiro, meus sentimentos a você e à toda sua família, pela perda e pelo sofrimento na dolorosa despedida. Concordo plenamente com tudo em seu texto; não é aceitável que dogmas determinem como devemos viver e, principalmente, morrer.

    Responda
  41. Júlio Pedrosa

    Assim como o aborto, a eutanásia deve ser um direito do cidadão. Não importa se temos ou não religião, se acreditamos ou não em vida após a morte etc.: a pessoa que está em estado terminal deve ter o direito de escolher se quer ou não continuar vivendo. Discuta-se o assunto e aprove-se lei sobre isso. Quem não quer não deve ser obrigado a fazer.

    Responda
  42. José Flavio J Enout

    As raríssimas vezes que concordo em gênero, número e grau com o Juca. Curintianu é complicado.

    Responda
  43. Carlos Telles

    A Colombia já deu esse passo importante de respeito ao ser humano.

    Responda
  44. Alcides Castro

    Estamos mal. Veja a dificuldade para tratar quem precisa de derivados da cannabis.

    Responda
  45. eli moura

    Os hospitais precisam ter uma ala dos que recebem tratamento paliativos, senão vira um depósito de gente para morrer ao lados dos que ainda teriam esperanças, principalmente numa enfermaria ou nos corredores do pronto atendimento. Várias macas de onde a morte fica murmurando. Muitas vezes o parente deixa o paciente lá e vai embora esperando a comunicação de sua ida no conforto de sua casa, enquanto os demais vão ao desespero.

    Responda
  46. Gaya Becker

    Olá Juca! É a primeira vez que eu leio sua coluna. Parabéns pelo texto, o tema e suas lúcidas ponderações! Concordo em gênero, número e grau com tudo que você escreveu e cada vez que esse assunto é citado na folha eu me manifesto favorável porque precisamos definir essa questão com a máxima urgência no Brasil!

    Responda
  47. eli moura

    o tratamento paliativo tem seu alcance, mas chega um momento no hospital publico vira um deposito de velhos para que não morram em casa. Geralmente o pronto socorro os recebe e fica cheio ate nos corredores, sob argumento de que espera um lugar na enfermaria. Mas a próxima movimentação provável é para necrotério. Se consegue a enfermaria, leva o paciente com possibilidade de recuperação ao desespero com aquela morte ali do lado murmurando para os demais. Complicado.

    Responda
    1. joão moreira

      Pela sensibilidade, esse tal de Armando deve ser me

    2. Alcides Castro

      Véi, de onde vem tanta bobagem? Bebeu?

  48. Alvaro César Nascimento

    Perfeito, Juca, perfeito. O debate se circunscreve em até que ponto as opiniões de uns podem e/ou devem submeter a vontade individual de cada um em relação a questões que são de seu exclusivo interesse. Estabelecido o direito ao casamento gay, ninguém que não seja gay (nem mesmo eles) está obrigado a se casar com alguém do mesmo sexo. Estabelecido o direito ao aborto, ninguém estará obrigado a abortar. Permitida a eutanásia, ninguém estará obrigado a optar por ela.

    Responda
  49. Rafael Flávio Montanari Leme

    Filme you don't know Jack, com All Pacino.

    Responda
  50. Thiago Madureira

    É um debate muito pertinente. Por questões religiosas, provavelmente eu não faria , mas respeito o direito de quem pensa diferente. Como bem salientou Juca, o Estado é laico. Portanto, deve se ter liberdade para escolher a opção que melhor convier ao paciente e família. Assim como se deve respeitar o direito de se ter uma religião ou não. Meus sentimentos a toda a sua família, Juca Kfouri! abs

    Responda

1 2 Próximas

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.