A reforma da Previdência foi proposta pelo governo anterior em fevereiro, e aprovada em novembro de 19. Na época, quando ninguém negava que R$6 bi haviam sido recuperados do PT e seus amigos, ela, que tem o maior impacto sobre as contas públicas, foi aprovada com uma exceção: os militares. Reclamaram. Este governo atual, que tem que agradar de Gleise a Felipe Neto, já conta com mais de 100 exceções no arcabouço fiscal. Melhor parar tudo e deixar para os adult0s resolverem em 2025.

No estado de Maryland (EUA), o imposto único é de 6%.

Sugiro convocar igrejas em geral para que também recolham impostos. São patriotas. Com certeza irão colaborar... PS: e o agro negócio?

Papo furado, já é isso ou mais, dizer que será maior é marketing. A carga de impostos já é alta, e não é a maior do mundo.

Ilustríssimo prof Gaspari, se a carga tributária não vai ser alterada, essa potencial alíquota elevadíssima, só mostra o tamanho dos tributos existentes hoje. Não é novo problema futuro, é a realidade de hoje. Isso é raciocínio puramente de lógica matemática.

Sugiro que os leitores e articulistas dêem uma olhada na carga tributária dos anos 2002 a 2021. Isso é disponibilizado pela Secretaria da Receita Federal .Não houve um ano sequer em que fosse menor que trinta por cento do PIB.

E os bovídeos defenderão a alta da carga tributária , afinal, o Boiadeiro manda...

O que o Elio, espertamente, "esconde" é que reforma fiscal, com o IVA, tem também o mérito de "revelar" a quantidade absurda de isenções que inúmeros setores da economia JÁ têm. Aparentemente, ele advoga em benefício daqueles que querem continuar com isso escondido no emaranhado fiscal atual. A "batalha" pela quebra das isenções será renhida, com muitos porta-vozes, como o Elio et caterva.

Ninguém viu que o "reformismo triunfalista" de Lula III - a expressão é de Raimundo Faoro ao observar o retalho da Carta de 88 -, surgiu do tanque no Posto Ipiranga! O que não é garantia de combustível suficiente na bomba. O frentista do governo atende no bastidor por "Appyloprado". A alíquota mínima de 25% foi o cálculo do IPEA para o IVA nos anos 90. Hoje necessariamente será maior porque a carga total cresceu 6% do PIB de lá pra cá. Todo mundo sempre soube disso; só não o confessam!

Gaspari, como é que é, José Serra? Aquele que isentou as petroleiras em 1 trilhão em 10 anos? Aquele dos roubos da privataria? Aquele que a irmã é sócia do Dantas em paraíso fiscal? Mas que pouca vergonha Gaspari!!! Menos pior elegiar os teus militares.

Grande reforma ! Vamos garantir o Romanee Conti e das autoridades. .

Num país como o nosso, com um estado de bem-estar social gigantesco, a conta não fecha nunca. É bolsa família, bolsa empresário, universidade pública sem mensalidade pra quem estuda, saúde de graça. Isso tudo não tem como sair barato. Se brincar, esse iva chega a 30% fácil.

fala em reforma, na verdade foi apenas um arrumadinho, junta do embaixo de uma sigla impostos antigos, não mudou nada a não ser a forma de arrecadar, acho que realmente meu grau de critica é muito alto ou estão vendo coisas que não vi para ficarem batendo palmas para esta aberração. O governo deveria ter vergonha de falar em reforma, ele fez foi um puxadinho.

somos desiguais, i justos e mais um porção de adjetivos, mas a pior situação, e isto o governo nem passa perto de comentar, é o que pagamos de impostos e o que recebemos de volta em serviços, isto sim é injustiça.

Os carteis, a banca e as grandes corporações já estão trabalhando na matéria. Vai sair de acordo com o mercado.

Quando os senhores políticos tratarão com seriedade este Paìs e seu POVO.

O que eu vi de vantagem , por enquanto , é a unificação da tributaçao, que deixará mais claro o quanto pagamos. Depois , caberá a imprensa , esclarecer ao povo , detalhes de tudo , para que possamos pressionar os parlamentares

Os sabidos de Banânia adoram umas aparências Escândalo, teremos a alíquota do IVA mais de um ponto acima da vigente na Hungria! Mas essa é uma das vantagens da reforma: explicita o tamanho da carga tributária. E explicita também o tamanho das isenções. O problema mais sério, deixado em segundo plano na coluna, é a criação de novos subsídios. É isso que deve ser esmiuçado. Governar em Banânia é distribuir privilégios, isso acontece também comm os juros, ou alguém acha que o agro paga Selic?

