Mariliz Pereira Jorge > A geração que não aceita o carimbo de velha Voltar
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No mundo real não é assim não as pessoas nos veem como velhas , nos tratam como idosas sim!
É isso aÃÂ… Estamos livres, vamos juntas. Não podem mais fazer de conta que não nos veem.
Ao mesmo tempo nesta Folha: "Planos de saúde têm recorde de idosos e estudam alta de preços" , é só ladeira abaixo o tratamento ao idoso!
Cinquenta anos de idade não é velhice.
Mariliz, acho que você pode mais e melhor que o clichê acima. Tente que você consegue. Sugestão de leitura: Susan Sontag e Henry Miller. Aguardo a próxima coluna.
Washington Rodrigues dito Apolinho tem uma frase genial sobre isso....
antigamente achava as avós de hoje jovens, atuantes e etc., mas perto dos 60, descobri que para idoso, outro idoso nem sempre aparenta ser idoso, mas para qualquer neto, os avós são sempre velhos, da mesma forma que achava os meus, e não me refiro ao estado saudável não, meramente aos traços mesmos; já escrevi na coluna da mÃrian que depois que vi a frase atribuÃda a rita lee que diz- envelhecer é ruim e é bom; é ruim porque viramos ameixa, e é bom porque ameixa ajuda a c...ar pro mundo- relaxei
Hahahah, excelente escolha de frase, Marenildes. E pode perfeitamente ser ritaleena, tem toda a cara.
Papo chato do kaaralhu
Muito estranha essa afirmação do "nunca antes". Mariliz, a nossa luta já vem de há muito tempo. Vc está parecendo aqueles ideólogos que batem no peito e desfraldam o desfraldado.
Concordo contigo, Regina! Mariliz, se acha que "nunca antes" é porque só chegou pelos cinquenta agora. Cada década que as mulheres alcançam são tomadas de questões e bandeiras como essas. Cheias de conflitos com a imagem do espelho (é ruim, né, vamos combinar?!), porém cheias de energia e vontade de viver, queremos convencer a todos ( e a nós mesmas)que não, não somos velhas. Porém...ser ou não velha é mais profundo que isso!
Cara Regina, qual geração de 50 antes da de agora combateu de forma coletiva o etarismo e recusou o rótulo pejorativo de velha?
Que mentira! Tô com 43 anos, em plena entrada na menopausa, puta da vida com todos os sintomas e odeio estar ficando velha, sem vontade das coisas e com esse ressecamento do corpo e da minha alma. Acho que preciso de terapia e de um abraço (hoje não tô bem).
É só uma fase, Karem. Hormônios derretendo. Fase difÃcil, mas passageira. Acredite, hoje, aos 68, me sinto muito melhor que na idade do climatério, do fim dos quarenta e inÃcio dos cinquenta. Guenta o tranco e vai na fé! TMJ
Maturidade é uma ótima fase.
Terapia e abraço caem muito bem, mas vc não está tão errada assim. Não aguento positividade tóxica querendo convencer todo mundo que envelhecer é uma maravilha. É uma b osta. Mesmo assim quero envelhecer por muitos anos ainda! Morrer jovem é que não!
oi karen mandei um grande abraço pra você mas a -rolha- não publicou, sinta-se abraçada ok? Põe na cabeça que nada é para sempre, tudo passa.
Sinta-se abraçada amiga. A vida é assim.
oh karen, receba meu abraço, mas isso passa, quando vemos que não tem jeito, precisamos nos aliar ao inimigo (envelhecimento), lembre-se nada é 100% perfeito, a idade não foge a regra, ser jovem é bom, mas tem seu lado negativo assim como ser idoso, que pode até ser ruim, mas tem algo de bom em ralação a juventude; eu também não acho nada romântico o envelhecimento e olha que já estou prestes a me tornar uma mulher sex, sexagenária. Saiba que sem altos e baixo o coração pára. Fique bem
De fato hoje aos 50 se vive melhor, estou perto dos 60. O artigo só não discute o real significado de velho ao longo da história, sempre foi sinônimo de sábio na maioria das sociedades. O artigo deu de barato que ser velho é ruim, e portanto não devemos nos admitir velhos. Faltou debater a implicância e culto a juventude atuais.
