Mirian Goldenberg > A arrogância dos 'gênios ridículos' Voltar
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Infelizmente os jornais estão ficando cada vez mais parecidos com as redes sociais, trazendo artigos que nada informam, mas são apenas um dispositivo para a auto afirmação narcisica do autor através dos fãs. São mais do mesmo do que se vê comumente no culto a celebridades de internet. Fechados em uma bolha, desqualificam, a priori, qualquer negação. Professores e cientistas são decartados como odiadores frustrados frente ao "sucesso" dos views. É uma pena, poderia ser muito melhor...
Todos estamos aptos a sentir generosidade, apreço, compaixão, egoÃsmo, arrogância e indiferença, assim como expressar cada um desses sentimentos que podem variar de pessoa para pessoa. Mas merece destaque a generosidade, o apreço e a empatia que a Mirian Goldenberg.destina a todos os seus leitores e especialmente aos idosos. Mirian que bom que você existe e certamente faz diferença na vida de muitas pessoas...
Que lindo José Eduardo. Emocionada aqui. Muito obrigada pelo carinho e reconhecimento
Senhores, Senhoras, nem sempre leio tudo que Miriam escreve, mas louvo a generosidade da articulista. Lembro que d e b o l e em 2021, nos ensinou tudo o que aprendia sobre covid enquanto mrorriam tantos brasileiros por aqui e em seu canal, educou nos a muitos, de generoso coração, como a Miriam faz.
Meu propósito de vida é lutar por uma velhice mais digna, livre e feliz para todos os brasileiros, Maria Camila. Muito obrigada pelas palavras generosas
Acompanho Mirian Goldenberg integralmente na sua crônica. Infelizmente a tendência de professores universitários é desqualificar professores e cientistas que fazem sucesso nas mÃdias. No fundo, são dominados pela velha inveja. Ainda não acordaram para aprender a escrever 'coisas difÃceis' para as massas. Ainda não tomaram consciência que neste vazio surgem influencers, coachs, negacionistas, direitistas tóxicos, irrelevantes de todo tipo.
Pois o que se vê comumente no Brasil é uma desqualificação da ciência, dos professores, do estudo sério e silencioso que se faz nas Universidades brasileiras. O mesmo se faz no campo das artes. Ao invés de valorizarem o trabalho da academia, colocam a "genialidade" pessoal acima dos esforços silenciosos da coletividade, desqualificando os que não brilham com o sucesso fugaz das redes sociais. Caro, ciência se faz através do esforço conjunto de muitas pessoas.
Raymundo, essa realidade está mudando muito rapidamente e vai mudar mais ainda. É só ver o importante papel que professores, pesquisadores e cientistas tiveram nos últimos anos aqui no Brasil. Como a antropologia me ensinou, os valores resistem muito, demoram a mudar. Daà a necessidade de continuarmos seguindo em frente com coragem para mudar concretamente essa realidade.
Caro Raymundo, entendo a sua crÃtica generalizada aos professores universitários mas discordo dela. Venho de uma famÃlia de artistas (sou um deles) e professores e não se pode dizer que somos fracassados, pelo contrário. Eu, pessoalmente, tenho convivido com artistas e professores de muita fama, certamente maior que a da Mirian. Nada a ver com inveja. Me parece, sim, que a desqualificação sumária de professores universitários, como tenho visto nos comentários, é que é toxica e invejosa.
Por fim (me desculpem o textão) entendo que antropologia é a ciência da alteridade, da busca do entendimento do "outro". E é isso que busco, entre outras coisas, em textos de antropólogos: o olhar para a diferença com a intenção de expandir a visão de mundo, enriquecida pela pesquisa. E o texto em questão me parece o oposto desse olhar antropologico: um simples linchamento, sem motivo aparente a não ser a rejeição do "outro", o tal professor, seguido de uma carta de fã.
