Juliano Spyer > Debate sobre racismo chega a igrejas evangélicas Voltar
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Ou o articulista não conhece o universo evangélico ou está falseando a realidade do Evangelicalismo. Nas denominações tradicionais, como a Batista e a Presbiteriana, de fato, os membros do ministério são pessoas de pele mais clara, em sua maioria. Mas isso se explica pelo fato de que seus templos estão mais presentes em bairros de classe média média e classe média alta. Plenamente proporcional. As denominações pentecostais, mais povão, a presença de pessoas de cor se distribui equitativamente.
É capcioso atribuir intentos racistas à s correntes crÃticas dos evangélicos a procedimentos xamanistas muito praticados pelos adeptos das paparicadas religiões de matriz africana. Sempre vale observar que a divergência é quanto à conduta e nada tem a ver com cor de pele. São diversos os negros crentes que repelem a macumba, assim como há vários brancos bastante afeitos a ela. As igrejas cristãs na realidade não gostam de espiritismos de qualquer origem, desaprovam inclusive o francês kardecismo.
Pq pastores não abordam racismo e submissao de mulheres? Hipotese1) A grande maioria das igrejas evangélicas são franquias ou foram inspiradas nas igrejas evangélicas de brancos dos EUA.Racistas.Ou seja, a linha evangélica negra de Martin Luther King Jr "luta p direitos civis' não domina em nós; Hip2)Brancos ou negros que dominam as igrejas evangélicas deliram serbrancos, praticam "servidão voluntária" ao estilo Pai Thomas, pró-capital. Tb, são pró patriarcais, estão se lixando pra dir mulheres
Muitos pastores ao apoiar o golpe de estado queria pregar o Evangelho por meio da espada, das armas de fogo, já feito na história com as cruzadas, é uma pregação de fariseu, não cristã.
As igrejas evangélicas é o reflexo da sociedade. As igrejas históricas ou reformadas tem maior influência nas classes elitizadas de maioria branca e poder aquisitivo e escolaridade (bem) maiores, enquanto as igrejas pentecostais que tem forte influência na periferia tem maioria parda ou negra e menor poder aquisitivo e baixa escolaridade. Os patrões brancos e evangélicos estão nas igrejas reformadas, enquanto os empregados pardos e negros também evangélicos estão nas igrejas pentecostais.
Racismo nao é pecado, e na recente onda de extrema direita nas igrejas, escravidão voltou a ser tratada como normal. O argumento é na BÃblia tinha. Não entendo mesmo usar o argumento no tempo da bÃblia. Experimentei levar esse tema na famÃlia, e tem mesmo a crença que o horrÃvel tempo da bÃblia era melhor. IncrÃvel como se pode ensinar errado, em vez das boas lições, a defesa de um tempo pior que o nosso, e muito.
Qual é a denominação evangélica que prega essa doutrina nos seus púlpitos?
Esquerda e seus tentáculos...
O câncer, doença, também tem tentáculos. Essa é a razão do seu nome: câncer significa caranguejo. Suas oito patas se assemelham a tentáculos.
Se os neo-pastores não fossem homofóbicos e misóginos já seria um grande avanço. Muitos falsos pastores são violentos com as suas mulheres e estimulam a violência contra mulheres e gays. Dizem que as mulheres se subordinam aos homens, citam um apóstolo, ridÃculo. Mentem usando versões da BÃblia re-escrita por neo-pastores.
Abordar o racismo sob a ótica das crenças religiosas é um terreno pantanoso. Pois o conceito de pecado mudou bastante ao longo da História. A Igreja Católica apoiou durante séculos o escravagismo. Quando os portugueses ao Brasil, os jesuÃtas tentaram, utilizando-se da catequese, escravizar os indÃgenas, para que eles trabalhassem para a Igreja. Não obtiveram sucesso, pois o Ãndio morre mas não suporta a escravidão. Só por isso foi necessário trazer o negro africano a um custo muito mais alto.
Renato, não dá pra olhar a selvageria neopentecostal de hoje com os olhos de quem vê a selvageria católica apostólica romana do passado.
Pô, Juliano, sua amiga progressista pode ficar tranquila, meu caro: temas estofados por conteúdo civilizatório, como é o caso de "racismo", não são incorporados à Bozofrenia. Bom seria que fossem, porque poderia melhorar o campo polÃtico; todavia, muito realistas, os Bozolóides não tratam de fantasias perversas da esquerda: não existe racismo no Brasil. Nem violência contra a mulher, a não ser nos casos em que estas, de tanto atazanar seus Santos Maridos, *fazem por merecer* um ou outro sopapo.
É, Spyer, Racismo é pecado sim! O simples fato disto ser discutido já desqualifica seus queridos (neo)evangélicos, mas isso não é nada surpreendente,
Faltou investimento em educação. O resto é consequência.
