Penso que Elio Gaspari está confundido bananas com laranja. Não tem nadas ver areforma do tempo do Sardinha com atual . A conjuntura econômica é completamente diferente, nada a ver com o passado.

A carga fiscal no Brasil tem início em 1534: Dízimo da Ordem de Cristo. Lavra e cobro pelo Almirante de Esquadra Pedro Álvares Cabral. Pero Vaz de Caminha recomendou uma renuncia fiscal de incentivo e reduziu o dízimo no corte de pau brasil acima duma tonelada. A carga fiscal chegou ao quinto do ouro e saltou de 10% a 20%. Deu na Inconfidência porque a Metrópole sentiu a sonegação crescer e lançou a "derrama". De lá para cá a carga foi a 34%. A Reforma dos Patos vem de longe e também aumentará!

Deveria ser mais cuidadoso, Élio. Vá que volte o hábito de comer servidores da Receita? Duvido que sejam mais indigestos que as contas e cobranças da Receita Federal.

Morava na Rua dom Pero Leitão, esquina com a Rua dom Pero Sardinha, na Vila Gumercindo. São Paulo homenageou os grandes vultos do passado.Não me conformo é com a homenagem ao ditador marechal Tito. A esquerda tirou o nome do Costa e Silva do Elevado e deixa o , esse sim, Ditador de esquerda. Reforma Tributária: duvido que vá diminuir a carga tributária, mas, em todo caso, nem sei se estarei viva para ver, afinal, o mundo gira, após uma determinada idade, tão rápido.

Continuo lendo a Folha especialmente por causa de Elio Gaspari: preciso, culto, conciso e com uma bagagem de vida, conhecimento, cultura e coragem que raramente se vê em um mesmo jornalista (e escritor), todo o tempo e ao longo de tantas décadas! Sempre que escreve, aprendo mais sobre o Brasil, tanto sobre o que já se passou, como especialmente o momento que estamos vivenciando. Deveria estar na ABL há muitos anos. Obrigado!

Eremildo, um idiota superou o Antonio Prata que semanalmente me leva ao riso durante a leitura de suas colunas, jamais o imaginei como um economista de primeira linha. Continuo rindo ao longo da manhã. Obrigada.