Tenho 50 e digo que se eu soubesse que ficar ( velho) fosse tão bom ! eu teria ficado antes, a tempo tenho tido muita paz, durmo e acordo tranquilo, como é bom a maturidade , vc passa a não deixar nada nem ninguém tirar a sua paz e também a amar ficar em casa que é o melhor lugar do mundo, nossa casa nosso aconchego.
Urrúúú, Marilúcida! Esse "ser mais nova não é melhor do que a delÃcia de ser o que é" foi muito, muito bom. Eu nunca me dei conta desse tamanho de demanda, e sempre achei engraçada a estória de virar tiozinho, coisa que vivo há muito, porque sempre trabalhei com molecada tecnológica ( ou dando aulas, na maior parte pra moleque). Achava graça porque tinha mais estofo pra aproveitar as coisas, e era mais maluco que metade da galerinha ao meu redor, no mÃnimo. Claro, os pulmões e figo se ressentem.
Perfeito! Virei 50 anos esse ano e adoro falar minha idade. Adoro fazer aniversário, e sempre me espanto com a minha vitalidade. Ao mesmo tempo sou mais segura e certa nas escolhas que faço. Estamos no auge Mariliz, eu, você e todas as mulheres maduras que recusam o rótulo de ultrapassadas.
Os homens também.
Urrúúú, manda bala!
"Muito bom, muito bonito", mas ainda um luxo para poucas.
É mêmo, será?
MarÃliz, vc vocalizou com muita precisão a marca desse nosso tempo e de como estamos aà no jogo. Porém, o envelhecimento é desigual num paÃs que não encara a velhice como polÃtica de estado.
Nesse sentido, tem toda razão, muitÃssimo. Mas pelo menos numa camada mais epidérmica, não te parece atingir uma gama ampla de mulheres?
Artigo muito positivo. Mas, infelizmente, representa, no máximo, a situação de uns 10% das mulheres Brasileiras. A autora sabe disso.
Gostei bastante. Se liga ao último e a um movimento do jornal como um todo, não? Me identifiquei.
Sim, como disse outro leitor: e que essas conquistas se estendam a todas as mulheres, de todas as classes sociais. E aos homens, eles que são confrontados com os mesmos estigmas, embora um pouco mais tarde. É um belo texto, que tem um pouco o tom do desabafo. Parabéns, Mariliz.
O artigo é tão classe média que até dói. Ir à academia, diminuir ou eliminar rugas e flacidez e outras "mágicas" do consumo exigem dinheiro. Essa não é a realidade da maioria das pessoas dessa faixa etária no Brasil. Constatar que não se é (necessariamente) velho aos 50 só reforça a importância que esse marco ainda tem no imaginário social. Mas, de fato, atualmente uma mulher com essa idade não precisa ser uma D. Benta. Aliás, nem aos 90, com flacidez e rugas, é preciso se "fantasiar" de idosa.
Não vejo problema algum em ser sobre a mulher que lê a Folha, o que você chama de classe média.
É só deixar de lado o bozo que sai uma bela obra de arte literária. Parabéns.
Seria o 'Dom de Iludir' uma qualidade feminina ? Caetano, mesmo contrariado (ao ser confrontado), admitiu, mas também viu como delÃcia e lembrou que delÃcias podem vir acompanhadas de dores... Abrir mão do arquétipo do velho, frágil (e sábio) é nossa escolha de hoje. O que a História dirá de nós? Quais serão as dores dessas escolhas?