Esse texto é infeliz, e só pode ser sugerido por quem não conhece Jesus, nem mesmo a palavra de Deus. Tenho 42 anos sou evangélico desde os 14 anos de idade, já tive 2 pastores negros homens de Deus e refecias nas igrejas, conheci e conheço outros tantos de várias denominações, essa discussão não tem pé nem cabeça dentro das igrejas, uma vez que o fim da lei é o amor por que quem ama como diz o apostolo Paulo cumpre a lei de Deus e dos homens pois não faz mal, nem discrimina que se ama.
O partidão evangelico abraçou o supremaciamo branco subjacente ao bolsonarismo.
Percepção inteligente, aguda e certeira a de Jacira. E o fato de não ter sido formulada antes mostra o quanto as religiões andam alienadas da vida e dos sofrimentos reais. Não só as evangélicas, mas sobretudo elas, que em nome do conservadorismo de que se gabam promovem exclusões. Ou não é assim?
É não, amigo. Definitivamente, você não conhece o universo evangélico. Tampouco o articulista, o que se deduz pelo que escreveu. Se ele conhece, está falseando a realidade do Evangelicalismo.
Há anos que eu falo que essas igrejas neopentecostais e pentecodtais nunca deveriam ter se envolvido com a polÃtica; e pior, quando se envolveram, escolheram o pior candidato. Nos livros das três religiões monoteÃstas há pouco espaço para a liderança da mulher. Entretanto, quando vem a cobrança, em quase cem por cento das vezes, ela é feita à s igrejas evangélicas apenas.
O cristianismo não é monoteÃsta: tem o pai, o filho, o espirito santo e lú ci fer. So´para ficar nos mais notórios.
Amplie a visão e cobre também, a Igreja Católica, onde madre não pode celebrar missa. Cobre também as mesquitas onde nenhuma mulher pode ser Imã. E também as sinagogas. Há muito mais pastoras do que rabinas.
Prezado Marcos, sim, refiro-me às pesquisadoras que o Juliano cita e recomendo que elas comecem pela origem e verifiquem quantos aspirantes negros (é esse o termo correto, né?) a pastor estão nos seminários, e que elas também façam o mesmo na igreja católica, que é muito mais numerosa. Quantos padres , bispos e cardeais negros existem?
A sugestão é lúcida, prezada Telma. Ocorre que o Juliano é um observador (talvez participante) da cultura e práticas evangélicas, é seu tema, e não das demais. Mas é verdadeiro: em graus variados, mulheres tem lugar diminuÃdo em relação aos homens nas religiões.
Minha mensagem pareceu seca. Se eu fosse reescrever a mensagem, eu começaria assim: "sugiro que", pois não tive a intenção de impor nada.
As vertentes do cristianismo e outras religiões assemelhadas se preocupam com os pecados morais porque pregam que a vida é passageira e finita e o que importa é a salvação para a vida espiritual, seja esta como for. Que importa sofrer neste mundo? Combater os pecados sociais significa intervir no "mundo"; a Teologia da Libertação tentou fazer isso e é combatida até hoje no seio da própria Igreja Católica. Os pecados sociais se combatem melhor com a lei e por meio da ação em partidos polÃticos.
Pois é, Sr. Benassi. Para os adeptos dessa teologia, receber benesses nesta vida é indicativo de que o fiel está sendo agraciado por Deus por ser um bom crente; aqueles que não são agraciados com certeza não estão sendo bons crentes, isto é, os pobres precisam esforçar-se mais, o que vai garantir mais dÃzimo, e quanto mais dÃzimo, mais benefÃcios materiais vindos de Deus. A teologia da prosperidade parece ser um tipo de combinação da meritocracia com a graça divina.
Bem, Júlio, o que dizer então da ênfase na "prosperidade", que virou ferramenta teológica neopentecostal? Não será, evidentemente, pra garantir aos fiéis sua quota de sofrimento redentor...
O advogado e jurista italiano Francesco Carnelutti (15.05.1879-08.03.1965) já antecipara: “Direito é um triste substitutivo do amor.”
Religião é coisa pessoal. Se o fiel não vê problema em sofrer neste mundo para ganhar o outro (o espiritual), que mal há nisso? Problema dele! Mas, considerando-se as máximas de Jesus: "Ama o teu próximo como a ti mesmo" e "Fazei aos outros o que quereis que eles vos façam", as igrejas devem chamar a atenção de seus fiéis para os pecados e opressões morais e sociais. Talvez nisso sirvam para algo útil. Bom será quando não precisarmos de religião para que as pessoas se respeitem e sigam as leis.
Esperar debate sério nessas igrejas evangelicad é perda de tempo, a grande maioria desses lÃderes do querem o dÃzimo dos fiéis e manipular os fiéis para terem voto.
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