Ilustríssima > Felipe Neto se engana sobre preço dos livros Voltar
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Desculpe, mas quem é o Felipe Neto????
Achei que a parte referente ao livro digital (que parece ter sofrido um aumento especÃfico nos últimos tempos) ficou mal explicada. Se uma livraria fÃsica fica com 50% do valor de um livro, quanto é preciso pagar para a plataforma que vende e entrega? E isso de não poder praticar descontos maiores, pro caso do digital, por força de contrato, parece um anacronismo frente a uma nova tecnologia. Com o preço do digital como está, quem vence é a pirataria.
André Conti, não precisa bajular esse Felipe Neto. Burrice é a fala ofensiva sobre algo que não sabe ou domina. Informou-se? Viu o custoso caminho de produção? Deveria informar-se antes de ofender.
Perfeito em cada detalhe. Excelente artigo. Mostra toda a complexidade do mercado editorial. Impecável!
Os preços dos produtos só barateiam quando se tornam objetos de desejo das massas, como aconteceu com as primeiras tv em cores, mas este este não é o caso dos livros. Fenômenos editorais, de grande sucesso e altas tiragens, servem para custear erros e prejuÃzos anteriores. Cada edição é uma jogada no escuro. Livros ruins podem fazer sucesso, livros bons não, mas o inverso também acontece. Por mais que se tenha conhecimento sobre o setor, as previsões podem não se confirmar.
Sublime explicação. As vÃsceras do corpo editorial são didaticamente explicadas. Parabéns!
Amei a matéria, amei a explicação, perfeita. Quem lê e gosta de ler, sabe o quanto é gostoso entrar em uma livraria pegar um livro, olhar a capa, a resenha e levá-lo com você, amo isso. O que me dói e ver um dito cujo que ganha dinheiro com opiniões que eu particularmente considero inúteis, dar palpites em um assunto que não domina.
Livro é caro mesmo, as pessoas mais pobres não tem condições de compra-los, ao mesmo tempo eles recebem isenção fiscal. O Brasil gosta de subsidiar os mais ricos. Lembrando que este jornal ajudou a manter este benefÃcio, o governo passado quiz corrigir a distorção e este jornal fez campanha contra
Qual é a importância do Felipe Neto sobre esse ou qualquer outro assunto?
Essa dúvida está respondida, ainda que de modo resumido, no fim do texto.
Livro a R$ 75 é de graça. Um livro que envolva conhecimento de nicho (não precisa ser coisa recente, pode ser um livro de matemática avançada) custa US$ 200-300 (R$ 1000-1500) fácil.
Foca não deveria dar palpite....
Porque Felipe Neto - que tem condição financeira para isso - não monta uma editora e barateia os livros ?
'O livro digital tem todos os custos que mencionei, menos o de impressão.' Não só o de impressão, mas também não precisa da livraria fÃsica, com o custo fixo do aluguel e pessoal. Pelas contas mencionadas nesse artigo, custaria a metade do preço, talvez menos. É muita diferença, só que exige um dispositivo eletrônico de leitura. Para quem só lê um livro por ano e já não tem um notebook ou um tablet, provavelmente esse investimento não se paga.
Fora o custo de manter uma loja ou serviço online. O pessoal acha que um servidor na nuvem é de graça. Um só pode custar 100 reais por mês em datacenters tipo Brasil.
Michael, mas é parte do preço final do livro impresso.
Faltou falar dos custos com aluguel do estoque, muitas vezes terceirizado, e com a distribuição dos livros.
O custo de aluguel e pessoal não é das editoras.
Sei lá, essa ideia de valorizar o livro como valorizamos o filme em cartaz me pareceu insuficiente e romântica. Até onde eu sei, as salas de cinema não estão nadando em dinheiro. Quem vai, não costuma pagar os valores exorbitantes da pipoca e do refri, que é onde o cinema realmente lucra. Estamos todos estrangulados - quem produz e quem consome. É difÃcil dizer "valorize a cadeia de produção do livro!", quando a obra está R$ 50 na livraria fÃsica e R$ 20 na Amazon.
Ótimo texto, André! Abração.
Parabén ao Sr Conti, pelo texto. De maneira exemplar comentou e dissertou sobre todo o problema acerca do preço do livro, sem apelar, sem atacar ninguém. Textos e discussões assim mostram o nÃvel de conhecimento que muitas vezes não temos ao discutir algo. Sigo aprendendo, e concordo com o ponto em que ele menciona o preço absurdo que pagamos para ir ao cinema, mas que não pagamos por um livro, com o valor que damos aos leitores, mas não aos livros.
Excelente texto. Como autora me sinto representada. É preciso um diálogo mais amplo, pois a questão é bem mais complexa do que parece. E o autor ou Ilustrador, que são a alma do livro, se não forem muito famosos, recebem de 5 a 10% do lucro, à s vezes, lucro lÃquido, o que nos faz termos que trabalhar em outra profissão para conseguirmos nos manter. E nossa paixão fica como um hobby. Quantos de nós desejam poder viver só de nossa arte, infelizmente, hoje, é impossÃvel.
