Blogs Cozinha Bruta > O acarajé da Barbie contra a patrulha reacionária das baianas Voltar
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"Já faz tempo que o acarajé transcendeu a esfera da comida ritual. Continua lá, mas também ocupa espaços totalmente mundanos. Botecos, para dar um exemplo." Quem disse que Boteco é mundando? kkkkkk Acarajé sempre será sÃmbolo de resistência e força. Pode sofrer alterações mas que sejam nobres do ponto de vista de quem consome no dia a dia. O povo que desce do buzão do trampo e sobe no buzão da faculdade. Que senta no boteco e vai falar mal do chefe e que passa o domingo na praia de Jauá.
O pior vai ser quando aparecer um quibe cor-de-rosa.
Acarajé da Barbie muda o que é tombado em nome do vale-tudo do "empreendedorismo". O lucro a qualquer custo, introjetado nessa "ação de marketing", despreza a história de luta para proteger o acarajé e as baianas de descaracterizações como essa, promovidas de quando de quando por "empresárias", "donas de lanchonete" e não de um tabuleiro de acarajé com suas dores e delÃcias. Essa senhora vende bolinho de feijão com anilina, não acarajé; e deveria fazer seu marketing nessas condições.
Sem contar que Marcão aà marcou touca e a voz que deu ao "outro lado" é desqualificada pelo próprio autor da coluna. Sabemos que coluna é opinião, mas o que ele fez aqui foi uma fake opinion, qdo não procurou ouvir ou estudar mais o assunto e comprar pelo valor de face o discurso do Bolinho de Feijão da Barbie da empresária.
Nunca segui normas ou padrões culinários. O meu rango, sempre inventei e deu certo.
Marcos Nogueira, vc foi genial! Falou tudo! Até acho brega esse momento pink, mas fundamentalismo do acarajé já é demais, pô!
Marcão, você não tem lugar de fala para opinar sobre isso. Os baianos estão certÃssimo de manter a tradição. Quer comer acarajé rosa? Vá num shopping paulista.
Quer comer acarajé rosa, vá na barraca da Drika e não encha o saco, mas encha o bucho.
O problema desta "atualização do patrimônio imaterial" é o escancarado oportunismo da Drica: se o rosa está na moda devido a um filmeco americano, então por que não ganhar mais uma grana aderindo?". É a parte mais alienante do capitalismo. Por outro lado, não precisava de tanto escândalo, pois é um modismo que vai sumir em pouco tempo.
Mais uma coluna obrigada a falar de um filme. Os cofres da FSP devem estar cheios.
Falou "mal" fazendo parte da campanha de falar todos os dias em todos os lugares sobre o tal filme. Tem gente que tem propensão a ser manipulado, mas se acha inteligente. Continua aà no seu mundinho.
André, muita gente comenta sem ler.
Ele falou de comida. De comportamento. De tradição e invenção. Falou mal da campanha publicitária sobre o filme. Não creio que tenha sido obrigado. E o efeito foi negativo para o filme. Às vezes me pergunto se quem comenta aqui é só assinante ou assinante/comentador, remunerado para manipular discussões.
Tudo uma grande cons piração. Rosa é meio caminho pro vermelho. Daà a grande provocação pra gritaria "nosso acarajé jamais será vermelho". Mas a urdidura vai além: isso iria unir a tur ba ao IPHAN. Ao perceberem a tramóia o engasgo será irreversÃvel.
Kkkkk Boa! Rosa é 50% do vermelho! Que perigo! Logo será comunistaa!
Concordo! Todo rosa é, cientificamente comprovado, 50% vermelho, algo injustificável em tempos que só há preto e branco para muita gente.
Marcão, sem marcação, leia o processo do IPHAN para tombar o modo de fazer do acarajé (como foi feito com o queijo da canastra). Leia nos jornais da época a ba talha das baianas contra o "bolinho de Je sus". Aà sim é possÃvel começar a entender que criticar o bolinho de feijão da Barbie é necessário.
[Ai, ai, ontem mesmo elogiei o "New script sençurofrênico" da phôia, afirmando que ele estava *muito melhor*, mas creio que me enganei. Continua dando cada escorregão que só vendo. Passaram glacê em cima da Herda...]