Se só um de 50 em 50 anos entrega redução de subsídios e de sonegação, nenhum conseguia entregar a reforma tributária e Haddad está conseguindo. Se tem jabuti pendurado esse é o Brasil das hierarquias e favorecimentos, mas alguma coisa importante está avançando, ao contrário do que o "economista" e sempre ressentido José Serra, oráculo do colunista, afirma.

O Brasil insiste sempre em repetir os erros do passado. Estatais caras e ineficientes, governo com muitos gastos e custo elevado não são novidade. Essa foi a política de Getúlio Vargas, do general Geisel, e do PT quando saiu Palocci e entrou Mantega e a Unicamp. Nunca deu certo, sempre acabou em inflação alta desemprego e recessão. Porque o Brasil quer repetir isso?

O pau de aroeira vai comer nas costas da classe media e assalariados

Analisei o texto aprovado e a quantidade de brechas ali é assustadora. Ao invés de aproveitar e de fato modernizar o sistema tributário, está se criando um monstro a lá Simples Nacional que de simples só tem o nome.

Quais são os lobbies atuantes para incluir exceções na reforma tributária? Quais são os parlamentares que acolhem essas demandas? Quem deve ser pressionado, e como, para enfiar esses jabutis na reforma tributária? Acho importante dar nome aos bois, para serem inquiridos, e não falarmos apenas de segmentos genéricos, que nunca poderão ser cobrados nem responsabilizados pelo que será votado.

O economista (em sentido lato) mencionado pela coluna também não acreditava que o Plano Real daria certo, há quase trinta anos. Segundo o ex-presidente Itamar Franco, fiador da ideia, ele sequer entendia as premissas do plano. A entrevista, da Revista Época, está na internet. O economista e ex-governador também não acreditou na Frente Ampla das eleições do ano passado, e passou por ela sem obter os votos suficientes para se eleger deputado federal.

Outro vetor do nosso problema tributário é o Congresso. Lá nascem grande parte dos jabutis. Técnicos sabem onde estão os nós e os políticos que representam o andar de cima, que formam a maioria na Casa , desde sempre, sabem onde e como manter as mamatas. Responsabilizar somente Ministro da Fazenda é covardia além da estratégia do andar de cima.

Em princípio a arrecadação do IVA tem de ser igual à soma do ICMS, IPI, PIS e Cofins. Quando se substitui 4 por 1 é claro que a alíquota desse 1 vai ser bem maior que o dos antigos. Só não seria se acabasse a mamata do setor de serviços: escolas particulares, saúde privada, restaurantes, hotéis, passagens aéreas e por aí vai, todos mais consumidos pelo 'andar de cima'. Mas esses conseguiram sua meia entrada na PEC já na câmara. Portanto a alíquota da indústria vai ser sim bem pesada.

Ataca-se o que não se sabe. É tradicional a versão de que a sonegação no Brasil passa de cinquenta por cento. Mais elisão fiscal. A multinacional que comprou o tradicional como sonho de valsa, pagava 5 de IPI. Batizou de bolacha com chocolate, passou a pagar um. Fabrique equipamentos por trinta e cinco anos. O valor da alíquota é até secundário. O problema é o inferno de regulamentos, dos quais o Serra criou vários. Será que os caras do IPEA já administraram uma padaria?

Caso a reforma realmente tire o poder dos governos estaduais de mudarem diariamente as regras do ICMS, (este sim o maior entrave ao desenvolvimento do país), será a grande vitória da sociedade em mais de 50 anos. A Folha deveria esclarecer que 25, 28 ou 30% de alicota seriam muito menos do que pagamos hoje embutido nos preços.

A coluna perdeu valor de face e de mercado quando soltou a pérola "economista José Serra ". Parei aí.

A coluna perdeu valor de face e de mercado quando soltou a pérola "economista José Serra ". Parei aí.

Bom esse mês fiz minha compra de supermercado e na nota fiscal de um total de 1870 , contava só de impostos 470 reais.. eu acho que para comida supermercado tem que cair o imposto.

Independente da alíquota ser 25% ou 28% a reforma tributária é uma questão de estado e será muito melhor do que a bagunça de impostos atuais. Depois de implementado nada impede de com o tempo ser aperfeiçoada.

Pois é, seria tão bom se o número de excessões fosse o mínimo possível, e que o IVA fosse de 25%. O abnegado Appy diz que a a alíquota poderia ser ainda menor. Mas reforma no Brasil é sempre difícil mesmo. Basta pensar que o país vai levar uns vinte anos para acabar com a profissão de cobrador de ônibus. Melhor pensar esta reforma não como uma panaceia, mas sim um primeiro grande passo para simplificar a caótica tributação, num processo que vai durar até o final do século, pelo menos.