Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Augusto Antoun

    Então fica combinado assim: vamos legar à obra da Elis Regina a mesma coerência e o respectivo espaço que a cultura brasileira deu ao Geraldo Vandré, ok? E também vamos supor que a Elis Regina teria suas ideias e concepções do mundo ancoradas de maneira irredutível e inegociável a década de 70. Apesar de ser uma mulher moderna e inteligente, ela permaneceria refratável ao moderno. Manuela, você está exatamente como os seus pais: saudosista, conservadora e chatinha.

    Responda
  2. Neli de Faria

    Como é fácil julgar o passado no presente! Lembro me como se fosse hoje, o dia primeiro de abril de sessenta e quatro. Perguntei para a defunta mãe, então viva, se era primeiro de abril. Ela: eles não brincam com essas coisas., ela respondeu. Ninguém sabia se empresas que apoiavam a Ditadura. Vi muitas vezes Elis. E a propaganda, ao lado da ótima, Maria Rita, me emocionou. Se a Família, herdeiros, gostou, quem são os politicamente incorretos para criticar? Maningue menoscabo.

    Responda
    1. Augusto Antoun

      A Manuela (entre outros) considera que a Elis era uma chata, que não teria seus valores humanos e sociais presentes, sem rever toda embalagem da década de 70e 80. A gente não vê isso no Chico Buarque, no Caetano, no Gilberto Gil, na Betania, no Aldir Blanc, etc. mas veria na Elis Regina. É muita espuma e pouco chopp. Já falei: a Manuela virou uma conservadora moderninha, muito reativa, não deve ter lido a letra ou se esqueceu que o "novo que sempre vem".

    2. Neli de Faria

      Depois que lula criticou a Revolução Industrial, agora sei onde o povo vai abeberar para julgar o passado do presente. O passado é imutável, inalterável. E se pudesse alterar, o presente não seria o mesmo. O que Elis pensaria hoje? Impossível saber, entretanto,se o sangue de seu sangue gostou, parabéns a quem idealizou a propaganda.E a propaganda me emocionou muito.Sublime a Maria Rita com a saudosa Elis. O passado? Imutável!

  3. Marcos Antônio

    O contexto da opinião de Elis era o da época. Bem possível que ela se estivesse viva ia fazer este e muitos outros comerciais com ou sem sua filha.

    Responda
    1. MERCEDES NAZAR CANDIDO

      Será? O capitalismo e a exploração aí estão. (Abner Nazaré Cândido)

  4. José Cardoso

    Menos. A Elis não trabalhava, e tentar se identificar com a classe trabalhadora era uma forçação de barra. Mas os atos de filantropia que ela fazia são louváveis de qualquer forma.

    Responda
    1. Augusto Antoun

      Ela vivia da lei Rouanet!!!! rsrsrsrsrsrs Deus limitou a sabedoria, mas a ignorância... rsrsrsrs

    2. Jorge Guimarães

      Ô Zé! Se Elis tivesse viva, você tava lascado.

    3. José Cardoso

      Alcides, uma atividade pode ser exaustiva ou até perigosa sem que seja trabalho. Pense num soldado mercenário na Ucrânia. Ele é remunerado, mas o que faz é trabalho?? Sinceramente.

    4. Mário Sérgio Mesquita Monsores

      Elis não trabalhava. Minions são complicados. Então quem cantava ? Quem fazia shows ? Tenha paciência...

    5. Alcides Castro

      Ñ trabalhava? Pelamor! Ensaios, turnês, gravações em estúdio, shows, etc. Sou músico profissional e sofro esse tipo de preconceito, sempre por parte de pessoas acéfalas como vc!

    6. José Cardoso

      Não. Ou você acha que artistas ou esportistas trabalham? Trabalhar é instalar um aquecedor e os acabamentos do registro e da válvula de descarga. E carregar o entulho da obra para fora.

    7. Jorge Guimarães

      Elis não trabalhava?

  5. VIRGINIA BITTENCOURT PASSOS TANAJURA

    As pessoas não conseguem ver, ouvir e sentir, se emocionar. Emoção o encontro de uma mãe falecida com uma filha, ambas entoando essa linda música. Como não se sentir nos diversos momentos familiares? Ficar analisando os pensamentos políticos de Elis Regina e Belchior, no período da ditadura, é não ver o belo. Quanto à Kombi, nem vi, nem quero, nem vou comprar! O resto é encheção de saco!

