Vera Iaconelli > Os tempos da família Voltar
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Ironicamente, quem nos provoca maior emoção e admiração são pessoas que sempre foram "contra" a famÃlia tradicional. Zé Celso era crÃtico radical desse reacionarismo tão presente nos dias de hoje, que louva uma famÃlia de fachadas.
Sensacional, Vera. Texto lindo!
Coisa linda, na tragédia de uma morte tão absurda, em momento absurdo. Mas a alegria que ele foi capaz de gerar, ah, isso foi lindo. Aquilo é que é um velho poderoso - aliás, pode ser epitáfio pro amor, pode não, Vera? Um "velhote poderoso"? Que vai se aguentando, a despeito de levar pancada todo dia.
Dizia o Millor: Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem! Já isso é mais difÃcil com nossa própria famÃlia, principalmente enquanto todos vivem juntos no mesmo espaço.
Reflexão sucinte e super consistente! Deveria ser aprofundada....escreva mais sobre as nossas famÃlias contemporâneas, caminhos possÃveis e desfazimentos inevitáveis.
É preciso também frisar o chamado " poder aquisitivo " ou seja..muitas pessoas vivem rodeadas de pseudo " amigos " por causa do seu poder aquisitivo , um amigo meu de longa data antes de falecer me confidenciou que o " namorado" só ficou e ainda estava com ele por causa do seu poder aquisitivo, infelizmente no inÃcio da pandemia ele se foi e o seu pseudo namorado herdou tudo, depois ele o namorado que herdou falou com uma pessoa próxima que sempre quis herdar tudo do falecido. Maktub
Evoé!
Muitos curiosos no velório.
"curioso" vai ter no do Silvio Santos. Mesmo que seja em Miami.
acho que muitos sentiram a perda do zé (eu...), ele representava um tipo de resistência do mais fraco contra o poder, coisa meio quixotesca. defunto não atrai tanta curiosidade assim, é tudo meio parecido. povo foi pq era o zé.
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