Juliana de Albuquerque > Tesouros secretos de uma biblioteca Voltar
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Lindo texto!
Acumulei livros ao longo da vida. Aos 68 anos e depois de 22 como resenhista semanal de um jornal de minha cidade, estou pensando em doar parte de minha biblioteca. Mas para quem ou que instituição que poderá aproveitá-la como eu gostaria? Como é difÃcil se desfazer do que foi e ainda é tão importante para nós - os livros e tudo que significam para nós.
Ando gostando muito de textos assim na folha. Que delÃcia. Obrigado.
Moro em Recife, e fez bem ouvir falar de Monsieur Gérard Leloup, que foi meu (ótimo) professor e talvez a pessoa mais gentil que conheci. Sou bem mais velho (68 anos) mas percorri as ruas da Boa Vista dos 13 anos aos 55. Só para concluir, confesso que já tive ciúmes de você. Ao ler que havia estudado na Madalena, quis que seu colégio tivesse sido a Recanto, onde meus dois primeiros filhos estudaram. Falei com o mais velho. (37) ele disse que não e em três minutos ligou de volta: Equipe. Ciao.
Juliana, seu texto de hoje me fez, depois de uns dez anos pensando nisto, assinar a Folha. Meu e-mail é do UOL, portanto leio as matérias/colunas mas não consigo comentar todas. Suas crônicas ou suas análises sempre tem um quê de gentileza com o mundo e de afeto com todos e cada um. E admiro sua consideração permanente pelos familiares e amigos que em alguns momentos ou sempre estiveram junto de você ou próximos das pessoas que ama. Me fez bem ler você falar da suas avós Olga e Lurdinha.
Que lindo, Juju! Me emocionei demais com a cartinha de vovó! te amo!
Texto delicado, parabéns
Muito bonito, Juliana. Herdei do meu avô - que teve pouca escolaridade, mas lia muito - vários livros, entre eles, A peste, de Camus, traduzido por Graciliano Ramos.
Mais livros ! Mais salas de leitura! Mais Bibliotecas !
Assisti a uma reportagem em que o dono de um sebo fez um mini museu com as coisas que achava em livros. Tinha postais, cartas apaixonadas, pedidos de perdão, dedicatórias... Quantas histórias se escrevem dentro de um livro?
Completando, nós que amamos os livros temos, cada um de nós, uma relação muito particular de conviver com eles; de guardá-los nas prateleiras.
Oi Juliana, Amei este seu artigo.; tão intimista, tão particular.
Suas bibliotecas contêm memórias afetivas, de infância e leituras! Uma mina de pedras preciosas. Seu texto, belÃssimo!
Gostei bastante do seu texto. Herdei bastantes livros da minha mãe e, ao longo dos meus 38 anos, adquiri e ganhei muitos outros. Fico imaginando com quem estão aqueles que doei, e se os novos donos repararam nas anotações, dedicatórias e assinaturas presentes na maioria. Além de alguns livros, tive muita resistência em me desfazer de cópias (xerox) de textos que estudei nas graduações de Letras, jornalismo e pedagogia. Eram várias pastas empilhadas em gavetas e estantes.
Um belo texto sobre nossos livros. Certamente, a maioria dos leitores intelectualizados da Folha talvez não compreenderão seu amor pelos livros, principalmente a geração que acha que a internet dispensa livros fÃsicos. Mas, alerta para Juliana, lembrando o "Auto de fé" de Elias Canetti: cuidado para não se tornar uma acumuladora de livros. De tempos em tempos é bom saber desfazer, doar, presentear os livros que não precisamos mais.
Verdade, Raymundo. Mas à s vezes temos livros de que não precisamos mas que ninguém quer/precisa. Alguns se tornam obsoletos/datados, outros são tão especÃficos que até me admiram que um dia tenham sido publicados. E se o livro foi comprado há mais tempo 'esse povo' inventa que tem mofo. Fiquei indignado com minha filha esta semana porque adormeceu com 'Fragmentos de um Discurso Amoroso' no rosto e reclamou de coriza. Comprado em 82, imagine!
... é bom presentear os livros de que não...
Concordo, Raymundo.
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