Quanto à exposição da Mirian, é uma escolha dela, inclusive a de expor, por sua vez, o comentário pessoal de um professo, em vonversa privada, que perguntou se a aluna iria ler tal autora ( nada demais, na minha opinião) e está sendo linchado aqui, junto a outros académicos. - de forma meio terraplanista, na minha humilde opinião. Não sou professor de antropologia. Mas fui aluno deles e considero um desserviço esse linchamento. Peço desculpas por não ser otimista com esse tipo de ação...
Caro, Ney. Não sei sobre o linchamento que você menciona. Sou apenas um leitor regular da Folha sem interesse especial pela autora, embora a leia com interesse, eventualmente, por ela ser antropóloga. Me parece apenas que o linchamento dela não justifica que ela exponha o professor, que tem todo o direito de não gostar dos seus textos. Ainda mais sendo Antropólogo. O fato dela não citar o nome dele parece uma boa prática ética, sim. Mas o que ele pensa? Não temos acesso através do texto dela...
Ela tem sido vÃtima desse linchamento, e não disse o nome de nenhum desses professores linchadores.
Gosto muito dos comentários do Benassi! E sempre curti os textos da Mirian, assim como de outros antropólogos que escrevem em jornais, como o da Matta e mesmo os de Levi-Strauss, dos anos 90, editados em livros. Mas, embora eu não seja professor de antropologia, entendo que a autora deu um passo em falso ao criticar em jornal (linchar) um professor que não disse nada demais (vai ler a antropóloga?). A carta da aluna, sim, é ofensiva e arrogante. Sei não...
Uia, deu pano pra manga, hein? Uma extensão, se me permite: fiz o movimento rigorosamente oposto ao seu. Nascido analógico, digitalizei-me nos primórdios mais toscos, desde criança, no pleistoceno da computação pessoal. Digital na Psicologia, desde o final dos 8O, na graduação; em meados dos 9O, internético já num mestrado. E hoje, oh, vida marvada do Boldrin, num güento ZAP e redes sociais. Em parte por maluqueza minha, outra parte por fastio de um vanguardismo que pára na técnica.
Para mim é muito muito difÃcil me expor tanto, principalmente nas redes sociais. Prefiro ficar quietinha, só lendo, estudando, pesquisando e escrevendo. Não sei porque não faço só isso que me dá tanto prazer. Talvez porque me sinta na obrigação de tentar fazer algo de construtivo pelas pessoas que mais amo, meus amigos nonagenários
Mirian do Céu, mas isso é pra gente escolher no que acredita? "Ah, ela é robô". Formiguinha. Antropóloga. Analógica. Mas escreve textões - será GPT? Hahahah, um "Modelo de Geração de Controvérsia"? Eu gosto da minha versão, a "jornalista de risco pessoal", porque você assume muito risco. Aliás, a OlÃvia Byington tem um disco antigo, com o pessoal da Barca do Sol, lindo, que chama "Corra o Risco", maravilhoso. A música-tema bem que podia ser incorporada, porque já tá nas suas veias. Viva Mirian!
Verdade, Marcos. Por isso preciso escutar o conselho e bronca do meu amigo mais querido: tem que ter coragem, Mirian, coragem. Você vai sim. Tento ser a minha melhor versão, nem sempre consigo acertar. E dói muito
Mirian, seus escritos são obras de arte. Gratidão por compartilhar. A antropologia nos lança a muitos olhares frente a alteridade.
Fico muito muito feliz Carlos, com seu carinho e reconhecimento
(Cont.) Ele poderia não ter dito nada, ou poderia ter lido o texto e dito o que pebsava dele, argumentando. Mas, ao partir para o comentário irônico, revelou o quanto p incomoda a presença de uma colega na mÃdia, dialogando com as pessoas comuns, no mundo real e, enfim, saindo da cidadela em que a universidade muitas vezes se fecha e se encastela. Em bim português brasileiro, isso se chama dor de cotovelo
Hahahahah, é o que não falta na academia, a vaidade e seus frutinhos. Tiozão sifú, espero que leia a decorrência de sua atitude idiota.
