Ilustrada > Tiago Ferro metralha a si mesmo em romance sobre uma geração que fracassou Voltar
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Por muito tempo a literatura contemporânea se debruçará sobre a hidra do fascismo, sintoma de uma época que não consegue reprimir o recalcado. O século XX foi o nascedouro desse embrião pandêmico. Reich e muitos outros autores tentaram entender as raÃzes incrustradas no "homem medÃocre", segundo designado por José Ingenieros.
Colocar protagonistas em situações-limite como doenças terminais e, a partir daÃ, tecer digressões de toda ordem ou situações que exprimam pura desesperança já é um chavão tão batido no cinema e na literatura que não sei como conseguem ainda aguentar isto.
O homem gerou esta sociedade e também criou os monstros.
É o peso do wok ismo sobre o cidadão comum, classe média do sul maravilha, que se vê encurralado em seu mundo antigo, e incapaz de reagir aos avanços vamp irescos da NovilÃngua. O antÃdoto para a praga moderna estaria na Arte (Poe) e na Filosofia (Nietzsche). Senão, restaria o consolo de ser mais um SÃsifo (de Camus).
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