André Roncaglia > As múltiplas faces de Adam Smith Voltar

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  1. Vito Algirdas Sukys

    Smith, assim como Marx, sugerem que a economia influencia a cultura. Lênin fala de certezas adquiridas para sempre. Bogdanov critica o dogmatismo de Lênin e Marx. Se a cultura é influenciada pela estrutura econômica então a sociedade pós-revolucionária deve ter condições de produzir uma cultura nova que já não pode ser o marxismo ortodoxo concebido antes da Revolução. Bogdanov previu que o programa político de Lênin congelaria a Rússia revolucionária. O que foi profético.

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  2. Fernando Alves

    Era melhor nem falar mais am Adam Smith. Ele escreveu um livro bom para descrever a economia do século 18. Só quem quer voltar ao século 18 insiste em citar os conceitos dos livros dele como dogma de fé.

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  3. Vito Algirdas Sukys

    E não a representação de algo real. Uma teoria econômica relacional. Talvez as leis da economia não sejam deterministicas. E a confirmação dos vieses da ideologia de direita e de esquerda não leve a nenhuma decisão. Então temos uma teoria econômica, expressão de uma teoria matemática relacional, que faz previsões probabilísticas não não levanta o véu da realidade.

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  4. Vito Algirdas Sukys

    Artigo interessante. Li A Riqueza das Nações nas férias escolares, na praia, na adolescência. A mão invisível me fez refletir sobre ciência e economia. A tarefa de lançar os fundamentos da economia em princípios observáveis, como Einstein falava na física de se basear apenas no que podemos ver. Mas a economia sabe se há alguém observando?Talvez "as observações" não importam. Talvez a teoria econômica seja um instrumento de cálculo que nos dá a probabilidade de algo acontecer.

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  5. Paloma Fonseca

    Adam Smith não questionou a existência da escravidão, ele a considerava um regime de trabalho mais custoso e ineficiente do que o trabalho livre. Ele questionou as trocas no sistema mercantil, que não permitia manufaturas nas colônias. A defesa da abolição do comércio de escravos no último decênio do século 18, no Parlamento britânico, se deu por motivos humanitários e não econômicos, a partir de ensaios de ativistas (sobretudo quakers) e relatos de marujos que circulavam em impressos à época.

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  6. Flávia Gimenez

    No "convido a leitora" eu tive que ler de novo para acreditar que vc estava falando comigo. Obrigada!

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  7. José Cardoso

    A identificação da verdade a certas pessoas e livros mostra em que grau uma disciplina é ou não uma ciência. Pode-se ler por curiosidade histórica os principia matematica de Newton, mas ninguém acha a sério que é a melhor maneira de aprender física. Já os perenes convites às leituras dos originais, sejam de Marx, Freud ou Smith, mostram como as humanidades estão ligadas aos cpf's dos pais fundadores. Como nas religiões, esses profetas são como a água limpa da nascente.

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  8. Jorge Rodrigues

    O mundo seria muito melhor se tivesse mais Adam Smith e muitíssimo menos Karl Marx. Os conceitos elaborados pelo segundo, propagados e piorados pelos seus discípulos são grandes culpados pela pobreza (e até fome) em países do terceiro mundo (vide Cuba) e, no passado recente, em países como China, URSS, Camboja e Alemanha Oriental.

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    1. BRAULIO S ALVES FERNAN

      Pelo jeito, você nunca leu, só ouviu falar de Smith e Marx. É preciso estudar, rapaz, porque de outro modo só se fala besteira

    2. Eurico Xavier da Silva

      Se o Brasil foce igual a China seria uma maravilha e o Vietnan hoje está crescendo barbaridade é socialista então não é o regime que faz um país ser mais ou menos é como é implementado

  9. Marcos Benassi

    Pô, André, que bom que você convidou "a leitora", meu caro: eu não sei se tenho coragem intelectual pra empreitada, ainda que pareça interessantíssima. Tô numa pasmaceira cognitiva (de aquisições divergentes, digo) que precisaria de uma paixão de aluno de mestrado pra ultrapassá-la. Como o fiz com um sujeito obscuro, Ted Nelson, inventor do termo "hipertexto": como o pensamento amplo, coeso, congruente, pode ser admirável! Viva o Seu Adão Silva!

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    1. MARCOS CESAR MORAES

      Adão Silva foi ótima!

  10. paulo werner

    Falando em “mão invisível”, o Estado americano acaba de injetar centenas de bilhões de dólares em pesquisa (inundando a iniciativa privada com recursos estratégicos) e acaba d costurar acordos para q europeus não comercializem com a China componentes da pesquisa chips semicondutores (buscam uma cadeia geograficamente “equilibrada”). A mão invisível? Historinha do Smith, aquele que era favorável à escravidão mas colônias. Sujeito simpático

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    1. Marcos Benassi

      Aliás, acabo de ler um artigo da "página três" sobre o domínio ianque via petrodólares, bem interessante. No Tendências/Debates.

    2. Marcos Benassi

      Hahahahah, excelente. Mas veja, Paulo, ao mesmo tempo, a Tsmc, taiwanesa, negocia uma unidade na china continental - nem sei se já fecharam. E há japas - creio até que alguns europeus, mas falando de componentes, e não maquinário -que encontraram brechas nos entraves do tio Sam a Mao. A tal da mão, se tá invisível, eu não sei; mas que parece um pouco boba, parece... Hahahahah!

  11. paulo werner

    O Estado inglês no final do XVIII e início do XIX era uma máquina de produzir vantagens estratégicas para a manufatura nacional. Marinha dominante, acordos de tributação vantajosa, força militar a garantir matéria-prima e mão de obra baratíssima das colônias, pesado investimento em educação e a estrutura universitária ganhando feições de centros de pesquisa. A mão invisível é imagem bonita, útil pra vampirizar mercados de serviços essenciais na Ãfrica e A. Latina. Se a mão falhar, só golpe mesmo

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  12. Antonio Carlos

    Pequenos produtores independentes (autônomos) é a base da revolução do século XXI. O Adam Smith ingênuo acertou mais que o verdadeiro.

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