O comentário do professor foi debochado, sim E ainda revelou uma boa ponta de inveja MÃriam Goldsnberg é conhecida, ela fala à s pessoas, quando necessário, sem o jargão acadêmico de sua área do conhecimento e tica em questões que dizem respeito a todos nós, a sexualidade e o envelhecimento Na sua pergunta irônica, o professor revelou-ss e o que se vê não é bonito
Infelizmente, arrogância é o que não falta na academia
Herbert, felizmente a grande maioria dos professores e pesquisadores é extremamente séria e apaixonada pelo ensino e pesquisa.
Nossa mente é um campo no qual todo tipo de semente é plantado — as salubres (empatia, paciência, estima) e insalubres (arrogância, ódio, indiferença). Elas referem-se a tudo que entra na mente e é armazenado na nossa consciência. Como a mente tende a se concentrar nas coisas negativas dentro e fora de nós, temos que estar atentos ao que é positivo e negativo, encorajando seletivamente o crescimento das sementes saudáveis. Regar o ódio e a arrogância só torna essas sementes mais fortes.
Mirian, por ser tão especial e acessÃvel, você é respeitada e amada por todos os seus leitores. Um abraço carinhoso.
Filipe, muito obrigada pelo carinho. Fico muito feliz
Linchamento de professores é, na verdade, um ato de amor...
Sim, Benassi, leia com ironia, por favor...
Amor Bozolóide, tipo Tarcizão & Bozo, novo casal2O. 2O anos de cana aguardando serem cumpridos...
Que maravilha! Isso aqui virou um fórum onde ( quase) todos concordam que os professores são arrogantes e ridiculos. Acadêmicos não fazem pesquisa cientÃfica, apenas ostentam sua posição ridiculamente inutil. Além disso, qualquer um que criticar ou simplesmente rejeitar textos de jornais da querida Mirian, não importa o motivo, deverá ser tratado como um odiador mesquinho, desprezÃvel e mau intencionado, mosca na sopa dos que entendem que linchamento de professores é, na verdade, um ato de amo
A área acadêmica é uma que em parte perdeu o sentido de ser. Existe muita pesquisa boa, mas há muita pesquisa ruim, inútil, que não serve a nenhum propósito prático. Há vários artigos, dissertações e teses que são pura encheção de linguiça apenas para atingir o objetivo do autor (conseguir o tÃtulo) ou do orientador (conseguir subir sua classificação CNPq). Como já dizia Jesus, conhece-se a árvore pelos seus frutos. Igual uma coluna de jornal, que pode ser proveitosa ou só bobagem (não a sua).
Fernando, só uma observação, meu caro: muita, muita pesquisa mesmo, não tem qualquer cunho "prático". É a chamada "pesquisa de base", o trabalho de formiguinha debaixo das folhas, que não é visto ou sentido por quem não é especificamente da área. Lá na frente, em somatória com outras, pode emergir algum resultado prático no mundo. Mas foi conhecimento essencial pra que a pesquisa evoluÃsse até um produto ou um processo novo ou melhorado.
Fernando, muitos professores e pesquisadores fazem um trabalho extremamente sério e relevante para a sociedade brasileira. Durante a pandemia, vimos a importância da ciência realizada no Brasil. Infelizmente, acho que em qualquer área de conhecimento, existem seres arrogantes e perversos, não é mesmo?
Arrogância não é confiança e ambas vêm de fontes diferentes. A arrogância está enraizada na insegurança - uma defesa contra sentimentos de fraqueza, insuficiência etc. Ela distorce a visão de mundo e a percepção que alguém tem de si. No entanto, uma pessoa confiante pode aceitar suas fraquezas ou falhas como indicadores para se tornar melhor. Contudo, a maioria de nós tem as sementes da arrogância e da confiança, por isso devemos estar sempre atentos para regar o que é salutar.
