Ruy Castro > Típica salada de Paris Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Mais um texto lindo. Fico sempre no Istria. Super aconchegante. Junto do acesso ao metrô Raspail há um café convidativo. Vai que numa tarde disciplicente e à moda de "Meia Noite em Paris" do Woody Allen me aparece Belmondo ou quem sabe? Simone de Beauvoir e Sartre que respousam no cemitério ali a duas quadras?
Meu caro Ruy, conte uma anedota do Nelson Rodrigues para a gente aÃ, ou do Armando Nogueira.
Amo Paris. Quando me sinto depressiva, dou uma chegadinha em Paris e tudo melhora em minha vida.Um dia , em outras encarnações,devo ter morado, apaixonada em Paris.
Os franceses e sua empáfia sempre se esquecendo que sua glória ficou no passado. O presente hoje é falado em inglês. Daqui a pouco em mandarim. Em francês nunca mais.
Nossa, os franceses me tratam tão bem. Viva a França hoje fui à Santa Missa com a Camisa da Seleção Francesa. Fiz um módulo de Mandarim, no inÃcio era difÃcil, depois os ideogramas se tornaram fáceis. Pena que não continuei porque a Aergia ingressou em meu ser.
A "empáfia" como o senhor diz, tem razão de ser. Sem a França o mundo seria infinitamente mais pobre, mais feio e mais triste. Quanto ao madarim, duvido. É uma lÃngua totalmente diferente das lÃnguas ocidentais e, portanto, de aprendizado difÃcil. Espero que o futuro seja multilÃngue, coisa muito mais rica do que esse unilinguismo empobrecedor.
Passear por Paris com as crônicas do Ruy é um banho de cultura!
Ruy Castro com suas crônicas sobre cultura deve causar humilhação e raiva nos bolsofrênicos desavisados. Lembro-me daquele nazista que gostava de dizer "quando ouço falar de cultura logo ponho a mão no meu revolver". Bravo, Ruy, a luta pela civilidade começa pela cultura, história, antropologia, filosofia, estas disciplinas demasiadamente humanas.
CarÃssimo Mário de Andrade, continuamos suspirando pela Europa.
Gente coisa, é mesmo outra fina. Eita, sô! Hahahahah!
Ruy Castro embelezou o sábado, ja li muito sobre esse grupo que ele mencionou,mas não sei nada sobre Moise Kisling, Kiki de Montparnasse, Vladimir Maiakoski e Elsa Triolet! Ao ver o nome do Erik Satie peguei um CD dele e agora estou ouvindo as "Trois Gymnopédies" e seguido das Gnossienne de um a cinco! Obrigada Ruy .
A arte é êxtase e a narrativa do Ruy Castro flui e nos transporta, os nomes são referências de transgressão e êxtase artÃstico, o lugar de convergência, ficou mágico.
Adalto: assino embaixo!
E estranho eles namorarem o comunismo, se ainda fosse o anarquismo . Movimentos libertários acreditando em coordenação centralizada é muito esquisito.
Nos anos 20 Stalin estava ainda engatinhando em seu caminho ao poder absoluto. O comunismo não tinha a imagem da ditadura opressiva que adquiriu anos mais tarde.
Que maravilha!
A coisa mais estranha que achei perambulando em Paris foi a sede de uma associação (uma mútua) de oficiais franceses e americanos, espécie de caixa ou fundo previdenciário, estabelecida durante a guerra de independência americana, há dois séculos e meio. Na ocasião pesquisei e descobri que a parte americana continua a realizar bailes anuais.
Americanos e franceses têm uma longa história de amor, pontuada por ocasionais desentendimentos. Hemingway, Fitzgerald, dois importantes escritores americanos poderiam ter escolhido Londres para viver nos anos vinte. Afinal, a lÃngua, guardadas diferenças lexicais e de sotaque, é a mesma. Mas preferiram Paris. E há aquela história do general americano na Grande Guerra, dizendo na França, "Lafayette, we are here"
Hahaha! Os franceses adoram esnobar os norte-americanos com essa história. Que não fosse pela Marinha Real francesa e o corpo expedicionário do Conde de Rochambeau, os EUA não teriam conseguido a independência tão cedo. E, de certo modo, tem razão: os EUA são, de certo modo, filhos da França.
O Marquês de Lafayette foi um aristocrata francês que lutou nessa guerra da independência norte-americana.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ruy Castro > Típica salada de Paris Voltar
Comente este texto