Ter um mindset positivo e forte é bom para todos. Lembro-me de aos oitos anos estar numa fila para entrar na escola. Alguém disse para não se aproximar de um aluno mais velho. Respondi e daÃ? Fiquei ao lado dele, e todos os outros me imitaram. Percebi que os valores nos quais acreditamos são nossos, não precisamos pedir permissão aos outros para seguÃ-los. Parabéns Mariliz pelo artigo.
Coluna ridÃcula. Minha famÃlia está cheia de mulheres na faixa dos 70 que se enquadram em todos os pontos em que a MarÃliz se julga pioneira. O que falta mesmo é a autora se achar menos.
Ah... Talvez falte a elas ser Marilúcida Jorge.
A velhice não é única, temos Velhices... Que pessoas com visibilidade possam ter velhices conservando a plenitude e, muito importante, olhem para a ampla maioria da sociedade brasileira, despossuÃda de tudo, e colaborem, mesmo pontualmente, com as organizações sérias que vêm fazendo um trabalho consistente pelo Envelhecimento Digno e Saudável para todas as pessoas. Um pouco que cada pessoa com influência social faça, será de grande importância para ampliar a tomada de consciência sobre o tema.
É isso aÃ, Mariliz!
Que romantização, pelo amor... Fale por você, fale por menos de 5% da população feminina brasileira. Feliz a mulher que chega aos 50 e não está "acabada", feliz do homem que chega aos 50 e não está "acabado". A expectativa de vida de um brasileiro é de 77 anos, uma pessoa com 50 não é velha? Isso representa 65% da vida. mais que a metade... e infelizmente, dai pra frente, é só "pra baixo". Pra vida que um brasileiro comum leva, 50 anos já foi muito "sangue"...
É otimismo excessivo da autora.
Eu entendo o artigo de outra forma. Acredito que a autora está falando sobre continuar a viver, fazer parte do mundo e continuar tendo uma voz. Eu faço parte dessa geração. Tenho 48 anos e não me envergonho da minha idade, porque eu nunca vou ficar velha. Assim como minha mãe, aos 68 não é velha e nunca vai ser. Entendedores entenderão.
Na dúvida, peça pra uma pessoa de 50 anos fazer o que uma de 20/25 faz, no quesito fÃsico. Maturidade tem, com certeza tem... mas o corpo já não é mais o mesmo.
Uma pessoa com 50 anos ainda está longe da velhice. Diria mesmo que está no auge da maturidade e nem deveria se preocupar com os problemas da velhice.
Q lindo texto ! Parabéns! Q momento de inspiração
Ótimo texto Mariliz , motivador e real, parabéns.
Cada geração acha que é a primeira, a pioneira em algo, justamente porque a cronologia impõe a não experiência do que veio antes. Bom tema, MarÃlia, mas essa barreira foi vencida há algum tempo. Tenho 60, me sinto melhor que aos 20; tenho amigas de 86, 82 que vivem com graça e alegria
Realmente. Uma mulher que se encaixaria bem na descrição da Mariliz é a Jane Fonda, que poderia ser mãe dela.
Pô, que lindo Mariliz! Adorei seu texto, esse protagonismo diante da vida é uma inspiração para todas e todos! Um abraço!
Muito bom prezada Mariliz. Atitude embeleza tudo.
O pau está entortando, é para os homens pobres que envelhece!
Gosto muito do que escreve, mas vai ser a segunda que escrevo pra discordar. Achar o primeiro, a origem, sabe-se é tarefa vã, por isso as histórias são sempre narrativas. Pela minha observacões/estudos da história está barreira dos 50 já foi quebrada lá atrás. E sendo pessimista ditia que, hoje, vivemos é um retrocesso.
ddd
Você é uma belÃssima coroa
Poxa, que sujeito grosseiro. É uma maravilha que a sociedade tenha cada vez mais Mariliz Jorge, e menos Emanuel Mello.
É hora de sair da caverna Emanuel.
O texto não lhe permite ser indelicado. Isso não foi um elogio. Cada mulher é o que é! Mais um “homi” bobo pra conta !
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