Verdade
...os outros serão sempre arrogantes e ridÃculos enquanto nós, humildes, virtuosos, exemplares. Né?
Nas ciências ditas sociais, os PHDeuses têm certeza que vivem nos céus do conhecimento cientÃfico. Assim, sadicamente, alheiam-se da realidade no alto de seus tronos sagrados, e os estudantes, o paÃs, segregados, em baixo, são obrigados a seguir um rito doutoral, oco, ultrapassado e sem valia para sociedade.
Mmmmm, Francisco, se eu puder fazer um contraponto, diria que nem todos os DRs de humanas/sociais são assim, bem como está sua descrição pode ser aplicada a inúmeros dotôres de exatas e biológicas.
Não é verdade.
Francisco, tem muitos professores e pesquisadores apaixonados pelo ensino e pesquisa, que fazem um trabalho incansável para transformar essa triste realidade
“ Você humaniza esse mundo virtual! Além desse mimo, de comentar cada comentário nosso, vem sua escrita tocante, sensÃvel, real. É das coisas que mais gosto” nesta FSP. Ainda sou analógico, mas estou bem, obrigado.
Que lindo Antonio, também sou analógica, mas estou aprendendo um pouco sobre o mundo digital e também sobre o mundo real. Como me ensinou meu melhor amigo, de 98 anos, tem que ter coragem. Não é nada fácil
O problema da arrogância é que ela torna o mundo de quem faz uso dela menor. Quanto mais ela menospreza alguém, mais fácil fica agir dessa forma. Em vez de se sentar com o outro e demonstrar a empatia que permitiria explorar o universo desconhecido que constitui o outro. Assim, ela resolve agir com indiferença. - quando esta é uma forma insensÃvel de autoproteção motivada pelo medo, incerteza etc.
DifÃcil saber como lidar com isso, mas existe em todos os lugares. Não dá para escapar
Mirian, entendo bem o que voce fala sobre os academicos que se acham genios. Nao sou da sua area, mas quando estava na universidade, brincavamos que todos la' so nao ganhavam o premio nobre por pura injustica! Na cabeca deles, todos deveriam ganhar o premio maximo! Apesar disso, ainda existe alguns academicos serios e engajados em fazer boa ciencia. Nao me arrepndo de ter procurado alternativas a carreira academica. Existe vida alem do universo dos corredores academicos dos pseudo -genios
Hahaha, tô contigo e não abro. Vazei. Hahaah!
Com certeza, Marcio. A grande maioria é séria, dedicada, apaixonada pelo ensino e pesquisa. E sabe que não é superior a ninguém nem busca desqualificar o trabalho dos colegas e alunos
Há pessoas de exatas que menosprezam as que são de humanas, médicos que desvalorizam psicólogos etc. .Não faltam exemplos na vida cotidiana, mas durante a pandemia vimos a importância dos profissionais que atuavam na linha de frente (intensivistas, paramédicos etc.), àquelas pessoas que escolheram ser cobaias voluntárias dos testes das vacinas e medicamentos. Assim como, aquelas pessoas que confortaram contaminados, enlutados e quem beirava o colapso por medo, solidão etc.
Linda lembrança e reconhecimento das pessoas que buscam ajudar e cuidar de quem mais precisa
... ' algumas faÃscas do entrechoque das espadas ' da leitora estudiosa e seu mestre nos alcançaram, nos tocaram, quase no final da brasa, mais cinza do que brasa!!!... quase nem ardeu!!!... só um pouquinho!!...ardeu foi na estudiosa!!!...
De maneira geral (há exceções), o ambiente acadêmico sempre foi assim, com aquele cheiro de mofo que têm os ambientes fechados.
