Mario Sergio Conti > Lixo perfumado que Milan Kundera analisava é a estética do Brasil de hoje Voltar
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E o kitsh evangélico? E o kitsh neosertanojo? No momento geopolÃtico o kitsh fica por conta do Milei, com seu anarcocapitalismo, que os liberais denominam ultraliberal, nada mais enganoso, brega, ridÃculo, mas apenas para quem está fora observando com objetividade.
Magistral Caro Mario Conti,precisaremos de muito colirio para manter um olhar kitsch com o futuro que nos aguarda.
Matou a pau com esse texto, Mário Sérgio, ops, com a pena
Espetáculo de texto! Como é maravilhoso se surpreender! Obrigada.
Artigo inspirado, poderoso.
Não sei o que é pior, o "kitsch" ou a atitude intelectual blasé?
Taaaao atual. Tive náuseas lendo sobre as lágrimas daquele pulha, o tal Marinho, bozista dos mais nauseantes. Tá na hora de reler Kundera. Ele sabia das coisas. Com muita antecedência; citaram por estes dias trechos sobre o que disse de todo mundo ser escritor (ou querer ser) que foi profético. Foi o Sérgio Rodrigues?
Sim, foi. (Abner Nazaré Cândido)
Bem antes de Kundera nos dizer que o Kitsch "é a ditadura do coração comovido sobre as verdades da razão" Blaise Pascal afirmou que "o coração tem razões que a própria razão desconhece". E nunca é demais lembrar Millôr Fernandes e a moral de uma de suas Fábulas Fabulosas: "Não adianta nada aprender uma coisa esquecendo outra".
Texto formidável.
Em que ponto aquilo que imaginamos ser ''um sonho de liberdade'' nos aprisiona na mesquinhez sórdida e calculista do materialismo inescrupuloso? O que seria do ''capitalista bem sucedido'' se o excedente conquistado não tivesse o valor simbólico que o tal ''sonho de liberdade'' induz em nossa sociedade? Diante dos fatos polÃticos e sociais desta última década, podemos afirmar que o capitalista tupiniquim tem a necessidade de conviver com a miséria para possuir a tal ''felicidade''?
Não só o tupiniquim, caro Antonio: também o estranja, que se sente mais repleto de mérito do que aqueles que por debaixo estão. Há falácia pra todos os gostos, nesse mundão de Zeus e Marx.
Excelente! Obrigada.
Aquela fase do realismo mágico da literatura latino americana entra no conceito? Um autor, não lembro quem, dizia que o estilo tentava dar um certo colorido mÃstico à pobreza, que sem isso é apenas 'uma lata de lixo com moscas, ao sol do meio dia'.
Sensacional! Artigo nota mil!
Parabéns :) muito bom ler um texto que tem Koudera como mote
Brilhante apresentação, pois, deveras, o termo Kitsch vislumbra uma apreciação artÃstica inferior, ou a objetos ,notadamente, de qualidade questionável. Aduzida pelo véu róseo que camufla uma realidade indigesta. É atividade de tonar apreciável restolhos de pouco valor.
Maravilha, o kitch como residuo xaroposo, haha!
Suspeito que a grande marcha e o grande papo sejam também kitsch.
Brilhante exposição, pois, deveras, o termo Kitsch exara uma apreciação artÃstica inferior, ou a objetos ,notadamente, de qualidade questionável. Aduzido pelo véu róseo que camufla uma realidade nefasta . No diapasão do artigo: “lixo que se joga perfume”
Putz, Jesus da Goiabeira, que dedada ácida no'zóio, carÃssimo! Óia, Conti, não há o que dizer, senão um grande ufa!, depois desse texto cortante como lateral de folha de papel, a gente perde até o fôlego. Depois duma respirada, olha, é de se lembrar que a propaganda tem esse engodo grudado firmemente nas entranhas - e, quanto mais inútil seu objeto, mais escalafobética a exploração do kitsch: orra anúncio de perfume é a expressão máxima da neoplasia marqueteira. Kundera tem razão, até em Tandera
Benassi com a corda toda. Um magnÃfico artigo merece comentários inteligentes como o de Benassi.
Marcos, vc tinha razão na recomendação. Costumo ler mas às vezes escapa.
Jesus da Goiabeira, caro Hélio, tem cada cordel que é de deslocar o queixo. São muito mais antigos e versáteis que o Kundera, aliás: certa feita, por conta de uma música do Elomar, fui fuçar quem era a Donzela Tiadora, e achei uma graça de cordel. Procurando um 'cadim mais, achei um "cordel" Tuga, do século 18, acho, com a lenda da "Donzela Teodora", *lindo*. Muiezinha danada, a dona Teodora: passou a perna nuns çabios do Reino e se deu bem. Cordel é do baralho. Ah, achei na Unicamp, online.
Putz! E eu aqui, que ainda não saà da literatura de cordel...!
O que esperar de alguém que entrevista um sósia achando que está dando um furo de reportagem?
Muito kitsch isso, não?
Vc po dia ter deix ado o ne to do lu la fora dessa hei n xa rá .....
As reflexões de Kundera sobre o kitsch devem muito à s do escritor austrÃaco Hermann Broch, que o abordou em diversos ensaios e também nos romances Os sonâmbulos e Os inocentes, nos quais se confronta com os horrores da Primeira Guerra Mundial e com a ascensão do nazismo.
A cafonice. A jequeira.
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