Mario Sergio Conti > Lixo perfumado que Milan Kundera analisava é a estética do Brasil de hoje Voltar

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  1. Raymundo de Lima Lima

    E o kitsh evangélico? E o kitsh neosertanojo? No momento geopolítico o kitsh fica por conta do Milei, com seu anarcocapitalismo, que os liberais denominam ultraliberal, nada mais enganoso, brega, ridículo, mas apenas para quem está fora observando com objetividade.

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  2. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Magistral Caro Mario Conti,precisaremos de muito colirio para manter um olhar kitsch com o futuro que nos aguarda.

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  3. Beatriz Pianalto de Azevedo

    Matou a pau com esse texto, Mário Sérgio, ops, com a pena

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  4. Maria Ines Polotto

    Espetáculo de texto! Como é maravilhoso se surpreender! Obrigada.

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  5. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Artigo inspirado, poderoso.

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  6. Mauricio Borborema de Medeiros

    Não sei o que é pior, o "kitsch" ou a atitude intelectual blasé?

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  7. Maria Lopes

    Taaaao atual. Tive náuseas lendo sobre as lágrimas daquele pulha, o tal Marinho, bozista dos mais nauseantes. Tá na hora de reler Kundera. Ele sabia das coisas. Com muita antecedência; citaram por estes dias trechos sobre o que disse de todo mundo ser escritor (ou querer ser) que foi profético. Foi o Sérgio Rodrigues?

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    1. MERCEDES NAZAR CANDIDO

      Sim, foi. (Abner Nazaré Cândido)

  8. Mário Giachetto Montaut

    Bem antes de Kundera nos dizer que o Kitsch "é a ditadura do coração comovido sobre as verdades da razão" Blaise Pascal afirmou que "o coração tem razões que a própria razão desconhece". E nunca é demais lembrar Millôr Fernandes e a moral de uma de suas Fábulas Fabulosas: "Não adianta nada aprender uma coisa esquecendo outra".

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  9. Helano Timbó

    Texto formidável.

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  10. Antonio Catigero Oliveira

    Em que ponto aquilo que imaginamos ser ''um sonho de liberdade'' nos aprisiona na mesquinhez sórdida e calculista do materialismo inescrupuloso? O que seria do ''capitalista bem sucedido'' se o excedente conquistado não tivesse o valor simbólico que o tal ''sonho de liberdade'' induz em nossa sociedade? Diante dos fatos políticos e sociais desta última década, podemos afirmar que o capitalista tupiniquim tem a necessidade de conviver com a miséria para possuir a tal ''felicidade''?

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    1. Marcos Benassi

      Não só o tupiniquim, caro Antonio: também o estranja, que se sente mais repleto de mérito do que aqueles que por debaixo estão. Há falácia pra todos os gostos, nesse mundão de Zeus e Marx.

  11. CILZA CARLA BIGNOTTO

    Excelente! Obrigada.

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  12. José Cardoso

    Aquela fase do realismo mágico da literatura latino americana entra no conceito? Um autor, não lembro quem, dizia que o estilo tentava dar um certo colorido místico à pobreza, que sem isso é apenas 'uma lata de lixo com moscas, ao sol do meio dia'.

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  13. JOÃ O MUCCI

    Sensacional! Artigo nota mil!

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  14. JOÃ O MUCCI

    Sensacional! Artigo nota mil!

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  15. DIONYZIO ANTONIO M KLAVDIANOS

    Parabéns :) muito bom ler um texto que tem Koudera como mote

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  16. Ruggieri Graco

    Brilhante apresentação, pois, deveras, o termo Kitsch vislumbra uma apreciação artística inferior, ou a objetos ,notadamente, de qualidade questionável. Aduzida pelo véu róseo que camufla uma realidade indigesta. É atividade de tonar apreciável restolhos de pouco valor.

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  17. Gabriel França

    Maravilha, o kitch como residuo xaroposo, haha!

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  18. Cristina Murta

    Suspeito que a grande marcha e o grande papo sejam também kitsch.

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  19. Ruggieri Graco

    Brilhante exposição, pois, deveras, o termo Kitsch exara uma apreciação artística inferior, ou a objetos ,notadamente, de qualidade questionável. Aduzido pelo véu róseo que camufla uma realidade nefasta . No diapasão do artigo: “lixo que se joga perfume”

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  20. Marcos Benassi

    Putz, Jesus da Goiabeira, que dedada ácida no'zóio, caríssimo! Óia, Conti, não há o que dizer, senão um grande ufa!, depois desse texto cortante como lateral de folha de papel, a gente perde até o fôlego. Depois duma respirada, olha, é de se lembrar que a propaganda tem esse engodo grudado firmemente nas entranhas - e, quanto mais inútil seu objeto, mais escalafobética a exploração do kitsch: orra anúncio de perfume é a expressão máxima da neoplasia marqueteira. Kundera tem razão, até em Tandera

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    1. LUTHERO MAYNARD

      Benassi com a corda toda. Um magnífico artigo merece comentários inteligentes como o de Benassi.

    2. Maria Lopes

      Marcos, vc tinha razão na recomendação. Costumo ler mas às vezes escapa.

    3. Marcos Benassi

      Jesus da Goiabeira, caro Hélio, tem cada cordel que é de deslocar o queixo. São muito mais antigos e versáteis que o Kundera, aliás: certa feita, por conta de uma música do Elomar, fui fuçar quem era a Donzela Tiadora, e achei uma graça de cordel. Procurando um 'cadim mais, achei um "cordel" Tuga, do século 18, acho, com a lenda da "Donzela Teodora", *lindo*. Muiezinha danada, a dona Teodora: passou a perna nuns çabios do Reino e se deu bem. Cordel é do baralho. Ah, achei na Unicamp, online.

    4. Helio Cardoso

      Putz! E eu aqui, que ainda não saí da literatura de cordel...!

  21. Jorge Wilson

    O que esperar de alguém que entrevista um sósia achando que está dando um furo de reportagem?

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    1. Júlio Pedrosa

      Muito kitsch isso, não?

  22. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Vc po dia ter deix ado o ne to do lu la fora dessa hei n xa rá .....

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  23. Mario Luiz Frungillo

    As reflexões de Kundera sobre o kitsch devem muito às do escritor austríaco Hermann Broch, que o abordou em diversos ensaios e também nos romances Os sonâmbulos e Os inocentes, nos quais se confronta com os horrores da Primeira Guerra Mundial e com a ascensão do nazismo.

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  24. Javert Lacerda

    A cafonice. A jequeira.

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