Sim, o ambiente acadêmico cientifico é totalmente mofado e ultrapassado. Para que estudo, pesquisa e ciências? Melhor se informar pela internet , por breves artigos de jornal lidos rapidamente ou, ainda, por bons conselhos de celebridades
Coitado desse orientador rs. Podia ter ido dormir sem aquela resposta. A ciência eh incrÃvel,já os cientistas...tao demasiadamente humanos e vaidosos não? Custava ele ler, extrair os argumentos do seu texto e perguntar à orientanda porque ela achava importante que ele lesse? Legal sua postura, vc foi a primeira colunista a responder postagem de comentário meu nesse jornal, e olha que dou pitaco em toda parte.
Responder aos leitores, meu caro, não é coisa de "jornalista", é de gentes com outras formações, mas que jornaleia. E é bobagem, tão por fora, é a prática mais vanguardista: a Mirian pode se dizer "analógica", vá lá, mas é vanguarda interacional...
... eu gostei desta parte: ... ' Narciso acha feio o que não é espelho.'... frase mágica!!!...Dios Mio!!!...
Diego, ele não é nada coitado, muito pelo contrário. E, pior ainda, não tem o menor interesse em escutar e compreender quem não faz parte da patota. Acho até que os arrogantes que se acham tão superiores ao resto da humanidade não sofrem, pois não estão preocupados com a opinião dos outros. Narciso acha feio o que não é espelho
Gosto dos textos da Mirian, inclusive desse, mas acho que as pessoas tem o direito de não gostar de algo ou de alguém. A aluna parece aquele lulista ou bolsonarista que não pode ouvir uma crÃtica sobre o seu Deus. Outro ponto é que o professor não está aqui para se defender, talvez a percepção da aluna tenha sido equivocada.
A sua postura me e parece tão arrogante quanto a do professor einsten-nobel! O ar pejorativo dele e seu ("lulista, bolsonarista")já é a confissão da superficialidade da análise e, por conseguinte, a emissão de uma opinião rasteira.
Não gosto de Clarice Lispector, pelos meus motivos. Mas não posso desqualificar sua obra nem fazer pouco caso, até porque talvez eu reveja meu gosto um dia. E eu me dei ao trabalho de ler alguns de seus livros. É isso: o "professor" (aspas intencionais) menospreza sem ler por achar que é menor, vulgar, "popular", quando se esquece de que a antropologia é parte do mesmo planeta em que estão twitter, facebook e o funk carioca (outro achincalhado pela classe acadêmica).
Cesar, o texto de hoje foi para dizer que sou analógica e que achei até engraçado alguém dizer que sou das redes sociais. Não entendo nada de algoritmos e sou aconselhada a parar de escrever textões. Enfim, fico feliz de saber que você gosta dos meus textos.
Realmente, ridÃculos esses que posam na arrogância de tÃtulos e cargos. E o nosso paÃs está cheio deles que se arvoram e pavoneiam, muitas vezes diante dos mais pacÃficos, nem por isso, covardes. Esse gênio, reportado na mensagem deve estar com o "rabo entre as pernas" e, se tiver o mÃnimo de sensatez, refletirá sobre a sua infeliz afirmação.
Seria divertido se ele lesse o jorná, Zé Roberto, mas não creio que o fará - a menos que avisado. Quem sabe alguém sabe quem é, e o avisa dos colaterais de seu desprezo? Hahahah!
Infelizmente, Jose, acredito que não, pois os gênios de plantão só sabem destruir e odiar. Adorei a ideia de que os pacÃficos não são covardes
Pois é, Mirian. No nosso nordeste democrático, denominamos a inveja como cultura do caranguejo: quando um caranguejo tenta fugir do pulsar, é puxado para baixo pelos demais. A insanidade humana costuma imitar os crustáceos. Gente arejada, como você, está imune aos crustáceos acadêmicos.
Hahahah, essa foi ótema. Repara que o descorretor ortofrônico te puxou de volta pro puçá: por ignorância de máquina, te errou pra "pulsar"! Descorretor caranguejeiro, sô!
