Flavia Boggio > Por que usar ghosting e shade se temos palavras melhores em português? Voltar
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Boa pergunta. Ghosting é rÃdiculo mesmo. Banqueiro nem é gente
Ingles é uma lÃngua simples, básica, entender e falar português ou outros idiomas dá muito trabalho
Excelente coluna. Precisa, concisa e bem-humorada. Parabéns à Flávia.
Aliás , diga-se de passagem , como todas as colunas da Flávia , Luthero.
A autora possui uma cultura de civilizações. Qual cidade e a capital da Lapônia, sua sabichona?
Lapônia é civilização ou localidade? Só pra saber, evidente.
.........Enquanto isso os burocratas governamentais tentam acordos conservadores para manter a paridade com o paÃs onde cacetinho sgnifica pão francês........Morar em paÃs rico sem pobres nas ruas é o que me orgulha ser brasileiro. kkkkk
Xiiiiiii, Flávia do céu e da terra (redonda), eu sou cringe, então? Uia, ieu num sabia. É mêmo, falar português é ser cringe? E querer que o interlocutor o faça, também? Putz, cringei legal. Tá bão, dá nada não: caso eu fique muito de saco cheio com o blá, mando a pessoa fazer um "fistfãquin", que é o que os Astecas chamavam de tomar no Ú - um pouquinho piorado, admito. Hahahahah!
Tem algumas em português também que deixam qualquer estrangeiro a ver navios: em casa de ferreiro espeto é de pau, quem dorme no ponto é chofer, nem tudo que brilha é ouro, enfim as lÃnguas não seguem lógica universal e conflitam com a nova geração de usuários de computação e os de lingua inglesa também tem suas artes algumas até anti ecológicas como : nobody kicks a dead dog , grass is always greener outside the fence......Onde é que já se viu um s ter som de z? Aqui.
Nas áreas técnicas então nem se fale. Broad side, target people, ROI, launching, ......target price...... kick off ....e tem muito mais. Fica fácil jogar um genial novato para escanteio e aquietá-lo numa reunião........
Ô José, mas aà é corporativês, é dialeto tribal, não vale...
A nossa lÃngua portuguesa é rica para poesias e contos mas tem algumas situações em que é fraca e possibilita múltiplas interpretações. Por exemplo: A questão do verbo poder que não distingue ter autorização de ter possibilidade. No entanto esses neologismos fantasiados de pseudo erudição em geral são usados por pessoas que não estão preocupadas em comunicar e sim ao não serem entendidas se sentem in, na crista da onda . É mais para se posicionarem como homem ou mulher macho alfa dominante.
Opa, sem dúbida: may é o mês de maio, e can é lata, né? Ou você tá falando de webcan, aquilo que serve pras pessoas tirarem a roupa na internéti? Hahahahah!
No inglês , may e can são radicalmente diferentes. Só para exemplificar.
Uma vez colônia, sempre colônia! E assim seguimos num misto de miséria estética, assombro e gozo! Não bastasse o "apatetamento" da lÃngua, temos que suportar essas palavras inglesas sendo pronunciadas de forma deplorável. Viva Camões! Viva Machado! Viva Suassuna! Viva Gattai!Â
O que considero ainda mas estranho nisso tudo é que nos anos 70 e 80 era super brega usar termos com origem na lÃngua inglesa, pelo menos na minha bolha. A partir dos anos 90, neoliberalismo a todo vapor, nem as bolhas resistiram.
Como diria o mestre Suassuna: Não troco meu oxente pelo ok de ninguém. Viva a lÃngua portuguesa!
Hahahahah, o Suassuna era um amor de velhote, genial e bocudo. Ele não fazia show, né, Rafael? Era espetáculo, pô!
Se não tem essas palavrinhas em inglês no seu dia-a-dia, o sujeito não se acha chique. Pensa que não é gente, certamente. Que dureeeza!
Ótimo! É como se chamar as coisas em inglês as tornasse melhores... Há um século, acontecia com o francês. A própria Folha abusa dos termos em inglês. Podcast é um deles. Até os portugueses, que traduziam até nomes próprios (Carlos Marx, Francisco Nietzsche), têm sucumbido à pressão (afinal econômica) das palavrinhas e palavrões de lÃngua inglesa.
E a resposta é : Submissão voluntária à cultura e lÃngua estadunidense, tÃpica dos bregas que habitam Orlando
Eita, acertou no furúnculo. Mas é peor: muitos dos que não habitam, também o fazem.
