André Roncaglia > Desemprego de jovens e o acordo UE-Mercosul Voltar
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Baseio minha visão no meu entendimento sobre a estrutura produtiva da economia brasileira - sua escala, seus recursos naturais e mercado consumidor, e também o potencial de trocas nos mercado externo. O caso dos Tigres Asiáticos ilustra bem a transição entre economias periféricas e exportadoras de matérias-primas que enriqueceram e melhoraram o bem-estar da população. Agora, embora experiências externas sejam relevantes,os caminhos são construÃdos internamente, por cada sociedade, para seu povo.
"Gerar empregos de qualidade requer uma polÃtica ativa de Estado."... Por favor, peço que o articulista leia o livro "Para não esquecer: polÃticas públicas que empobrecem o Brasil". Nem sequer podemos ficar surpresos com nosso subdesenvolvimento.
O texto é interessante e traz dados relevantes, mas discordo do analista qto ao eventual resultado negativo do acordo UE-Mercosul. A leitura, grosso modo, é q os empreendedores e trabalhadores sul-americanos vão "se dar mal". Eu já acho o contrário: a elevação dos padrões de consumo e produção do Mercosul aos nÃveis da UE serão benéficos aos nossos mercados; e, c regras claras, nossos empresários terão excelentes oportunidades - se não forem óbvias, eles criarão esses caminhos. A UE q se cuide!
Quais são os dados que você possui para fazer essas afirmações? Há algum caso real em que um paÃs periférico exportador de matéria prima e importador de industrializados dos paÃses centrais aumentou o nÃvel geral de bem estar de sua população?
Parabéns André, por levantar mais uma vez pontos importantes que podem influenciar a qualidade de vida de nossos jovens. Empregos de qualidade dependem de uma politica industrial, que nos coloque exportando produtos de valor agregado e principalmente produzindo para consumo local. Sem tanta dependência do exterior.
Fernando, prezado, como você tocou nas palavras mágicas, "polÃtica industrial", pergunto se leu o artigo de alguns dias atrás da Tatiana Prazeres, aqui mesmo na folha. Creio que vale a pena.
André, carÃssimo, os empregos criados pós reforma Temerária foram uma notável porcaria, obviamente ignorada pela maioria dos "analistas" pelaÃ. Agora, eu fiquei (mal) surpreso por sua perspectiva de retração na complexidade do trabalho em função do livre-comercio com a Zorópia: não havia pensado nisso. Creio que tenho que estudar um 'cadim mais. Todavia, sempre me pareceu que desenvolvimento tecnológico do trabalho é fruto de polÃticas estratégicas: deixou pro "mercado", um abraço.
Quanta bobagem. Se fosse por esse raciocÃnio, paÃses relativamente mais pobres como Portugal e Grécia, para não falar de Polônia e outros do leste estariam fugindo da UE. Isso é lobby de empresários acomodados querendo enganar o Lula.
Nunca entendi a manutenção das negociações pelo atual governo. Esse acordo de livre comércio sempre me pareceu uma versão da malfadada Alca. O erro estratégico parece ainda mais grave se consideramos que uma aposta econômica unidimensional (crescimento do agro) tende a favorecer o crescimento ainda maior da força polÃtica do agro, pondo em risco as conquistas sociais das últimas décadas. Algo de errado não está certo, já dizia o padeiro.
Confesso que tô meio por fora dos termos desse acordo, caro Paulo, e tô percebendo que preciso ler um pouquinho mais. Tomara que, com os ajustes demandados pelo Luloverno, a coisa despiore.
A culpa é do polÃtico declÃnio dos serviços básicos públicos à população! E muitos pais sofredores tiveram culpa eleitoral nisso! Se tivéssemos sustentado, boas e gratuitas, educação, saúde, transporte, desde os anos setenta, as multinacionais teriam investido aqui e não no extremo leste da Ãsia. Ao contrário, favoreceram a privatização, para poucos pagadores, e tornaram onerosa a mão de obra para fábricas. Os megaempresários criaram lobbies de leis protecionistas, além das campanhas eleitorais.
É bom ler um artigo com muitas convicções, mas talvez o autor devesse ter examinado a hipótese contrária: a abertura do mercado europeu pode, na verdade, contribuir substancialmente para uma retomada da produção industrial. Uma vez que o mercado europeu tem dinheiro e a mão de obra brasileira tem custo relativamente baixo, com este acordo não seria difÃcil alavancar investimentos para gerar produtos que possam competir com baixo custo comparativo nos mercados mais ricos do mundo.
Armadilha à vista! Como de costume, mais um artigo com embasamento técnico. Obrigado, professor!
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