Não estou imune, não, Márcio. Sofro e muito com a agressividade e perversidade de alguns
Dentro de um debate, a discordância e o contraponto fazem parte de qualquer boa discussão, por mais que alguns pontos de vista pareçam absurdos. Se alguém acha que a Terra é plana não é de bom simplesmente desprezá-lo, mas sim apresentar razões que mostrem que esta opinião é falha, se alguém gosta de Bolsonaro eu não critico, apesar de não conseguir compreender tal posição polÃtica. É preciso respeito acima de tudo. Arrogância é um dos piores defeitos do ser humano.
Não é arrogância. É combate contra a bu rri ce.
Pois é, caro. O problema é quando não há debate mas simples mas simples desclassificação de quem discorda como "arrogante" e etc. Falso debate. Na verdade, apenas reafirmação do ego do falso debatedor (no caso, trata-se de simples linchadores da alteridade).
Entendi o recado: qualquer um que discorde da autora, seja professor universitário ou simples leitor, será arrogante, invejoso, incapaz e etc... Realmente, vivemos tempos de terraplanismo internauta.
Bem, discordar, tá lindo. Desqualificar sumariamente, só péssimo.
Haha, realmente o texto é muito difÃcil, deve ser por isso que eu o tal professor universitário não entendemos a genialidade da autora. Aliás, o ambiente acadêmico cientÃfico é totalmente mofado e ultrapassado, melhor se informar por aÃ...
Você não entendeu o texto, portanto não entendeu o recado.
Novamente, excelente texto!! Parabéns!! E nem se preocupe com estes “gênios ridÃculos”: são invejosos e recalcados.
Interessante a argumentação: se alguém discorda do linchamento ( ou do ódio) da autora contra um professor que não aprecia o seu trabalho, trata- se de um "odiador" r. No entanto, a autora permite-se linchá-lo publicamente. E não se importa com o comentários de leitores que linchem os seus crÃticos, mas apenas com os que confirmam seu linchamento de pares da academia discordantes. Não sinto ódio, estou simplesmente desapontado com uma autora que ja li com o coração aberto.
Luiz, quando fico triste por causa dos odiadores de plantão que não compreendem que a luta contra o etarismo é mais importante do que mesquinharias e competições pelo poder, lembro do melhor conselho que recebi na minha vida, do meu amigo mais querido, de 98 anos: Tem que ter coragem, Mirian, coragem. Você vai sim. E eu vou
O pior de tudo é que eles se acham os donos da verdade. Arrogância é irmã da mesquinharia e prepotência
MÃriam, um oásis em meio a tanta discrepância. Por favor, continue com essas palavras que aliviam nosso padecer. Abraço carinhoso.
Sempre juntas, Regina, apesar dos arrogantes e odiadores de plantão
Miriam embora meu celular seja moderno, leio em iPad e Kindle por praticidade, mas eventualmente leio livro de papel onde posso anotar coisas que ninguém vai ver, gosto muito dos seus textos e comentários, inclusive, quando você comentou um comentário meu, falei lá em casa e minhas filhas e amigos adoraram. Recomendo sua leitura principalmente para jovens. Parabéns e continue dessa forma.
Fico muito feliz Carlos. A luta contra o etarismo continua, em todos os espaços possÃveis, apesar dos gênios arrogantes e mesquinhos
Querida Mirian, um Grande e Subversivo Poeta, já faz tempos, escreveu estes lindos versos para você: "Na fogueira do que faço por amor me queimo inteira. Mas simultâneo renaço para ser barro do sonho e artesão do que serei".
Hahahahah, caro gildazio, outro subversivo delicioso, o Cacaso, escreveu no auge da ditadura um poema maravilhoso, parte do qual reflete magnificamente o felómeno particular e o emerdeamento Bozolóide em geral: "Ficou moderno o Brasil, ficou moderno o milagre: a água já não vira vinho, vira direto vinagre". Hahahah!