    Responda
    1. Mário Sérgio Mesquita Monsores

      O belo eram as atrocidades cometidas né? Vc não entendeu a letra da música. Nem a agência de propaganda.

  6. Sinésio Brito

    Vivemos em um mundo capitalista não podemos negar, e com o consentimento da família não vejo nada de mais ressuscita lá.

    Responda
  7. paulo werner

    Seria impensável mobilização semelhante de símbolos de resistência judaica contra o nazismo, da luta contra o Apartheid ou de independência de qualquer povo. Quem diz q aquilo é apenas um comercial está ladeado com quem diz: “é apenas uma piada; é um simples nome de rua; qual o problema com a estátua?” Como ficariam diante do uso da imagem de Pelé, devidamente autorizado pelos herdeiros, numa campanha publicitária do Palmeiras ou Corinthians? Importaria a beleza do comercial?

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Ôôô Paulo, meu caro, tenho que reconhecer que você está certíssimo, a corrupção dos símbolos, inda mais pra vender seu contrário, dói. É que se faz uma celeuma tão grande, num contexto em que Cristão tá louco, propagandeando e vendendo arma, que me aflige. Com tanta propaganda bárbara, há anos, e o Conar se movimenta com isso? E, cabe ressaltar, a Elis é um portento, mas sua imagem não é da esfera pública como um "símbolo judaico": se seu pessoal tá pacificado, meno male.

  8. iverson magalhaes

    Meu Deus, como o mundo tá ficando chato. Lacração total.

    Responda
  9. Marcos Benassi

    Ah, Manu, deixa estar: isso não mudará a Volks, o mercado automobilístico ou as práticas enrolativas que são o cerne da "propaganda". Os meninos da Elis estão felizes, a Maria Rita idem, embolsaram um dinheirim, parece que o comercial foi bonito. Tanta coisa é perpetrada pra vender quaisquer coisas... Jogo jogado. Nós é que deveríamos ter o culhão de não comprar aquilo que nos ofenda o fígaro - vejamos se a Volks perderá freguês com isso, duvido um pouco.

    Responda
    1. paulo werner

      Querido Marcos, essa história de que os símbolos não importam corrói a dignidade de nós todos. Sabemos que a Volks sequer cogitaria algo semelhante com referências artísticas de resistência ao autoritarismo em sua terra natal, nos EUA ou no Japão. Q a Volks continue vendendo seus carros (Sérgio Moro já passou), mas seria desejável q a sociedade brasileira exigisse o mesmo respeito que desencoraja produções semelhantes noutros cantos da bola mundo sem canto.

  10. Paloma Fonseca

    A parte do pé na estrada no comercial é interessante, mas dá pra perceber que os jovens que estão viajando têm condições financeiras, são de classe média, tanto que se casam na igreja, naquele modelo convencional dos pais deles. Os meus pais, que pegaram a estrada, que percorreram o Caminho no início dos anos setenta, não se deslocaram de carro próprio, eles andavam na estrada, rodavam de ônibus, trilhavam de trem e pegavam carona, sobretudo com caminhoneiros.

    Responda
  11. Jorge Durán

    Manuela Cantuaria falou e disse. Se há algo estupido para ver na Tv, é propaganda de carros que sobem montanhas, atravessam rios, correm pelas avenidas velozmente, otaries que se espatifam nos seus 0 Km.

    Responda
  12. Paloma Fonseca

    O que me chamou a atenção: a propaganda coloca em cena modelos antigos da Volkswagen, anos sessenta e setenta, o Fusca, a Brasília (amarela!), a Kombi, o SP2. E o tema é esse: pegar a estrada, viajar, curtir com os amigos, só que depois mostra uma cena careta de casamento na igreja de véu e grinalda (até hoje isso é comum), casal viajando com o filho maior, casal discutindo no carro. Enfim, uma viagem no tempo. A parte mais interessante é a do pé na estrada.

    Responda
  13. Marcelo Galvao de Oliveira

    Lacrolândia em desencanto buscando motivos para se revoltar.

    Responda
  14. Adalto Fonseca Júnior

    Eu concordo totalmente com a colunista. Deturpação é Deturpação, Apelação é Apelação. A grana com certeza foi o fator determinante. Até Janja chorou. Eu nem quero ver.

