Temos muito a aprender com as pessoas que estão em condições de rua, cuja droga é necessária para suportar o grau de humilhação. Se ao invés de tentar acabar com essa população, tentássemos compreender o que aconteceu na vida delas e deixássemos que elas próprias nos apontasse um norte, por onde elas com certeza caminhariam, talvez pudéssemos começar um trabalho de autoconhecimento e melhoria de nossos hábitos.

Concordo com a Folha , não existe solução mágica para dependência química. Impressiona a dificuldade do novo governo estadual e também da prefeitura de São Paulo em estabelecer diálogo e planejamento. As três universidades estaduais como USP , UNICAMP e UNESP contribuiriam muito nesta situação , mas parece que não existe interesse do governo em sua ajuda.

Não há uma política concreta para esta situação degradante que mancham a nossa cidade. Deveriam sim unir e encontrar e aplicar um ação para retirar esta parcela da população desta ultrajante situação. Quem se habilita ?

É necessário combater o tráfico. Para tanto é preciso atuar sobre as esferas do poder organizado, ilegal ou não, que dele se alimentam. É necessário que haja uma política de saúde para tratar a diminuição progressiva da dependência da droga e ao estabelecer regras para as internações compulsórias. É fundamental que se estabeleça um projeto do Legislativo para fixar um conjunto de medidas de forma interdisciplinar e que tenha apenas prazo de inicio e um claro prazo de fim.