... ' A bela velhice', eu gostei desta frase mágica também!!!... Dios Mio!... vamos nos apropriar desta também, pessoal???...
Belo verso! Peço licença para complementar a fonte, que fui buscar: Thiago de Mello. Memória de Esperança. In: Mormaço na Floresta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984. Custa R$ 8,00 na Estante Virtual.
Amei Gildázio, faço por amor e paixão, apesar dos gênios arrogantes e mesquinhos. Meu sonho é fazer a Revolução da Bela Velhice em todos os espaços possÃveis
fui censurado - Vamos novamente . Meu celular também é daqueles do século passado e eu aprecio muito sua coluna . Em meio a todas as nulidades (com telhados nazistas) publicadas por ai, sua coluna é benvinda e bem lida .
Fico muito muito muito feliz Marcos. A luta continua, sempre
Professora, a sra é mais lida do que qualquer "gênio" do pós-doutroado que nunca trabalhou de verdade na vida e que pensa que irá revolucionar a crÃtica literária, a sociologia e a antropologia após a publicação de mais um artigo na Qualis. Você muda a nossa vida na medida em que nos faz ler sua coluna e sempre tirar dela algo que nos faz refletir, no mÃnimo. É mais do que a grande maioria dos professores me ofereceu na universidade.
Como você mesmo percebeu, tem gente arrogante, mesquinha e destrutiva em todos os lugares. Mas a luta contra o etarismo precisa continuar, apesar dos odiadores de plantão. Como me ensinou meu melhor amigo, de 98 anos, tem que ter coragem. Coragem
Muito obrigada pelo carinho e reconhecimento do meu trabalho de formiguinha, Marcus. Escrevo com muita dedicação e carinho para os meus leitores e leitoras da Folha
Professora, seu papel como tal é colaborar na construção da visão de mundo das pessoas. Como outros grandes professores que tive, a senhora faz isso com seus livros, colunas e palestras. Certamente seus leitores concordam comigo.
Marcus, fiquei até emocionada com seu comentário. Que alegria saber que você gosta do que escrevo. Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver e escrever aqui e em todos os espaços possÃveis
A MÃriam, realmente a Academia precisa de ar fresco e que bom que você pesquisa o que faz sentido. Quanto aos arrogantes, desejo que encontrem graduandas (os), mestrandas(os), doutorandas(os) suficientemente emancipados.
E fortes de fÃgaro, Fabiana, minha cara: é duro lidar anos a fio com gente mental e afetivamente doente. E que não têm grande supervisão sobre seus atos, podem barbarizar quase que à vontade...
Que seu desejo se realize, Fabiana. Infelizmente, tem muita gente que apoia e defende essas pessoas arrogantes e competitivas
Uma benção você ter identificado tão cedo o ridÃculo desses Einsteins. Quanta gente demora a perceber issoÂ…
Muita gente Teresa, infelizmente. Não percebem que esses gênios são perversos e arrogantes
Tem muita gente que percebe e ainda apoia
Conheço bem esse tipo de "gênio ridÃculo". É fácil reconhecê-los, principalmente pela forma humilhante como tratam seus orientandos. A produção deles é irrelevante e são desconhecidos fora dos muros da academia. Dentro deles, são mais temidos do que respeitados, pois têm, invariavelmente, sede por cargos e poder.
Perfeito comentário . São uns irrelevantes que só sabem deformar e adoecer quem está ao redor
Verdade LuÃs
seus textos são sempre lindos
Fico muito feliz Marcela
Sou seu fã .Alguns acadêmicos nada produzem ,apenas reproduzem trabalhos .São gênios ridiculos ,mais ridiculos do que gênios .