    Responda
  15. Alcides Castro

    Verdadeiro show de horrores e de um mal gosto gigantesco. Manuela, "falhar miseravelmente" não, por favor. Aliás, de onde vem essa praga?

    Responda
  16. Renata Ferreira da Silva

    Campanha publicitária lamentável, desrespeitosa à memória da grande Ellis.

    Responda
  17. PAULA FARIA

    Ih, mais uma da facção do mimimi. Ainda bem que vc é minoria.

    Responda
    1. Alcides Castro

      BËb@0!

    2. Leonilda Pereira Simoes

      Tão minoria que o Conar mandou investigar o uso da tecnologia por causa das reclamações variadas. Elis era unanimidade em relação a talento, consciência, humanidade, coragem. Provavelmente não aprovaria o uso de sua imagem junto à de um "patrão", como citado no texto. Ainda mais um que compactuou com a ditadura.

  18. RENATO RAMALHO

    A Maria Rita consentiu. Ela é a guardiã dos valores ideológicos de sua mãe. Polêmicas à parte, o comercial é lindo. Certamente será premiado.

    Responda
    1. Fernando Alves

      Ninguém é guardião do valor de ninguém. Tem gente que é tão doente que acha que a vida de uma pessoa é mercadoria para ser explorada pelos herdeiros.

    2. Leonilda Pereira Simoes

      Os irmãos também consentiram, não só ela. O comercial não mostra bem Elis, o rosto feito pela IA meio que desfigura a face em alguns momentos. Mas e se acontecer que um artista ou outra pessoa for retratada apoiando valores totalmente opostos aos que defendia em vida? Pode acontecer de um herdeiro ou parente mal-intencionado, o que não é o caso em questão, fazer qualquer coisa com a imagem de quem se foi. É aí, como fica?

    3. Michele D Ambrosio

      Sob o ponto de vista ético, ela e nem ninguém tem esse direito! Quando se perdem os valores, vai-se a civilização! Um pouco de Filosofia talvez lhe coubesse bem!

  19. Adriano Dos Santos Bras

    Ela pode também ser lembrada pelas grandes músicas e voz que deixou , se tudo virar 100% posição política…. O que restará ?

    Responda
    1. Fernando Alves

      Se o comercial tivesse um vídeo ou foto real dela dirigindo um carro da Volks, ninguém falaria nada. O problema é criar uma mentira com tecnologia.

  20. SILVIA KLEIN DE BARROS

    Absolutamente correto. Elis sairia do túmulo se pudesse e impediria o absurdo.

    Responda
  21. Paulo Roberto Coelho

    Elis e Belchior não se renderam ao capital e viveram pesadelos numa ditadura que teve a Volks como patrocinadora; vender carros usando suas imagens é uma afronta a memória desses artistas e de todos que os amavam.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Creio que a melhor opção é *não comprar carro da Volks* e fazer o tiro sair pela culatra.

  22. Luiz Roberto Rocha Teixeira

    Não amola com sua opinião. A peça publicitária é sem dúvida, a melhor dos últimos 30 anos.

    Responda
    1. Leonilda Pereira Simoes

      A sua opinião não é compartilhada por muita gente, especialmente quem conhece bastante sobre a vida de Elis. Ela defendeu Rita Lee na cadeia da ditadura, com coragem rara. Poucos artistas se expuseram dessa forma. Sofreu com perseguição e intimidação dos militares. Se soubesse que sua imagem seria associada a uma empresa que apoiava financeiramente militares golpistas que matavam opositores não ficaria feliz.

    2. Michele D Ambrosio

      Sob o ponto de vista ético, essa peça publicitária é execrável! Quando se perdem os valores, vai-se a civilidade!

    3. Hernandez Piras

      Se você confia tanto na qualidade do comercial, por que a opinião da colunista "amola"? É apenas uma opinião, tão válida quanto a sua, mas expressa em termos mais civilizados.

    4. alonso barros

      Opinião faz parte da democracia . Ela tem todo direito a isso e voce tbem . Mas sem dúvida a da articulista é muito mais coerente do que a sua . Primeiro pela educação , que parece estar faltando no seu comentário e o resto a gente já sabe .

    5. Luiz Roberto Rocha Teixeira

      Que a I A, traga todo o passado cantando. Temos saudade.