A maioria não permanece, mas aqui em Uruguaiana - aonde temos até dicionário- ficaram há mais de 1 século, palavras como bateclô, gateira e bacudo (water closet, starting gate e backwoods ).
Cara, também advindo das ferrovias instaladas por ingleses, diz-que é o sotaque caipira da minha terra natal, Piracicaba. E nem é o pior do interior paulista, mas virou O clássico da caipiragem.
Trazidas pelos engenheiros ingleses da Brazil Great Southern Railway no final do século XIX.
Temos vocação à colônia até na lÃngua.
Fama de vira lata e lambe botas. RetÃculos e idiotas. Estamos no brasilzinho cambada
Provavelmente foi assim que surgiram as lÃnguas latinas. As pessoas iam usando pouco a pouco as palavras soltas dos romanos, mas sem aprender propriamente a lÃngua inteira com todas as regras complicadas.
"Penetração cultural", o chamavamos os velhos estudantes de esquerda. Existe também entre paises vizinhos. Os argentinos incorporaram "ficar", "transar" e a pergunta retórica "todo bien ?". E os brasileiros dos argentinos "pero no mucho", "hermanos" e "un poquito". Nas girias dos dois lados há muitas palavras comuns, como "mina", "chumbo", "bonde", cana, etc.
Engraçado mencionar sobre a "lÃngua portuguesa" em constante transformação sendo que todos os termos apresentados estão em lÃngua estrangeira...
Realmente somos lambe-botas dos gringos! Triste, mas pelas Pindoramas tudo que tem denominação estrangeira é chique, cult, promotor. Tente por o nome em empreendimento residencial de São Paulo ou Gal Costa e não venderá tão fácil quanto Sophisticated Boston Tower.
Nem sim nem não muito pelo contrário.
Oba! Nevertheless therefore. Otherwise, chicabon!
A velha lÃngua portuguesa, que sempre viveu em berço esplêndido, acabou condenada a subir eternamente para o próximo nÃvel - da babaquice.
Motorista virou chofer , atendente de restaurante, garçom e chefe do mesmo estabelecimento, maitre, cardápio ,menu , loja de doces e balas , bomboniere , correio eletrônico , email , armazenamento de dados , back up e por aà vai. Outro dia andando por uma rua da Vila Madalena , reparei q todas as lojas tinham nomes em inglês , isso mesmo ,num bairro q se destaca por sua boêmia e identidade c/a cidade. Mania cultural do paÃs usar termos estrangeiros desde sempre, deve ser a explicação ,acho eu.
Jesus da Goiabada, levai-me antes dessa. Aceito até ir pra Goiabeira! Hahaha!
Meu prezado comentarista favorito , obrigado por compartilhar meu humilde comentário. Verdade , liquidação virou " outlet " , loja de artigos pros totós e bichanos , virou " pet shop". Logo logo , as farmácias e drogarias virarão "medicine store" e aà é que o caldo entorna mesmo de vez , com os idosinhos como eu não entendendo patavinas ....
O que me irrita mesmo, caro Carlos, é o "não-sei-quanto% Off". Eita, isso remexe com meu fÃgaro.
"Dar tapa na luva de pelica". Coitada da luva!
Observação: o correto é "tapa COM luva de pelica". No mais, a idiotice se repete em todas as áreas, mas no futebol é uma praga. Agora tem "jogador agudo", "atacar espaço" , jogar "no último terço", bla-bla-bla...
Pior Roberto é quando os caras falam: " O fulano entrou dentro da área " ... Seria um Pelé , misturado com Maradona e uma pitada de Zico e Messi , um que conseguisse entrar fora da área...
Quer dar uma esnobada no barzinho ? Comece a falar : off side, corner, e no momento principal grite gooooooolllllll !
"Jogar por um bom resultado", "trabalho da semana", "assistência", "bola aérea", "bola parada", "falso nove", "transitar na área", "passe de três dedos", "jogar para a galera", "bola açucarada", "área de calor", "chamar o VAR", "falta para expulsão", "falta criminosa", "marcar em lÃnea", e muitas outras expressões emanadas dos relatores e comentaristas da TV.
Excelente sua observação. Na área em que atuo, Tecnologia da Informação, isso virou uma aberração. Parecem achar que isso demonstra conhecimento.
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