O triste é que muitos gênios arrogantes e medÃocres conseguem prejudicar muita gente que busca fazer um trabalho sério e relevante para a sociedade
Fico muito feliz Amarildo
Há sempre essa tensão entre a produção acadêmica e/ou cientÃfica e a fama. O exemplo do Einstein é interessante porque ele é o exemplo acabado de (grande) cientista pop. Mas é muito raro.
Gabriel, certamente. A matemática necessária é uma barreira muito grande separando a ciência da divulgação. Mas talvez nas humanidades a barreira seja menor, não?
Einstein era pop, como o Papa. Mas certamente não confundia texto de divulgação cientÃfica em jornais com a pesquisa acadêmica, campo no qual foi muito mais do que popular.
Sim, Einstein é pop, assim como o Papa. Mas isso não quer dizer que ele misturava a pesquisa cientÃfica com assuntos do jornal, ainda que fossem divulgação cientÃfica. Ainda que se possa escrever sobre fisica em jornais, a pesquisa em si se diferencia totalmente da prática jornalÃstica, obviamente.
Nada a ver linchar o professor, ainda que sem citar o nome (usando a leitora para se auto elogiar). Não aceita a negação? Sendo antropóloga a autora deveria saber que o texto e o ambiente intelectual do jornal são completamente diferentes do cientÃfico e acadêmico. O professor é totalmente razoável ao estabelecer essa diferença. O que não e razoável, embora seja um lugar comum, é o discurso facil e populista contra o trabalho sério que se faz nas universidades.
Escrevi que a postura pedante de muitos acadêmicos, que você aparentemente endossa, afasta o conhecimento do povo e o leva a ler o finado. Não escrevi que você tem algo a ver com ele diretamente, gosta dele etc. Divergir, você pode, à vontade. Desde que não separe o mundo de seus campos de conhecimento, como você afirmou, a não ser que você demonstre que existe uma antropologia e uma filosofia peculiares em Aldebaran ou que a colunista envia suas colunas diretamente da Grande Nuvem de Magalhães.
Acquaviva, delira, eu não tenho nada a ver com Olavo de Carvalho. Sou o oposto de um idolatra como ele, estou escrevendo sobre um texto de jornal, apenas, discoradando da autoa, posso? Na verdade, esse tipo de censura e crÃtica generalizada à pratica cientÃfica, aliada à idolatria de personalidades da midia é que se assemelha ao terraplanismo da extrema direita. Deixem as pessoas divergurem sem precisar linchá-las!
Quem está sendo arrogante? Você, em um nÃvel bem elevado. Graças a gente como você e o anônimo professor genial, figuras como Olavo de Carvalho floresceram. Gente assim impede o conhecimento de chegar ao povo para que ele o entenda e aproveite. Gente assim zomba de quem nunca teve a chance de estudar e não pode comprar livros. E o mundinho da autora é o mesmo da Antropologia, da Literatura etc, não creio que ela esteja em Andrômeda, de onde envia seus textos por um buraco de minhoca.
Estou criticando a autora por que, tendo estudado antropologia, sempre li e gostei dos seus textos. Mas me parece que ela está caindo em uma especie de armadilha egóica, tipica de internautas, comuns ou famosos, buscando uma confirmação cega e instantanea de si. Fascinada pela confirmação a tudo o que ela disser, a suas raivas e frustrações pessoais, tornadas publicas. Me interesso muito mais pelo mundão que antropologia traz do que pelo mundinho da autora...
Ivan, ele certamente ja havia lido algum texto dela, pois a conhecia, e ps textos estão acessiveis nos grandes jornais. Alem disso, o professor não criticou o texto ou a autora ( segundo o relato publicado) mas apenas perguntou se a fã iria ler. Quem está sendo arrogante, afinal?
Não li e não gostei .Ele não é gênio é apenas um ridÃculo .
A questão aqui não é o professor criticar a colunista, mas criticá-la sem ter lido o texto por ela escrito.
Sou fã de seus "textões"! Nasci analógico... Parabéns
Eu também
Bravo Mirian!
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