Ilustrada > Manto tupinambá inflama debate sobre repatriação de relíquias no Brasil Voltar
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O museu da Quinta como eh conhecido por aq operou por cem anos sem nenhuma perturbação. Mas a deteriorização da cultura eh real. Incendios acontecem . Veja a Notre Dame.
É um tema complexo. Mas nessa onda de (des)globalização vamos desconstruir os museus colonialistas, vamos regurgitar os mitos fundadores gregos, vamos reescrever a nossa lÃngua geral (o Português) e negar tudo o que não seja nativo. E o que é nativo? O que é puro?
Mas a pergunta que não quer calar, o manto será devolvido aos Tupinambá? Será que sobrou alguém?
Mas uma obra que se perderá .
Antes de tudo, é preciso saber se o Brasil tem museus em condições plenas de receber e manter adequadamente suas ditas relÃquias, especialmente peças mais sensÃveis e valiosas. Depois do incêndio trágico do Museu Nacional, eu creio que, eventualmente, é melhor ter uma peça segura em algum museu europeu do que correndo o risco de ser destruÃda ou roubada no Brasil.
Que os encantados não protejam apenas o seu manto, mas seu lugar de exposição, os tupi-nambás, as nações indÃgenas e o nosso PaÃs, de todos nós.
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