Hahahah, eu adoro essa definição de "fiscal do fiofó": é pura fiofósofia! Hahaah! Marcão, mas diga lá uma coisa: a pretensão da Tia é proibir a venda? Porque me pareceu estar apenas a rodar a baiana - que, em sendo Baiana, está em seu direito. Mas é meio que nem o papo do DOC e congêneres: se não for feito em Champagne, é um espumante; ou é de Cognac ou é um "destilado de vinho", sacumé? Pô, o purismo da Tia tem precedentes. Eita, que essa Barbie vai dar pruridos: tomara que eu não fique róseo
Quanta nobagem. Até gostava do q vc escrevia. Mas vc ativou o modo paulistano-sabe-tudo. E critica por criticar.
Uai, Luiz, mas argumentemos com o Marcão, que é um BÃpede. Joga fora a criança junto com a água da bacia não.
Tombamento de receitas de comida é uma das coisas mais tolas que existem, principalmente porque seus defensores partem do pressuposto de que a receita já surgiu prontinha, sempre foi daquele jeito e nunca se modificou. É acarajé, pão de queijo, feijoada, cuscuz, churrasco, jeito certo de fazer café ou fritar ovo... Todo mundo quer fiscalizar as comidas alheias. Isso até me tira o apetite. Não ponho ketchup em pizza, mas não me importo com quem faz isso. Deixem o povo cozinhar e comer em paz!
Apoiado! Daqui para frente acarajé só com camarão ROSA! Kkkkkkk
Finalmente o JB wannabe escreveu um texto "top demais“, nas palavras dele mesmo.
Kkkk,boa Marcão!! Camarão rosa!!
Marcao, as baianas estão certas, é muita esculhambação, e muitas adolescentes adoeceram nos anos 90 por não ter um corpo de Barbie, esse filme aà é uma tosquice sem tamanho com muita publicidade paga, que ao menos o acarajé seja protegido do corante rosa, pois o cinema acabou com essa junção de marcas e filmes, é o ultraprocessado versão cinematográfica, não precisa nem ler ou concordar com Adorno para ver que há algo muito redutor e perverso nessas operações de marketing.
Concordo com você. E vai aqui minha sugestão: o turbante da baiana pode também ser cor-de-rosa. Que que tem?
Muito bem, Teresa! Só não poderia ser azul: ia ter Bozolóide Damariano, nova religião fasci-pentecostal, apedrejando Baiana pelaÃ. Hahahahah!
O autor rabugento se esqueceu dessa vez... Acarajé é patrimônio imaterial da humanidade e seu modo de fazer é tombado pelo IPHAN. O bolinho de feijão pode co-existir com todas suas variedade, mas para ser acarajé tem que seguir a receita tombada, pq hoje é o acarabarbie, amanhã volta o acarajé de jesus. cruz credo
Em "Samba Rock", rock é adjetivo q sofreu muita resistência para ser aceito, inventando quando o Samba não era tombado como patrimônio da humanidade. Acarajé da Barbie passa por outro processo: muda o que é tombado em nome do vale-tudo do "empreendedorismo". É uma "ação de marketing" que despreza a história de luta para proteger o acarajé e as baianas da descaracterização como a dona de uma "lanchonete" e não de um tabuleiro de acarajé causa ao criar um bolinho de feijão com anilina.
Virgem SantÃssima, a Margot Robbie não é a bonitinha selvática companheira do Coringa, naqueles filminhos de herói? Jesus da Goiabeira, protegei-nos do acarajé em formato de taco de beisebol! Hahaah!
Você precisa de informar melhor. Patrimônio imaterial não impede que versões sejam feitas, serve só pra que a receita original não se perca. Samba também é patrimônio imaterial tombado, mas quem faz samba rock não está perventendo ou atacando o samba, deu pra perceber a diferença?
excelente! como sempre!
Isso aÃ, cada polêmica que o povo arruma! E eu achei que o prato ficou bonito. Também tenho sugestões para a Drica : começar a vender limonada cor-de-rosa para acompanhar. E ir trabalhar com a roupa da Penélope Charmosa.
Quero só ver cumé que ela vai arrumar sete gângsteres anões! Hahahah!
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