Parabens pelo texto, impecável. Sinto que aprendi alguma importante sobre esse ramo. Me pergunto quanto que tiragens duas ou tres vezes maiores fariam o preço cair, caso tivessemos uma nação com uma leitura media superior ao vergonhoso indice que temos. Apesar de Felipe Neto estar aparentemente com a melhor das intenções, creio que está equivocado. Não há muita gente que deixa de ler muitos livros por restrição financeira, é mais por achar outros entretenimentos mais valiosos.
Acho que as duas coisas que impedem haver um maior número de consumo de livros no Brasil são: a restrição financeira e por achar outros entretenimentos mais valiosos. No entanto, como professora e lutadora pela formação de leitores, vejo que é muito difÃcil despertar a paixão pela leitura literária nos alunos adolescentes que já não trazem isso de casa. Vivemos em um paÃs que não valoriza, de fato, a leitura e a cultura literárias. Muito triste!!!
Absolutamente certeiro. Bravo, André.
Muito bom o texto. Necessário que todos tenham conhecimento da realidade do livro em nosso paÃs.
Ótimo texto, acredito que muitas pessoas (como eu) não haviam pensado por esse lado.
Tanta curtura deste cidadão que chega a espantar .
né? Rs, parece até alguem que le muitos livros.
Felipe Neto é mais um gênio sabe nada, criado pela mÃdia digital.
Livro é caro demais no brasil. Empréstimo em bibliotecas públicas, sebos e versões digitais são ótimas opçoes para quem gosta de ler.
Quando eu ainda era estudante, a minha leitura era basicamente de livros emprestados da biblioteca escolar e da biblioteca pública de minha cidade. Agora que posso comprar, faço a festa na Amazon. Nas livrarias fÃsicas, sem chance. Gostava de visitar a livraria Cultura do Conjunto Nacional para caçar tesouros, mas agora até essa fechou. Em minha cidade, de quase 350 mil habitantes, há poquÃssimas livrarias fÃsicas. Dá para contar nos dedos.
PS: pela grande quantidade de polÃticos que apoiaram a postagem de Felipe Neto no Twitter, não será surpresa de algum desses ''gênios'' sugerir a aprovação de uma lei que garanta ''meio-preço'' de um livro para alguns estratos da sociedade (estudantes, idosos, quem recebe até determinada renda, etc), o que seria mais uma esmola com chapéu alheio, tal como a meia-entrada em shows, teatro, cinema e jogos de futebol. - André Assis
Excelente artigo, claro e objetivo, sobre os caminhos de um livro desde a compra pela editora até a chegada às nossas mãos. Precarizar a tradução e a revisão, muitas vezes já tão deficitárias, para reduzir alguns reais no preço final não é - ou não deveria ser - uma hipótese razoável. Só achei desnecessário o afago, ao final do texto, ao onipresente Felipe Neto, que empresta ares de perito aos mais variados assuntos, dos quais pouco ou nada sabe. - André Assis
O que poderÃamos esperar vindo de um esquerdista cheio da grana (Tim Maia só falou no pobre de direita) postando no Twitter ? Todo negócio para esquerdista é só visar ao lucro e ser ganancioso. Por isso 7 milhões de eleitores que não são bolsonaristas (não votaram no capitão no primeiro turno) votaram no segundo. Por causa desta abominável esquerda brasileira. Nada contra ser de esquerda, nem contra ser brasileiro mas, as duas coisas ao mesmo tempo ? Humm...
Perdeu uma chance muito boa de ficar calado. Muito alho com bugalho. Acho que estão lhe faltando livros de natureza polÃtica, economica e critica social. Veja, pode achar 'a esquerda' o que for, mas não porque o FN diz isso ou aquilo. Se não sabes a busca incessante por lucro no capitalismo move todas as engrenagens que produzem todos os bens e servicos e cria enormes entraves ao acesso dos bens, crises, desigualdade, etc. Basta constatar isso, não tem essa de crÃtica moral 'à ganância'.
Escreveu um monte e não disse nada...
não entendi o seu argumento. o felipe netto seria um esquerdista ganancioso que reclama que a indústria do livro é gananciosa, enquanto 7 milhões de eleitores que não são bolsonaristas (não sabemos se são gananciosos) votaram no bolsonaro no segundo turno e...? o que tem a ver tudo isso a ver com a matéria? me perdi. se puder explicar, agradeço
Pobre não pode comprar livro. Talvez lutar para criação de bibliotecas municipais, movimentando o mercado editorial e possibilitando acesso da população aos livros.
O autor demonstra que Felipe Neto deveria ter pensado melhor antes de sair atirando. Nem precisava explicar em detalhes, se a gente fizer uma continha básica ja vê que o negocio não é muito sustentavel, mesmo no formato digital. E a comparação com ingresso de cinema foi perfeita.
Parabéns André Conti! Concordo plenamente com sua brilhante colocação. Foi perfeita a explicação sobre a cadeia produtiva.
Brilhante, perfeita, sensacional, maravilhosa, espetacular, incrÃvel, impecável, Ãmpar. Essa colocacão entrará para a história das grandes colocações!!!!!! Sem palavras! É isso aÃ, Contão!
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